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sexta-feira, 28 de junho de 2019

O INESQUECÍVEL CREPÚSCULO MATUTO NO SERTÃO DO CEARA: CARIRI CANGAÇO QUIXERAMOBIM

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O Pôr do sol é o momento em que o astro rei se oculta no horizonte na direção oeste; sendo o inicio da noite; sem dúvidas um dos mais fantásticos espetáculos da natureza: Crepúsculo ! Desta vez o sertão central cearense no extraordinário "Salva Vidas" de Quixeramobim, foi responsável por um dos momentos marcantes do Cariri Cangaço 2019. Sob as bençãos de Nossa Senhora das Graças, a capelinha do Salva Vidas testemunhou um dos momentos mais sublimes de toda a programação do Cariri Cangaço cearense.
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Manoel Serafim, Manoel Severo e Louro Teles 
Ingrid Rebouças
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Antes mesmo da programação literária, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um dos cenários mais bonitos do interior do Ceará. Ali no meio da caatinga brava do sertão central se erguem os magníficos monólitos do Salva Vidas, emoldurando e margeando o açude de mesmo nome, região para onde afluem artistas, fotógrafos, poetas e os mais variados apaixonados pela natureza. Ali aconteceu o final de tarde da programação do Cariri Cangaço Quixeramobim em seu segundo dia, 25 de maio.
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 Louro Teles
 Maria Oliveira, Ingrid Rebouças e Rai Arts
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Um monólito ou monolito é uma estrutura geológica, como uma montanha, por exemplo, constituído por uma única e maciça pedra ou rocha, ou um único pedaço de rocha colocado como tal. A palavra deriva do latim monolithus que deriva da palavra grega μονόλιθος (Monólithos), que por sua vez é derivada de μόνος ("um" ou "único") e λίθος ("pedra"), ou seja, significa "pedra única". Os monólitos geológicos são, geralmente, resultado da erosão que normalmente expõe essas formações, que são na maioria das vezes feita de rochas muito duras de origem metamórficas ou ígneas. São geralmente um grande bloco único de rocha exposto no terreno, homogêneo e sem fraturas, de dimensões decamétricas em geral ou maiores e, muitas vezes, associados a campos de matacões(boulders) que são de dimensões métricas.
O Salva Vidas sob o olhar de Ingrid Rebouças

O sol já havia partido quando os convidados do Cariri Cangaço, no "patamar " da capela de Nossa Senhora das Graças, acompanharam o lançamento do livro "O Cinema dos Fósseis" do poeta, escritor,  dramaturgo e compositor cearense Alan Mendonça. Com mediação e debates a cargo dos escritores Bruno Paulino e Renato Pessoa, o momento contou com a apresentação da obra e do trabalho do autor que completa quase 20 anos de produção artística.
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 Capela de Nossa Senhora das Graças e o Crepúsculo sertanejo no Cariri Cangaço.
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"De forma inédita o Cariri Cangaço abre espaço para a mais festejada manifestação da nova poesia cearense, ter em nossa programação a presença dos grandes poetas da nova geração cearense é um privilégio. Alan Mendonça é uma dessas pessoas que se guarda no coração; não só pelos inegáveis, talento e obra, mas acima de tudo pela grande figura humana que é, e a seu lado duas pérolas; nossos queridos amigos e não menos talentosos; Bruno Paulino e Renato Pessoa, sem dúvidas um inesquecível crepúsculo de Cariri Cangaço no sertão do Ceará" afirma o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo.
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Bruno Paulino, Alan Mendonça e Renato Pessoa
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Por cerca de uma hora os poetas Alan Mendonça, Bruno Paulino e Renato Pessoa discorreram sobre a magia da poesia que nasce da alma verdadeiramente sertaneja e da feliz iniciativa do Cariri Cangaço Quixeramobim.
Foto de Tim Oliveira
Alan Mendonça que já está na estrada há vinte anos, comemora seu talento a partir de uma trajetória cheia de muito trabalho, inspiração, poemas, composições e muita arte. Além dos poemas imortalizados em livros, Alan festeja também muitas composições gravadas por grandes nomes da música cearense, como Mona Gadelha, Calé Alencar e Fernando Rosa, numa autentica festa do talento e da arte cearense. O lançamento de “O cinema dos fósseis”, apresenta um "Alan Mendonça de estética minimalista, breve  e em forte diálogo com o imagético por meio de ilustrações de diversos artistas plásticos, entre eles:Descartes Gadelha, Rafael Limaverde e Fernanda Meireles."
Ainda sobre a obra: "O livro – sexto de poesia assinado por Alan e saído pela Editora Radiadora – tem prefácio assinado pelos escritores Carlos Vazconcelos e Kelsen Bravos e adentra o universo da intimidade humana, priorizando, nesse percursos, detalhes de medo, esperança, festa e vazio. O resultado é uma intrigante combinação de gritos e silêncios, na mesma medida." comenta o jornalista do Diário do Nordeste, Diego Barbosa. 

A Praça da Matriz em festa para o Boemidade e o Cariri Cangaço
Fracine Maria, Manoel Severo, Rodrigo Honorato e Francivaldo Romão
 Bruno Paulino, Manoel Severo e Goreth Pimentel
Ana Lúcia, Elane e Archimedes Marques e Lívio Ferraz
Pedro Igor, Manoel Severo e Louro Teles


O final do segundo dia de Cariri Cangaço Quixeramobim ainda reservava mais surpresas no campo da poesia e da música. Na praça principal de Quixeramobim o Cariri Cangaço foi recepcionado pelo Grupo "Boemidade" composto por compositores, interpretes e músicos locais que perpetuam a alma da musica popular brasileira em praça pública. Composições de monstros sagrados da musica brasileira das décadas de 40, 50 e 60  desfilaram por boa parte da noite quando também testemunhamos o último momento da programação Cariri Cangaço para este dia 25 de Maio, o lançamento do festejado e premiado "A Cidade" do escritor e poeta cearense Maílson Furtado, ganhador do Prêmio Jabuti 2018.

Manoel Severo, Mailson Furtado, Bruno Paulino e Renato Pessoa
Francine Maria e Mailson Furtado
Pedro Lucas, Suely, Nair Lima, Coronel Marcelo Leal e Manoel Severo
Manoel Serafim, Lívio Ferraz, Ângela e Luiz Ruben
Arthur Holanda e Ingrid Rebouças

A mesa teve como mediadores os escritores Bruno Paulino e Renato Pessoa que apresentaram a obra festejada de Mailson Furtado e protagonizaram também a apresentação do autor; uma das mais gratas revelações da poesia cearense, filho da cidade de Varjota, na região norte do estado do Ceará; Maílson Furtado, que oportunizou a todos conhecer suas principais referências literárias, sua inspiração e o sentimento ao ganhar um dos mais cobiçados prêmios literários do Brasil, em 2018.

A obra de poesia "à cidade", de Mailson Furtado Viana, foi escolhida como o livro do ano no 60º Prêmio Jabuti. O prêmio foi entregue pela Câmara Brasileira do Livro - CBL, esta que é a mais tradicional premiação literária do país. O autor, Mailson Furtado,  foi escolhido entre os ganhadores de todas as categorias do Jabuti 2018, em cerimônia no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. As categorias do Jabuti estão divididas em quatro eixos: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação. Este último contempla ações de incentivo à leitura. Prêmio Jabuti: Eixo -  Literatura tendo como Livro do ano: "à cidade" (Autor Independente), de Mailson Furtado Viana.

Lili Conceição, Manoel Severo e Luana Lira
 Damata João, Abimael e Mucio Procópio
 Cristina Couto e Fatima Lemos
 Luana Lira, Ingrid Rebouças, Manoela e Pedro Barbosa
Pedro Igor, Manoel Severo e Heldemar Garcia

Segundo Dia de Cariri Cangaço Quixeramobim
Capela de Nossa Senhora das Graças, Salva Vidas
Praça da Matriz - Quixeramobim-Ceara
Tarde e Noite de 25 de Maio de 2019
Fotos de Louro Teles e Ingrid Rebouças
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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