Clerisvaldo B. Chagas, 4 de dezembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.429
Não querendo vender o seu campo, Ipanema ficaria na sua particularidade, enquanto a prefeitura poderia construir, a princípio, um estádio simples para levar o futebol da terra adiante, ou às margens da AL-130 ou da BR-316, proporcionado ao povo da terra e da região a volta do nosso futebol. Dinheiro circulando, empregos, jovens se destacando podendo atingir depois os melhores clubes do país. O que não pode é continuar esse impasse que faz castigo ao povo da nossa terra em não poder ver futebol aos domingos e nem vibrar apaixonadamente pela sua agremiação. Não podemos ficar preso a passado do Ipanema e nem do Ipiranga, novas alternativas terão que ser encontradas para um novo tempo no esporte das multidões na Rainha do Sertão.
Sempre fomos defensores do Canarinho, mas não existe um só pássaro silvestre para se ouvir, ainda tem o galo, o sanhaçu, o coleira, azulão e outros para rotulagem da nova época em nosso futebol que deve ser pensada, elaborada e construída para a felicidade geral do povo da terrinha. Apesar do nosso grande amor, dos tempos de glórias, não podemos deixar nossas mentes para museus. É preciso coragem para dizer aos radicais egoístas que não deixam fluir o nosso esporte. A juventude quer futebol e de preferência com nova denominação, com novas condições para início de uma outra idolatria que orgulhe o povo de Santana do Ipanema no rolar da pelota.
Se os donos da bola não deixam o futebol fluir, compremos uma bola.
QUADRO DO IPANEMA MODERNO (FOTO: ARQUIVO B. CHAGAS).
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