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sexta-feira, 24 de julho de 2015

CANGACEIRA DULCE: NOS CAMPOS DE TUA INFÂNCIA.

Por João de Sousa Lima 

Dia chuvoso, ontem, dia 23 de julho de 2015, saímos de Paulo Afonso com destino a Piranhas; no carro, eu, Nely, Josué, Tião Ruas e Marta, filha de Dulce, seguimos viagem para nos encontrarmos com Patrícia Brasil (secretária de turismo) e Jaqueline Rodrigues (diretora de cultura).

Nely, "Lampião" e Marta
     
A verdadeira missão seria levar Marta para conhecer o local onde nasceu sua mãe, a cangaceira Dulce.


Embarcamos e seguimos rio abaixo, chuva fina banhando todos. Nely brigando contra as marolas quase arrancou os ferros que apoiavam a cobertura do barco.


Chegamos à fazenda Jirimum, reduto do coronel Sinhô Correia.

o coronel Sinhô Correia era padrinho da cangaceira Dulce e em uma de suas casas Dulce nasceu, cresceu  e seguiu para o cangaço.

Marta, Tião Ruas e Josué
      
Visitamos as duas casas onde a história cita que Lampião e o coronel Sinhô Correia jogaram baralho.

Casa de Sinhô Correia

Depois da visita a casa grande da sede nos dirigimos a margem do rio onde se encontram os escombros da casa onde Dulce nasceu.

Nely, Jaqueline, João de Sousa Lima, Marta e Josué

Entre lágrimas e olhares atentos Marta pisou as terras onde sua mãe foi tão feliz e de onde guarda tantas boas lembranças.


Percorremos os campos da infância de Dulce e compartilhamos da emoção de sua filha Marta.

Às margens do Rio São Francisco, em uma manhã chuvosa, a infância de uma mulher foi relembrada, de cujas terras ela hoje aos 92 anos de idade sente saudades.


Nos escombros barrentos de adobes quebrados a história eterna dessa última guerreira do cangaço.

Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima administrador do blog: 

http://www.joaodesousalima.blogspot.com.br/2015/07/cangaceira-dulce-nos-campos-de-tua.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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