Por Geraldo Júnior
Muito
utilizado por policiais e cangaceiros durante a época do cangaço.
Os punhais, ao
contrário do que muitos pensam, não era uma arma destinada ao corte e sim a
perfuração. Geralmente eram introduzidos em diagonal nas vítimas através da
fossa clavicular “Saboneteira”, causando a perfuração de vários órgãos internos
e ocasionando hemorragia.
Geralmente
ornamentados com ouro e outras pedrarias o punhal se tornou um dos símbolos de
ostentação dos cangaceiros que faziam questão de exibir a peça e conduzir preso
ao cinto em frente ao corpo.
Ser sangrado
significava uma humilhação tanto para a vítima quanto para sua família, já que
tal prática no Sertão do Nordeste era e ainda é normalmente aplicada no abate
de animais (Porcos / Cabritos, etc...).
Os punhais
variavam em relação a modelos e tamanhos e com o decorrer do tempo deixou de
ser apenas uma arma para se tornar uma peça de ostentação do cangaceiro
nordestino.
O cangaceiro Zé Sereno
O punhal que
aparece na fotografia abaixo pertenceu ao ex-cangaceiro Zé Sereno (José Ribeiro
Filho) e foi um presente ofertado pelo escritor e pesquisador Antônio Amaury Corrêa
de Araújo. Fotografia que foi registrada na residência da minha amiga Gilaene
“Gila” de Souza Rodrigues (In memorian), filha do casal cangaceiro Sila e Zé
Sereno, durante uma de minhas visitas à família.
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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