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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

LAMPIÃO E O MASSACRE DOS MANOÉIS.

Por José Francisco Gomes de Lima

Este estudo não vem com o intuito de promover (ódio ou tendenciosidade) .

O que queremos mostrar a todos é a incrível coincidência na qual estes personagens tombaram sobre a mira de Lampião.

A nossa pesquisa começa com a morte de Manoel Cipriano de Souza, um agricultor que morava próximo a água Branca-AL.

Manoel Cipriano foi responsável por entregar a polícia o paradeiro dos Ferreiras na Fazenda Engenho. Neste Episódio José Ferreira pai de Virgulino morreu junto com Fragoso.

A morte de Manoel aconteceu no dia 15 de agosto de 1922. Neste Episódio Virgulino disparou três tiros à queima roupa de ordens para que seus companheiros ajudassem na artilharia.

Na sequência cronológica nós agora contaremos o fim de um dos homens mais valentes do Pajeú. Um homem conhecido por Manoel Peixoto no dia 03 de maio de 1926. Manoel Peixoto ganha destaque na história do Cangaço no famoso (fogo da Lagoa Grande) . Onde Manuel Peixoto junto com mais um cabra enfrentou o bando de Lampião. Neste dia Lampião fez um Cerco e conseguiu balear Manuel Peixoto. Na hora da execução deste homem Lampião exigiu que ele pedisse a bênção. Manoel não fez. É daí que começa a Sessão de horrores quando Lampião não tem o seu pedido alcançado. A tortura começa quando Virgulino decepa as orelhas de Manuel. Em seguida fura seus olhos e depois é sangrado com punhal de 70 cm.

Como se não bastasse Manoel Peixoto ainda foi fuzilado e ainda teve seus órgãos genitais arrancados e jogados em cima do cadáver.

Três meses depois Lampião se superaria com famoso massacre da família Gilo. Manoel de Gilo o líder da família seria morto por um tiro na nuca depois de um cerco promovido por Lampião.

Neste massacre Lampião foi coagido por um florestano conhecido por Horácio Novais (vulgo Horácio Grande). Através de uma carta falsa forjada por Horácio, Lampião junta cerca de 97 homens para mostrar quem era o governador do Sertão. {ver o massacre da família Gilo - canal cangaçologia}.

Neste massacre foram mortos 12 civis e um soldado da volante de Manoel Neto. E 6 cangaceiros saíram baleados, 4 morreram depois do fogo.

Como se não bastasse o extermínio de uma família inteira Lampião se superaria com a morte de Manoel Salina em outubro de 1932.

Desta vez Lampião sabia o que fazia. E tudo começou quando ele mandou um bilhete exigindo dinheiro. Manoel Salina então manda o dinheiro e tempos depois o mesmo bilhete é mandado por Lampião exigindo novamente uma certa quantia. Desta vez o dono da fazenda almécega não manda o dinheiro.

Tempo depois Lampião se encontra como Manuel Salina e o fim deste homem chega.

Neste Episódio morreram cerca de 8 pessoas, mas nenhuma dessas mortes foi tão terrível quanto a de Manoel Salina, este pobre homem teve as orelhas cortadas, foi castrado, teve os dentes, quebrados, unhas arrancadas, olhos furados, en seguida ele foi amarrado com uma corda prendida a um animal e foi arrastado. Já quase sem vida este homem recebeu uma descarga de bala e por que teve seu corpo esquartejado a facão.

E foi assim que acabou a história do lavrador pai de 10 filhos.

"No tempo do Cangaço não adiantava mandar Virgulino deixar de ser Lampião, era a mesma coisa de mandar um leão deixado ser leão" .

Este texto é em homenagem aos que ficaram no caminho do Cangaço.

Fote: Lampião na Bahia -Oleone Coelho Fontes

Fonte: as Cruzes do Cangaço, os fatos e personagens de Floresta - PE - Marcos Antônio de Sá - Cristiano Luiz feitoza Ferraz.

Fonte: a maior batalha de Lampião E a invasão de Calumbi - lourinaldo Teles Pereira Lima.

Fonte: Lampião o rei dos cangaceiros - Billy Jaynes chandler.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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