Por João Paulo
João Paulo à
direita, Vasko vasconcelos e confrades da ALAS, AGL, AEL, ALLE e ADL
A instalação
da nossa Academia Dorense de Letras, dada ontem pela manhã, acabou se
transformando num grande encontro acadêmico, pois, lá estavam representadas
todas as arcádias sergipanas. Foi um bonito momento de unidade entre a Academia
Sergipana de Letras e as arcádias municipais (Dorense - ADL, Lagartense - ALL,
Laranjeirense - ALLE, Estanciana - AEL, Itabaianense - AIL, Gloriense - AGL,
Tobiense - ATLAS) e também a regional (Academia de Letras do Amplo Sertão
Sergipano - ALAS). Afinal, elas convergem para um mesmo objetivo: fomentar a
arte literária entre as comunidades nas quais estão inseridas.
Ao final do
evento, pude dialogar com alguns dos confrades e este objetivo comum foi o
assunto mais comentado. O
presidente da ALAS, professor Vasko, representou todas as arcádias interioranas
na mesa de honra daquela solenidade e ministrou algumas palavras que, pela sua
representatividade solicitei a permissão para compartilhá-las aqui.
"Onde
quer que esteja, Pero Novais de Sampaio que no início do século XVII fundou o
lugarejo que seria denominado Enforcados, está muito feliz por este momento.
Nem imaginava ele, naquela quarta-feira, 4 de outubro de 1606, que nas duas
léguas de terras doadas pelo capitão-mor Nicolau Felipe de Vasconcelos,
brotaria um polo de desenvolvimento não apenas comercial, mas sobretudo
cultural. Graças à
sabedoria de um missionário, Enforcados, no início do século XIX, passou a
chamar-se Nossa Senhora das Dores, nome que conserva até hoje. Exatos 34.199
dias. Este foi o tempo transcorrido de 23 de outubro de 1920, elevação à
categoria de cidade de Nossa Senhora das Dores; até hoje, 11 de junho de 2014,
dia da glorificação literária do município. Tal como quem
espera um Messias Prometido, a população desta comuna aguardou pacientemente
todos esses dias, para presenciar a instalação da ADL – Academia Dorense de
Letras.
Não. Não é a
primeira. Também não será a última a ser implantada no interior de Sergipe;
mas, por enquanto, é a nossa querida irmã caçula. Outras virão, porque, como
vulgarmente se diz, a “fila tem que andar”.
Em breves
dias, esta província do Cacique Serigy assistirá ao despontar do primeiro
sodalício literário de âmbito regional no Estado e quiçá no Brasil. Virá em
missão de paz, com o escopo de colaborar com o trabalho já brilhantemente
desenvolvido pelas coirmãs municipais e estadual. Refiro-me à
ALAS – Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano que engloba 12 (doze)
municípios criteriosamente eleitos para comporem o mapa literário do Alto e
Médio Sertão desta unidade federativa. Nós, alanos,
Leunira Batista Santos Sousa, Edivan de Jesus Santos e este que lhes dirige a
palavra, representando todos os outros confrades e confreiras do conglomerado
acadêmico de Sergipe que, pelos mais diversos e justos motivos, não puderam
comparecer a esta solenidade; prestamos as mais sinceras homenagens à vizinha
coirmã, desejando-lhe, e aos seus membros, o mais retumbante sucesso. Obrigado."
Palavras de Vasko Vasconcelos
João Paulo
Nossa Senhora
das Dores
Sergipe
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