Por João de Sousa Lima
Dia chuvoso, ontem, dia 23 de julho de 2015, saímos de Paulo Afonso com destino
a Piranhas; no carro, eu, Nely, Josué, Tião Ruas e Marta, filha de Dulce, seguimos viagem
para nos encontrarmos com Patrícia Brasil (secretária de turismo) e Jaqueline
Rodrigues (diretora de cultura).
Nely,
"Lampião" e Marta
A verdadeira missão seria levar Marta para conhecer o
local onde nasceu sua mãe, a cangaceira Dulce.
Embarcamos e seguimos rio abaixo, chuva fina banhando todos.
Nely brigando contra as marolas quase arrancou os ferros que apoiavam a
cobertura do barco.
Chegamos à fazenda Jirimum, reduto do coronel Sinhô Correia.
o coronel Sinhô Correia era padrinho da cangaceira Dulce e em uma de suas casas
Dulce nasceu, cresceu e seguiu para o cangaço.
Marta,
Tião Ruas e Josué
Visitamos as duas casas onde a história cita que
Lampião e o coronel Sinhô Correia jogaram baralho.
Casa de Sinhô Correia
Depois da visita a casa grande da sede nos dirigimos a margem do rio onde se
encontram os escombros da casa onde Dulce nasceu.
Nely,
Jaqueline, João de Sousa Lima, Marta e Josué
Entre lágrimas e olhares atentos Marta pisou as terras onde sua mãe foi tão
feliz e de onde guarda tantas boas lembranças.
Percorremos os campos da infância de Dulce e compartilhamos da emoção de sua
filha Marta.
Às margens do Rio São Francisco, em uma manhã chuvosa, a infância de uma mulher
foi relembrada, de cujas terras ela hoje aos 92 anos de idade sente saudades.
Nos escombros barrentos de adobes quebrados a história eterna dessa última
guerreira do cangaço.
Enviado pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima administrador do blog:
http://www.joaodesousalima.blogspot.com.br/2015/07/cangaceira-dulce-nos-campos-de-tua.html
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