Por Paulo Coethe
Confira
reportagem sobre a entrada das mulheres no cangaço, publicada em 1966 no Diário
de Pernambuco, em http://diariode.pe/bya1
"Quando,
em 1926, o então capitão Virgulino desceu do Juazeiro do Padre Cícero, mais de
20 mulheres acompanhavam os bandoleiros. Agora o Rei do Cangaço tinha sua
rainha".
ADENDO
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Lembrando ao leitor que Maria Bonita só entrou para o cangaço no final do ano de 1929.
Há 50 anos, o
repórter Severino Barbosa publicava no Diário de Pernambuco um longo texto
sobre a entrada das mulheres no cangaço, destacando o papel de Maria Déa, a
baiana da Fazenda Malhada do Caiçara, em Jeremoabo (terras hoje pertencentes ao
município de Paulo Afonso), que enfeitiçou o pernambucano de Serra Talhada.
Tornou-se a
rainha de um Sertão violento até cair junto com o companheiro no dia 28 de
julho de 1938, na Grota de Angico, em Poço Redondo, Sergipe. A relação de 12 anos gerou uma filha - criada em segurança à distância - e ferimentos.
ADENDO
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A relação amorosa de Maria Bonita com Lampião durou apenas um pouco mais de 8 anos, e não 12 anos.
Num ataque de
Lampião à Vila Serrinha, interior de Sergipe, Maria Bonita foi baleada na
perna. Saiu do local da luta nas costas de Virgulino, dentes cerrados para não
gemer.
Imortalizada
nas imagens de Benjamin Abrahão, o sírio destemido que fez fotos e filmes com o
casal posando com cachorros, jornais e armas, Maria Bonita personificou a
presença feminina no cangaço. Outras sofreram tanto como ela, vivendo na
caatinga, a morte como ameaça constante.
O texto de
Severino Barbosa lembra outras cangaceiras e usa o recurso da poesia de cordel
para pontuar uma história fabulosa, registrada desde o início pelo Diário de
Pernambuco. Como o repórter destaca quase no final: "É o amor vivido nas
matas cheias de espinho do Nordeste".
Crédito: Benjamin
Abrahão
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/diretodaredacao/2016/02/26/a-princesa-encantada-que-lampiao-encontrou/
Fonte II: facebook
Página: Djalma Albuquerque
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