Por Francisco
de Paula Melo Aguiar
É
a festa de todas as classes
Do
rico e do pobre sem preconceito
Do
povo de todas as idades
Do
letrado e iletrado de qualquer jeito.
É
a história maior da festa profana
Com
origem epistemológica na Antiguidade
Antes
do Calvário da Era Cristiana
Enredo
do bem e do mal, adversidade.
A
sua historicidade começa na Epitania
Do
dia de Reis e termina na quarta-feira de cinzas
Inicio
da Quaresma, festejos populares, tirania
Aí
acontece a troca de sexos e ranzinzas.
Período
caracterizado pela liberdade de ação
E
do movimento de todas as classes sociais
Ritos
e costumes pagãos, haja expressão
Festejos
de etnias racionais e irracionais.
Bailes,
batucadas, desfiles, folguedos
Por
analogia ao passado entrudo
É
a alegria coletiva de todos guetos
A
folia da explosão bom linguarudo.
É
a festa do prazer carnal e do vale tudo
Das
piadas, elogios, provocações e destemperos
Sem
rito da literatura musical, aqui vale tudo
Da
gritaria, alegria do povo, desesperos.
A
liberdade de momo, carnaval
Loucura!
Extrapola até os umbrais sexuais
Liberta
a ideologia do bem e do mal
Do
Jardim do Éden, nossos ancestrais.
Enviado pelo autor
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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