https://www.youtube.com/watch?v=kiJ9_LDCYqk
José do
Telhado ou Zé do Telhado, alcunha de José Teixeira da Silva CvTE (Lugar
do Telhado,[1] Castelões de Recesinhos, Penafiel, 22 de
Junho de 1818 — Mucari, Malanje, Angola, 1875) foi um militar e
famoso salteador português.
http://monumentosdesaparecidos.blogspot.com.br/2010/10/casa-de-jose-do-telhado.html
Chefe da
quadrilha mais famosa do Marão, Zé do Telhado é conhecido por "roubar aos ricos
para dar aos pobres" e, por isso, muitos o consideram o Robin
dos Bosques português.
De origens
rurais humildes, aos 14 anos foi viver com um seu tio, no lugar de Sobreira,
freguesia de Caíde de Rei, para aprender com ele o ofício de
castrador e tratador de animais.[2] No
dia 3 de Fevereiro de 1845 casou-se com a sua prima Ana Lentina de Campos, da
qual teve cinco filhos.
Tinha vasta
experiência militar começada no quartel de Cavalaria 2, os Lanceiros da Rainha, e toma
parte contra o partido dos setembristas e
pela restauração da Carta Constitucional, no mês de Julho de 1837.
Derrotado, refugia-se em Espanha.
Ao regressar,
grassava no país uma revolta larvar contra o governo anticlerical de Costa
Cabral e quando estala a Revolução da Maria da Fonte, a 23 de
Março de 1846,
vê-se envolvido como um dos líder da insurreição. Coloca-se às ordens do General Sá da Bandeira, que também tinha
aderido. Assume o posto de sargento e distingue-se de tal forma na bravura e qualidades
militares que, na expedição a Valpaços,
recebe o grau de Cavaleiro da Ordem
Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta
condecoração que ainda hoje vigora em Portugal. No entanto, o seu «partido»
entra em desgraça, amontoa dívidas de impostos que não consegue pagar e é
expulso das forças armadas.
Já como
"Zé do Telhado", chefe bandoleiro, realiza um grande número de
assaltos por todo o Norte
de Portugal, durante um período muito conturbado que coincidiu com o pedido
de maior resistência de D. Miguel, no exílio com seu governo, aos seus
partidários miguelistas que tentaram formar grupos de guerrilha
em todo o país.
O bandoleiro
mais conhecido do país acaba por ser apanhado pelas autoridades em 31 de Março
de 1859 quando tentava fugir para o Brasil. Esteve preso na Cadeia da Relação, onde conheceu Camilo Castelo Branco que se lhe refere
nas Memórias do Cárcere.[3]
Em 9 de
Dezembro de 1859 foi julgado e condenado ao degredo perpétuo na África Ocidental Portuguesa. Foi-lhe
comutada a pena aplicada na de 15 anos de degredo, em 28 de Setembro de 1863. Viveu em Malanje, negociando em borracha, cera e marfim. Casou-se
com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos. Conhecido entre os
locais como o kimuezo – homem de barbas grandes –, viveu
desafogadamente.
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Faleceu aos 57 anos, vítima de varíola,
sendo sepultado na aldeia de Xissa, município de Mucari, a meia
centena de quilómetros de Malanje, sendo-lhe erguido um mausoléu, objecto de romagens.[2]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_do_Telhado
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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