Edwards
Marques da Silva, 58, teve septicemia e precisa amputar o membro inferior. Ele
está à espera de leito de UTI desde 19 de setembro.
MATERIAL
CEDIDO AO METRÓPOLES
O ano de 2018
começou com uma tragédia para a família de Edwards Marques da Silva. O homem,
de 58 anos, sofreu um acidente gravíssimo enquanto trafegava pela BR-040, vindo
de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O motorista de um carro
que seguia no sentido contrário ao dele perdeu o controle, invadiu a pista
e atingiu o veículo em que a vítima estava. Como resultado da batida,
o Edwards teve fraturas múltiplas na tíbia, úmero, costela e fêmur. Os
dentes também foram quebrados com o impacto. Hoje, 10 meses depois, ele está à
espera de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para ser operado.
A família de Edwards
enfrenta um drama longe de ter fim. Vivendo em hospitais desde janeiro, o
homem, inicialmente, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia
(Hugo). “Com muito custo, conseguiu sobreviver e fizemos a transferência dele
para o Distrito Federal”, conta a irmã Edilene Marques, 56, que está
desesperada.
Em abril deste
ano, o contador foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade
de referência em tratamento de queimados no DF. De lá, passou para o Hospital
Regional de Taguatinga (HRT), graças a uma determinação judicial.
MAIS SOBRE O
ASSUNTO
Entre indas e
vindas, o homem colecionou problemas e viu seu quadro de saúde agravar em
decorrência da diabetes. A fragilidade imunológica provocada pela doença
contribuiu para que ele contraísse uma septicemia – grave infecção no
sistema sanguíneo.
De acordo com
Edilene, a “falta de curativos e tratamento adequado” contribuiu para que a
infecção se alastrasse rapidamente pelo organismo do irmão, causando uma
necrose avançada de parte do seu pé direito, que precisa ser amputado.
O pé
direito está ferido de tanto ele ficar deitado no HRT. Não fizeram os
curativos devidos, com material próprio ao diabético, e só foi piorando. Ficou
jogado no pronto-socorro por mais de semana. É um absurdo. Criou bicho no pé do
meu irmão"
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