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sábado, 27 de fevereiro de 2016

ZÉ BAIANO ESPALHA A MORTE E O TERROR NO ESTADO DE SERGIPE NO ANO DE 1936.


Atribui-se também a Zé Baiano a morte de seis pessoas naquele mesmo ano, na fazenda Bom dos Aires (Buenos Aires). Ele costumava pedir dinheiro a Dominguinho de Vito, dono da fazenda Boa Vista, vizinha da Chafardona, ao poente de Monte Alegre.

Certo dia, ele mandou Dominguinho fazer umas compras, porém não lhe deu o dinheiro. Dominguinho foi levar as compras. Cansado de ser explorado pelo bandido, no mesmo dia ele informou à polícia o local do coito e ainda serviu de guia à tropa. Porém Zé Baiano, assim que recebeu as encomendas, mudou de local. Quando a polícia chegou, o lugar estava limpo.

Os cangaceiros estavam acoitados perto e viram tudo. Jurado de morte, Dominguinho fugiu para Itabaiana. Zé Baiano vingou-se na família do coiteiro.

O pai de Dominguinho, o velho Vito, dono da fazenda Bom dos Aires, nas imediações da Lagoa do Roçado, foi pego na roça. Os cangaceiros mataram o velho Vito, quatro filhos e um genro.

Conta-se que no caminho de casa o chapéu do velho caiu com o vento e ele queria pegá-lo. O cangaceiro disse: “Dexe aí. Você nun vai mais pricisá de chapéu”.

Fonte: Livro “Lampião – A raposa das caatingas” de José Bezerra Lima Irmão.

Transcrição: Geraldo Antônio de Sousa Júnior (Administrador)
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior - 
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Grupo: O Cangaço

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