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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

JOSUÉ DE CASTRO E AS FERIDAS ABERTAS QUE OS PODEROSOS INSISTEM EM NÃO CURAR – Parte 3


Por José Romero Araújo Cardoso – UERN - Mossoró - RN e Benedito Vasconcelos Mendes - UERN - Mossoró - RN

Como Josué de Castro e suas idéias eram temidos pelos militares está traduzido no verdadeiro esquema de segurança montado pelos órgãos de repressão quando do seu enterro no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Acredito que a família cometeu um grave erro, pois Josué de Castro deveria ter sido sepultado na França, aumentando, dessa forma, o grau de culpa da Ditadura Militar no que diz respeito à maneira medíocre como essa infame estrutura de governo instalado no Brasil, a partir de 1964, estendendo-se até 1985, tratou o mais importante brasileiro do século XX. Os militares o levaram à morte em razão do amor e do compromisso que tinha com os excluídos do Brasil e do mundo, por não permitirem que ele sentisse o cheiro da pobreza do Brasil e, principalmente, dos mangues do Capiberibe, em Recife, Estado de Pernambuco, sua cidade natal, assim como do povo que ele acompanhou em sua infância pobre, que nos mangues busca o sustento, estando aí a razão original do despertar das lutas e das idéias desse espetacular homem de Ciência, cuja projeção e reconhecimento se revelaram espetaculares, a nível global, mas que se tornou vítima da infâmia e da mediocridadede uma parcela intransigente e conservadora da espécie humana, capaz de tudo para garantir privilégios.

Desconhecido da maioria das gerações presentes, Josué Apolônio de Castro, gradativamente, rompe o casulo que o ostracismo perverso dos militares determinou no ensejo do verdadeiro complô estruturado com o objetivo de alijá-lo da memória nacional.

Reconhecer a importância da clarividência disseminada pelas obras e pelas lutas desse grande brasileiro significa referendar a necessidade de intervir no modelo, tornando-o humano e menos fomentador de contrastes aviltantes entre as classes sociais.

Josué de Castro foi um profeta das Ciências Sociais no planeta. Quando da publicação de clássico intitulado “Geografia da Fome” no ano de 1946, lançado imediatamente pós-segunda grande guerra, um dos mais importantes livros de sua extensa produção, foi traduzido em vinte e cinco idiomas, demonstrando a importância da análise efetivada pelo consciente pernambucano.

A regionalização brasileira enfatizada em “Geografia da Fome” destacou a existência de cinco áreas com características singulares no que diz respeito aos aspectos nutricionais: A amazônica, o nordeste açucareiro, o sertão, o centro e o sul.

Josué de Castro inovou ao inserir perspectivas analíticas diferenciadoras da produção científica em voga, contestando as previsões apocalípticas de Malthus e denunciando a concentração da terra no Brasil. Provou que em 1946 havia condições concretas de alimentar a multidão de famintos se houvesse prioridade para a agricultura familiar.

Os livros “Geografia da Fome” e “Geopolítica da Fome”, publicado no ano de 1951, renderam importantes prêmios internacionais a Josué de Castro. A luta em prol da paz fez com que o renomado cientista nacional fosse indicado duas vezes para o prêmio Nobel destinado a esta categoria. Josué de Castro foi indicado ainda para concorrer ao Nobel de medicina em razão dos seus estudos sobre a nutrição no planeta. Infelizmente não foi contemplado em nenhum dos setores.

Pela publicação da “Geografia da Fome”, Josué de Castro recebeu o prêmio Roosevelt da Academia de Ciências dos EUA e em razão de sua luta sem trégua por um mundo sem guerras, pela criteriosa ênfase ao pacifismo, recebeu o prêmio internacional da paz.

Nos dias de hoje, cerca de 16 milhões de pessoas, de brasileiros, vivem abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo com menos de setenta reais por mês. Caso as pregações de Josué de Castro tivessem sido colocadas em prática há mais tempo a situação desumana vivida por esses seres humanos, gente como a gente, não estaria tão grave, não obstante no presente estar havendo certo alento no que diz respeito à importância de determinadas políticas públicas que visam erradicar a fome e a pobreza crônica no Brasil, embora ainda primem pelo mero assistencialismo, pois a geração de emprego e renda é absolutamente necessária a fim de combater esses males sociais.

Eficaz distribuição de terras como devido implemento às condições necessárias a fim de fixar o homem no campo ainda não foram concretizadas. O latifúndio e a ganância dos poderosos ainda perduram na atualidade, imperando as exigências do agrobusiness a fim de garantir as impecáveis exigências do mercado externo, reeditando a essência do pacto colonial que viabilizou o sistema de plantação.

Mais de 50% dos milhões de miseráveis brasileiros se concentram no nordeste brasileiro no qual nasceu Josué de Castro. Não mudou nada desde a publicação da “Geografia da Fome”, ou seja, a porção rica e privilegiada do espaço geográfico nacional encontra-se impecavelmente estruturado, não obstante haver pobreza a mais do que quando do lançamento do célebre livro, em razão do avanço da urbanização motivada principalmente pela industrialização tardia e dependente que começou a ser definida quando do governo entreguista de JK.

As denúncias esboçadas por Josué de Castro há sessenta e cinco anos ainda não suscitou correção das distorções aviltantes que fazem da sociedade brasileira uma das que mais se destaca pela concentração abusiva de renda que se responsabiliza pela exponência da fome e da miséria absurdas em território nacional.

O projeto de extensão intitulado “Discutindo a importância da atualidade do pensamento de Josué de Castro em Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Mossoró” foi iniciado no primeiro bimestre de 2008. Buscamos marcar o centenário de nascimento de Josué de Castro, ocorrido em cinco de setembro de 2008, disseminando informações sobre suas idéias e perspectivas para os problemas sociais que afligem consideravelmente o planeta nos dias de hoje.

O que motivou a elaborar esse projeto de extensão foi a constatação que Josué de Castro ainda é desconhecido da grande maioria, pois as imposições da ditadura militar no que diz respeito á necessidade, para os militares e para os donos do poder, de apagá-lo da memória nacional ainda tem sua vigência. Outro forte motivo para termos elaborado este projeto de extensão encontra-se na constatação de que a fome se intensificou extraordinariamente, cumprindo as profecias que Josué de Castro fez há mais de 40 anos. Além do mais, nunca foi preciso tanto que a paz, outro importante pilar do pensamento do cientista brasileiro, esteja presente em nosso cotidiano.

À frente desse projeto de extensão estão dois professores, lotados no Departamento de Geografia do Campus Central da UERN: Prof. Ms. José Romero Araújo Cardoso, coordenador, e Prof. Dr. Benedito Vasconcelos Mendes, subcoordenador. A UERN apóia o projeto através da institucionalização do mesmo, via Departamento de Geografia.

Os alunos demonstram bastante interesse, pois se identificam de imediato com as defesas de Josué de Castro, bem como com a vida dele, pois Josué teve uma infância pobre, bem humilde, com muito esforço chegou à posição desfrutada na década de cinqüenta e de sessenta, quando se tornou uma das mais importantes personalidades do planeta. Levamos o exemplo dele para as salas de aula do ensino fundamental das Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Mossoró, como forma de motivar os alunos a nunca desistir dos estudos, a seguirem os passos de Josué de Castro, pois ele superou a pobreza através da educação e da cultura.

Pretendemos assistir todas as Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Mossoró, primeiro na zona urbana e depois na zona rural. Depois levaremos o projeto de extensão intitulado “Discutindo a importância da atualidade do pensamento de Josué de Castro em Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Mossoró” para outros municípios da região.

Josué de Castro parece que ainda é um tema proibido. O trabalho que a ditadura fez no sentido de ocultar o nome desse grande cientista e suas idéias ainda tem sua vigência. Timidamente a mídia abre pequenos espaços para expor a importância desse grande brasileiro, mas as iniciativas ainda soam restritas, por isso Josué de castro e suas defesas se constituem em informações quase inéditas para a maioria dos professores das escolas públicas municipais e estaduais que assistimos até o presente momento.

As principais idéias de Josué de Castro são que a fome é um produto de estruturas defeituosas, fabricada pelo homem contra o próprio homem, e que somente com amor e solidariedade poderemos superar os contrastes. Outra pedra angular do pensamento de Josué de Castro é que a paz é condição sine qua nonpara extinguir o drama da fome. Josué de Castro defendia que a segurança social é mais importante do que a segurança nacional baseada em armas, pregando a contenção imediata do armamentismo que exige bilhões e bilhões e que o montante resultante dessa poupança fosse investido em alimentação, saúde, educação, etc., na segurança social. Devido esta defesa intransigente da segurança social, a ditadura militar elegeu Josué de castro inimigo público número um, tornando-o persona non grata, pois ele morreu de saudades do Brasil quando do exílio na França.

Em primeiro lugar notamos que há nítida motivação, constatada através das fotografias da aplicação do projeto, em seguida a contribuição encontra-se no despertar de novas consciências acerca dos problemas nacionais, pois a essência do pensamento de Josué de Castro é mais atual do que nunca.

Para a formação desses jovens, o exemplo de Josué de Castro é importantíssimo, tendo em vista que ele proveio da mesma classe do público-alvo assistido. Poderíamos, em verdade, passar tempo considerável elencado a série de contribuições propiciada pelo projeto de extensão intitulado “Discutindo a importância da atualidade do pensamento de Josué de Castro em Escolas Públicas Municipais e Estaduais de Mossoró”, mas em linhas gerais podemos afirmar que viabilizar a descoberta das contradições da sociedade e a ênfase à identidade são efetivas contribuições para o jovem brasileiro, sobretudo quando impressionante crise de valores assola a juventude de hoje, principalmente no que diz respeito à apatia para a importância da educação e da cultura como molas propulsoras das transformações.

No ensejo das comemorações referentes ao centenário de nascimento do cientista Josué de Castro, cuja luta concentrou-se no estudo de proposta sobre o problema da fome e na defesa da importância da paz, propusemos extensão de conhecimentos sobre o importante teórico nacional para alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais de Mossoró - RN, cumprindo 50% da proposta contida no projeto extensionista.

Marca o objetivo desse projeto de extensão dinamizar conhecimentos sobre Josué de Castro e suas propostas de cidadania para docentes e discentes do ensino fundamental de escolas públicas municipais mossoroenses.

A metodologia constou de exposição sobre a vida, obras, lutas, defesas e agruras de Josué de Castro, exibição de vídeo-documentário por título Josué de Castro: Cidadão do Mundo, dirigido pelo cineasta Sílvio Tendler, debates e solicitação de redações sobre o tema abordado, com ênfase à atualidade do problema da fome.

Sete escolas municipais foram visitadas na primeira etapa do projeto extensionista, cujos discentes do ensino fundamental produziram ao todo 156 textos dissertativos sobre a temática abordada, sendo que no Colégio Evangélico Leôncio José de Santana, cuja visita da equipe ocorreu no dia 27 de maio de 2008, os alunos, em um total de 65 presentes, entregaram 8 redações, sendo 100% do 9º ano. Na Escola Municipal Ronald Pinheiro Neo Júnior, cuja visita da equipe ocorreu no dia 03 de junho de 2008 os alunos, em um total de 80 presentes, entregaram 18 redações, sendo 12 do 5ºano (66,6%), 1 do 6º ano (5,5%), 2 do 7º ano (11,1%) e 3 do 8º ano (16,6%). Na Escola Municipal Dinarte Mariz, cuja visita da equipe ocorreu no dia 17 de junho de 2008, os alunos, em um total de 75 presentes, entregaram 6 redações, todas do 4º ano. Na Escola Municipal Francisco de Assis Batista, cuja visita da equipe ocorreu no dia 24 de junho de 2008, os alunos, em um total de 84 presentes, entregaram 42 redações, sendo 21 do 6º ano (50%), 10 do 7º ano (23,8%), 11 do 9º ano (26,1%) e 3 do 8º ano (16,6%). Na Escola Municipal Castro Alves, cuja visita da equipe ocorreu no dia 10 de junho de 2008, os alunos, em um total de 45 presentes, entregaram 26 redações, sendo 6 do 3º ano (23%), 4 do 4º ano (15,3%) e 16 do 5º ano (61,5%). Na Escola Municipal Joaquim Felício de Moura, cuja visita da equipe ocorreu no dia 08 de julho de 2008, os alunos, em um total de 96 presentes, entregaram 56 redações, sendo 22 do 5º ano (39,2%), 5 do 6º ano (8,9%), 8 do 7º ano (14,2%) e 21 do 9º ano (37,5%). Nenhum discente da Escola Municipal José Benjamin, cuja visita da equipe ocorreu no dia 22 de julho de 2008, entregou redação. Não obstante a ausência de textos produzidos na Escola Municipal José Benjamin foi relevante o resultado obtido na primeira etapa do nosso projeto de extensão, tendo em vista que constatamos empiricamente a acolhida às informações transmitidas ao longo da concretização dos trabalhos, inéditas para a maioria do público-alvo, personificada na demonstração de interesse dos discentes através da elaboração de redações sobre o tema enfocado.

Na segunda etapa do projeto de extensão sobre a importância e a atualidade do pensamento de Josué de Castro, foram visitadas quatro escolas públicas estaduais, pois em razão da greve deflagrada recentemente ficou impossibilitado de contemplar todas as unidades educacionais selecionadas. Na Escola Estadual Moreira Dias, cuja visita da equipe ocorreu no dia 04 de novembro de 2008, os alunos em um total de 62 presentes, todos do 7ºano, produziram 27 redações, ou seja, apenas 43,5% dos presentes. Na Escola Estadual Monsenhor Raimundo Gurgel, cuja visita da equipe ocorreu no dia 11 de novembro de 2008, registrou-se a presença de 69 alunos, os quais produziram 69 redações, ou seja, 81,5%, todos do 6º ano. Na Escola Estadual Santa Terezinha, cuja visita da equipe ocorreu no dia 18 de novembro de 2008, estiveram presentes 58 alunos, os quais produziram 58 redações, perfazendo um percentual de 100% dos presentes que entregaram redações, sendo 30 do 7º ano ( 51,7%) e 28 do 8º ano (48,3%). Na Escola Estadual Padre Sátyro, cuja visita da equipe ocorreu no dia 25 de novembro de 2008, os alunos, em um total de 53 presentes, produziram 19 redações, ou seja, apenas 35,8% dos presentes, sendo 8 do 5º ano ( 42,1%), 5 do 4º ano ( 26,3%) e 6 do 3º ano (31,6%).

As Escolas Estaduais Onzieme Rosado Fernandes Maia, Paulo Freire e Sólon Moura ficaram para ser contempladas na próxima etapa do projeto de extensão em que se discute a importância e a atualidade do pensamento de Josué de Castro em escolas públicas municipais e estaduais do município de Mossoró/RN. Devido a impedimento em razão da greve docente da rede estadual de ensino do Estado do Rio Grande do Norte, deflagrada no início do mês de março de 2008, apenas 78,5% das escolas contempladas puderam ser visitadas, embora na rede municipal 100% das unidades de ensino foram visitadas e na rede estadual 57,1% puderam ser assistidas pela equipe que faz projeto de extensão sobre Josué de Castro, o qual se encontra inserido em pauta de trabalho docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

CARDOSO, José Romero Araújo; MENDES, Benedito Vasconcelos. “Discutindo a Importância da Atualidade do Pensamento de Josué de Castro em Escolas das Redes Estadual e Municipal de Ensino do Município de Mossoró - Estado do Rio Grande do Norte”.Mossoró/RN, PROEX/UERN, 2008 (Projeto de Extensão)
CASTRO, Anna Maria de (org.). Fome:um tema proibido - últimos escritos de Josué de Castro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003
CASTRO, Josué Apolônio de. Geografia da Fome – O dilema brasileiro – Pão ou Aço. 10 ed. Revista. Rio de Janeiro: Edições Antares, 1984
_____. Geopolítica da Fome – Ensaio sobre os problemas de alimentação e de população no mundo. 4 ed. Revista e aumentada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1957, vol. 1 e 2
____. O livro negro da fome. São Paulo: Editora Brasiliense, 1957.
_____. Ensaios de Geografia Humana. São Paulo: Editora Brasiliense, 1957
_____. Ensaios de Biologia Social. São Paulo: Editora Brasiliense, 1957
_____. Homens e Caranguejos. Porto: Editora. Brasília, 1967
MENEZES, Francisco R. de Sá. Josué de Castro: Por um mundo sem fome. São Paulo: Mercado Cultural, 2004. 120p. il. (Projeto Memória, 8)
CASTRO, Josué de. Disponível em .< http://www.josuedecastro.org.br/jc/jc.html.> . Acesso em 22 de janeiro de 2013
"Geografia da Fome", de Josué de Castro, faz 60 anos. Disponível em <http://www.fomezero.gov.br/noticias/geografia-da-fome-de-josue-de-castro-faz-quarenta-anos.> Acesso em 22 de janeiro de 2013
TENDLER, Sílvio. Josué de Castro - Cidadão do Mundo.[Vídeo–documentário]. Rio de Janeiro: Bárbaras Produções, 1996

JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO

Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB-1996) e em Organização de Arquivos (UFPB - 1997). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2002). Atualmente é professor adjunto IV do Departamento de Geografia/DGE da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais/FAFIC da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase à Geografia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: ambientalismo, nordeste, temas regionais. Espeleologia é tema presente em pesquisas. Contato: romero.cardoso@gmail.com.

BENEDITO VASCONCELOS MENDES

Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Ceará (1969), Mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1975) e Doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade de São Paulo (1980). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.Ex-presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), ex-chefe geral da EMBRAPA MEIO NORTE, em Teresina-PI, ex-presidente da Fundação de Pesquisa Guimarães Duque e atual Superintendente Federal de Agricultura no Estado do Rio Grande do Norte. Publicou vários livros sobre o desenvolvimento regional, entre eles: Alternativas tecnológicas para a agropecuária do Semi-Árido (Ed. Nobel, São Paulo), Plantas e animais para o Nordeste (Ed. Globo, Rio de Janeiro) e Biodiversidade e desenvolvimento sustentável do Semiárido (editado pela SEMACE, Fortaleza-CE).

CONTINUA...

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