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domingo, 5 de maio de 2013

NOVO LIVRO DO GRANDE JOÃO BARONE


Publicado em 04/05/2013 por Rostand Medeiros
A capa do novo livro de João Barone

João Barone, ou João Alberto Barone Reis e Silva é carioca, torcedor do Fluminense, nascido em 5 de agosto de 1962 e o consagrado baterista da banda Paralamas do Sucesso, junto com Bi Ribeiro e Herbert Vianna.

Além de grande músico, João Barone é um aficionado por assuntos da Segunda Guerra Mundial. Filho de um dos mais de 25 mil pracinhas que lutaram na Itália, afirma que as narrativas das experiências vividas pelo seu pai naquele conflito eram um assunto comum em sua casa. Com o passar do tempo Barone ampliou e aprofundou o conhecimento sobre o tema e agora está lançando o seu segundo livro sobre o maior conflito da história da humanidade. Intitulado 1942 – O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida, já tem lançamentos agendados nas seguintes datas e locais;

Porto Alegre: 9/5, Fnac Barra Shopping, às 19:39hrs;
Curitiba: 13/5, Saraiva Krystal Shopping, às 19:39hrs;
Recife, 16/5, Saraiva Riomar Shopping, às 19:39hrs;
Salvador: 20/5, Saraiva Salvador Shopping, às 19:39hrs;
Rio: 21/5, Livraria da Travessa Shopping Leblon, às 19:39hrs,

Além do lançamento de 1942 – O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida (Nova Fronteira, 288 páginas, R$ 35,90), João possui junto com seu irmão um núcleo de projetos onde estão produzindo um documentário intitulado O Caminho dos Heróis (o segundo que ele produz sobre o Brasil na guerra) e em breve vão realizar uma mini série sobre o assunto, que certamente terá extrema qualidade.

Em 1942 – O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida, João Barone revela e analisa a participação do Brasil no conflito que sangrou o mundo. Dirige sua pesquisa pelo passado do pai e do país para unir dados, curiosidades e histórias emocionantes de uma campanha incrível que muitas vezes o próprio brasileiro desconhece. Em um encontro que tivemos recentemente, o autor me comentou que este seu livro se destinava a apresentar interessantes informações para aqueles que não tem muito conhecimento sobre este assunto e ajudar a diminuir grande parte do desconhecimento existente sobre o tema.


Neste tocante o novo livro de Barone vem bem a calhar, pois a participação da Força Aérea e da Força Expedicionária Brasileira nos campos da Itália, mesmo sendo forças de combate relativamente pequenas, possuí sua importância histórica, onde estes homens e mulheres representaram bem o nosso país, o único entre os Sul-Americanos a ter enviado tropas e lutado na Europa.

Entretanto as mudanças políticas ocorridas no Brasil, principalmente após 1964, fizeram com que muitos se desinteressassem pelo tema e até mesmo desprezassem aqueles que desejavam aprofundar estudos e pesquisas. No passado as pessoas que gostavam deste assunto eram facilmente taxados de belicistas, direitistas, adoradores da ditadura e por aí vai!

Eu moro na cidade Sul-Americana que teve a maior e mais efetiva participação neste conflito e anteriormente percebia claramente que aqui, afora alguns círculos específicos, não havia tanto interesse no debate mais aprofundado em relação ao tema e na produção de materiais informativos. Já no meio acadêmico local era normal uma maior carga de questionamentos por parte dos mestres e quando alunos desejavam seguir pesquisando e produzindo sobre este tema, era normal existir uma certa decepção nos rostos destes.

João ao lado de um caça P-47 da FAB que atuou na Itália

Felizmente nos últimos anos a visão sobre a pesquisa em relação a participação de nosso país na Segunda Guerra Mundial sofreu muitas mudanças. Foram lançados muitos livros, documentários, filmes e criados grupos de pesquisa que lutam pela preservação desta memória. Mesmo sendo questionável a qualidade de muito do que foi produzido, não podemos esquecer que foi bastante aprofundado o conhecimento do conflito humano, dos problemas, anseios e sofrimentos pelo que passaram aqueles mais de 25 mil brasileiros que estiveram na Itália. Através desta mudança se conheceu com maiores detalhes as sagas e dores dos que sofreram os ataques de submarinos nazifascistas, ou perderam parentes nos afundamentos dos navios brasileiros e o papel da Marinha do Brasil no conflito.

Sem dúvida que na história da minha cidade, a Segunda Guerra Mundial é o período no qual Natal sofreu suas maiores e mais acentuadas mudanças em sua demografia, no comportamento de sua gente, na sua cultural, em sua economia e em outras situações. E por aqui ainda existe muita coisa para se pesquisar.

Através dos materiais  sobre a Segunda Guerra Mundial que publiquei no nosso blog Tok de História, um dia recebi uma mensagem do João Barone e a partir daí iniciamos uma série de contatos, que culminou em um proveitoso encontro aqui em Natal, na última oportunidade que os Paralamas do Sucesso tocaram em nossa cidade.

João Barone o autor deste blog, após o último show dos Paralamas do Sucesso na capital potiguar

Conheci uma pessoa muito simples, acessível e me espantou o quanto ele é extremamente conhecedor da história da participação brasileira neste conflito. Pelo devotamento que João Barone dedica ao estudo, atenção e zelo pela pesquisa deste assunto, certamente que seu novo livro 1942 – O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida será um sucesso e terá destaque na minha estante.

Rostand Medeiros
Natal, Rio Grande do Norte

Extraído do blog "Tok de História" do historiógrafo e pesquisador do cangaço: Rostand Medeiros









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