Material do acervo do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros
O Exército
Vermelho conquista Berlim: fim da Segunda Guerra na Europa – CLIQUE NAS FOTOS
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Em meio as
muitas tensões provocadas pela crise na Ucrânia, surge esta nova questão
envolvendo a história da Segunda Guerra Mundial.
Os intentos de
reescrever a história da Segunda Guerra Mundial se tornam mais fortes hoje no
mundo, denunciou o vice-ministro russo das Relações Exteriores Vassili Natenya
depois de uma visita de dois dias a Cuba na última semana.
As manobras
para revisar a história da Segunda Guerra e seus resultados estão sendo feitas
há muito tempo, declarou o vice-ministro à agência Prensa Latina.
Agora se busca
tergiversar as decisões do Tribunal de Nuremberg que definiu claramente quem
foram os libertadores quem foram os criminosos na conflagração mundial,
destacou.
Uma das mentiras mais claras consiste em equiparar o nível de responsabilidade da Alemanha com o da União Soviética ao deflagrar a Segunda Guerra Mundial, sublinhou o diplomata, que viajou a Cuba para participar em consultas entre as duas chancelarias em formato ampliado.
Militares
russos e americanos em uma base aérea russa. Aliados por pouco tempo e inimigos
por décadas.
Ademais,
tenta-se diminuir o papel do povo soviético na vitória durante a Segunda Guerra
Mundial, que deu aos povos da Europa a possibilidade de eliminar o horror
fascista, afirmou.
Alguns
políticos chegaram a afirmar que a citada vitória levou as nações europeias à
subjugação, em vez de libertá-las, o que é uma barbaridade, expressou.
A correta
educação das novas gerações não pode ser em absoluto subestimada, advertiu.
Nós e os
países que compartilham nossas posições vamos fazer todo o possível para que o
ocorrido na Grande Guerra Patriótica, seus heróis e mártires nunca sejam
esquecidos, declarou Netenya.
Funcionários
do governo polonês consideraram em um recente ato em homenagem às vítimas do
Holacausto que os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz foram
libertados pelo exército ucraniano.
Na realidade,
o primeiro exército ucraniano era integrado por militares russos, bielorrussos,
armênios, quirguises, tajiques e também ucranianos que faziam parte do Exército
Vermelho soviético.
Esses
problemas envolvendo a memória da Segunda Guerra Mundial não são novos,
principalmente no Leste Europeu. Em 2009, na cidade polonesa de Gdansk, durante
a cerimônia que lembrou o momento exato dos 70 anos do início da Segunda Guerra
Mundial, muito mal estar ocorreu entre autoridades polonesas e russas.
Na época a
Rússia e seus ex-aliados do Leste Europeu estavam em atrito por causa do papel
exercido em 1939 pelo então ditador soviético Josef Stalin, cujo acordo com a
Alemanha nazista permitiu a invasão da Polônia e o início da guerra. Enquanto
os russos se orgulham profundamente da sua vitória sobre as forças de Adolf
Hitler em 1945, os poloneses, bálticos e outros dizem que Stálin também foi
diretamente responsável pelo início da guerra, ao dividir a Polônia com Hitler
e anexar os países bálticos. As acusações russas criaram terrível
mal-estar na Polônia e fizeram com que alguns historiadores acusassem Moscou de
tentar ofuscar os atos que lembravam o começo da guerra.
Militares
russos durante a Segunda Guerra Mundial.
A Polônia foi
uma das grandes vítimas da guerra, perdendo 20% de sua população, com a morte
de aproximadamente seis milhões de habitantes, a metade deles judeus. O país queria
que Moscou se desculpasse pela decisão de Stalin de matar todo um batalhão
polonês em Katyn em 1940. Durante décadas, os russos atribuíram essas mortes
aos nazistas, só admitindo a responsabilidade de Stalin após o fim do regime
soviético.
FONTE: Prensa
Latina – http://www.forte.jor.br/2015/02/10/russia-denuncia-tentativa-de-revisar-historia-da-segunda-guerra/
http://tokdehistoria.com.br/2015/02/12/russia-denuncia-tentativa-de-revisar-a-segunda-guerra-mundial/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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