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terça-feira, 25 de novembro de 2014

GPEC EM BUSCA DOS VESTÍGIOS DO CANGAÇO


No dia 18 de Setembro de 2014, viajei de João Pessoa-PB, com os amigos e companheiros do nosso grupo, Narciso Dias e Jair Tavares, tendo como destino a cidade de Floresta-PE. 


Um dos objetivos principais dessa incursão aos sertões do Moxotó e do Pajeú pernambucano era justamente visitar a emblemática Fazenda Poço do Ferro do lendário Coronel Ângelo da Gia. 


Por corruptela Anjo da Gia. Localizada a uns 12 km após Ibimirim-PE na PE 360 que dá acesso à cidade de Floresta-PE.


Ao chegarmos na porteira da fazenda, àquela sensação palpitante de está pisando no solo de um dos locais onde se deu um dos episódios mais relevantes e controversos na história do cangaço. 


A morte por acidente com arma de fogo do irmão primogênito e braço direito do já Rei do Cangaço, aquele que exercia com maestria a tática letal da retaguarda, o Antônio Ferreira. 

Local onde provavelmente ocorreu a morte do cangaceiro Antônio Ferreira.

Foi um "sucesso", na linguagem cultural do sertanejo. Fato protagonizado pelo cangaceiro Luiz Pedro do Retiro. 


Os primeiros contatos com os moradores da fazenda foram frutíferos. Povo simples, humilde e bastante solícito A casa grande que pertenceu ao coronel Anjo da Gia já não existe mais. 


Em conversa com moradores, fomos informados que a casa onde ocorreu o episódio que vitimou Antônio Ferreira, ficava a uns 300 metros no sentido sul. 


Ao chegarmos ao local indicado, o Sr. João muito cordato, afirmou que residia há muitos anos naquele local e prontificou-se a nos levar até a cova onde o irmão de Lampião, o Antônio Ferreira estava enterrado. 


Seguimos em fila indiana o Sr. João, seus filhos e o cachorro, encantados com a presença de pessoas estranhas ao seu cotidiano. 


Seguimos a comitiva em caminhar acelerado numa caatinga rala e solo bastante pedregoso, por uns trezentos metros até chegarmos ao local tão esperado. 



Foi muito gratificante para nós que estudamos e temos o prazer em desvendar e garimpar os locais que são marcos na história do cangaço.



Estávamos ali, diante da cova de um dos cangaceiros de maior destaque na fase primeira do cangaço Lampiônico. 



Fiquei pensando: "são raras as visitas a essa cova" Tudo era inédito para nós naquela hora escaldante do meio dia.Ficaram muitas lembranças e boas fotografias da ribeira do Moxotó.

Fonte: facebook
Página: Jorge Remígio

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

3 comentários:

  1. Anônimo15:56:00

    Pois é amigo Mendes, gostei das fotografias tiradas pelo pesquisador Jorge Remígio, quando em visita ao local onde foi morto o irmão do Rei do cangaço - Antonio Ferreira.
    Parabéns para esses companheiros que se dedicam à importante pesquisa de campo. É um trabalho que contribui em muito para a pesquisa bibliográfica.
    Grato,
    Antonio Oliveira - Serrinha

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  2. Parece que a máquina fotográfica é de boa qualidade. Ótimas fotos, e o artigo foi muito bem elaborado.

    José Mendes Pereira

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  3. Anônimo17:48:00

    Certamente pesquisador Mendes, além de uma boa máquina, estava ali um excelente fotógrafo. Não é meu caso; sou um desastre como fotógrafo. Certa feita, fotografando um pessoal, em vez de aparecer na foto a figura focalizada, apareceram meus pés, logo que eu (o fotógrafo) estava sentado. Outra vez fotografei e mandei revelar; apareceu um corpo sem a cabeça. AÍ FICA DIFÍCIL PARA O FOTÓGRAFO!
    Antonio Oliveira

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