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Agnaldo Timóteo Pereira (Caratinga, 16 de outubro de 1936 – Rio de Janeiro, 3 de abril de 2021) foi um cantor, compositor, escritor e político brasileiro.
Passou toda a sua infância em sua terra natal, Caratinga. Desde pequeno se interessou por música e se apresentava nos circos que passavam pela cidade. Foi lá onde ele conheceu o cartunista Ziraldo, seu conterrâneo.
Iniciou sua carreira como intérprete de versões de sucessos internacionais. Teve grande popularidade nas décadas de 1960-1970, foi recordista de vendas de discos e foi agraciado com vários prêmios ao longo de sua carreira. Com mais de 55 anos de carreira, o cantor continua a se apresentar pelo Brasil e consegue mobilizar grande público, principalmente nas cidades do interior, tendo ainda reconhecimento internacional em Moçambique. Também mantém-se ativo devido as suas participações em programas de televisão e entrevistas.
Carreira musical
Década de 1950
Aos dezesseis de idade, saiu de Caratinga e foi para Governador Valadares, no mesmo estado, e iniciou seu trabalho como torneiro mecânico, fabricando peças para veículos que eram usados nas construções de estradas e rodovia. Lá trabalhou na oficina de italianos “Lambertucci Retifica”, no Bairro Prado, que era vizinha de uma casa onde se ouvia muita música. Agnaldo largava o trabalho para ouvir "Adeus, Querido", sucesso da cantora Angela Maria.[1][2]
https://www.youtube.com/watch?v=5b5l5jIYujE&ab_channel=Jos%C3%A9AlmeidaOs anos cinquenta foram marcados pelas viagens em busca de oportunidades para gravar e cantar. Mudou-se para Belo Horizonte, onde não obteve muito êxito, embora fosse reconhecido pelas rádios da cidade como o "Cauby mineiro".[carece de fontes] Era chamado para "defender" as canções do niteroiense e até se fazer passar por ele, pois o mesmo viajava muito e não podia comparecer a todos os convites e compromissos, ele era chamado para imitá-lo nas rádios.[1]
Com a ajuda de Aldair Pinto cantou nas rádios Inconfidência, Itatiaia, Mineira e Guarani. Teve a oportunidade de conhecer Angela Maria em um show que ela realizou em Belo Horizonte e ela deu-lhe o conselho para ir para o Rio de Janeiro, onde, provavelmente, teria mais chances e oportunidades.[1][3]
Década de 1960
Programas de Rádio[4]
No Rio de Janeiro, passou por hospedarias e casas de parentes, passando pelo Lins de Vasconcelos, onde conheceu o cantor Roberto Carlos, que na época havia buscado a capital pelo sonho de virar cantor. Agnaldo revelou em um programa de televisão que eles costumavam ir a pé do Lins à Cinelândia para as Rádios Nacional e Mayrinck Veiga em busca de oportunidades, pois não tinham dinheiro sequer para pagar o bonde.[carece de fontes]
Neste período, não encontrando as oportunidades que buscava, pediu trabalho para Angela Maria, que tinha um automóvel e não sabia dirigir. Em 1961, indicado pela sua patroa, aconteceu sua estreia em disco: um 78 rotações com “Sábado no Morro” e “Cruel Solidão”, para o selo Caravelle, onde gravou também no ano seguinte a marcha “Na Base do Amendoim”. Nada aconteceu.
Em 1963, pela Philips, gravou o compacto duplo “Tortura de Amor” de Waldick Soriano, um trabalho mais bem elaborado e fiel ao seu estilo romântico. A gravadora, no entanto, não acreditou no sucesso e as 180 cópias foram vendidas de mão em mão pelo próprio artista.
Rio Hit Parade - 1965
O programa realizado por Jair de Taumaturgo na TV Rio, teve Agnaldo Timóteo como o "defensor" da balada "The house of the rising sun", sucesso do grupo britânico The Animals. Agnaldo ganhou todos os prêmios do programa e arrebatou o público jovem, sendo contratado, imediatamente, pela EMI-Odeon, onde teve a oportunidade de gravar seus primeiros discos. O LP "Surge um Astro", um disco de versões de sucessos internacionais lançado naquele ano, foi sucesso de vendas do mercado fonográfico daquele ano. Emplacou sucessos como "A Casa de Irene" (A Casa D'Irene), "A Casa do Sol Nascente" (The House Of The Rising Sun), "É Tão Triste Veneza" (Que C'est Triste Venise), mas o hit ficou como "Mamãe" (La Mamma). O cantor participou de muitos programas da juventude, principalmente o Jovem Guarda, embora fosse mais velho que a média dos outros participantes.[1][5]
Em 1966, lançou "O Astro do Sucesso", que seguia o mesmo roteiro de sucesso do primeiro, era composto por versões de sucessos internacionais que estavam fazendo sucesso. As músicas de maior destaque foram "Último Telefonema" (L'ultima Telefonata), "Não Te Amo Mais" (Je Ne T'Aime Plus) e "Aline", estas últimas sucesso do jovem francês Christophe.[4]
Meu Grito - 1967
Em 1967 lançou o álbum "Obrigado Querida", emplacando como Hit daquele ano a canção "Meu Grito" (de Roberto Carlos), ficando em primeiro lugar em todas as gravadoras do país.[6] O disco veio ainda com dois grandes sucessos da sua carreira: "Mamãe Estou Tão Feliz" (Mamma) e "Os Verdes Campos da Minha Terra" ("Green Green Grass Of Home). Segundo o cantor, "Meu Grito" consolidou a sua carreira, que precisava de uma música própria e original, diferente das versões que recebia para gravar. O disco de 1968 veio com "Deixe-me outro dia, menos hoje" (de Roberto Carlos e Erasmo Carlos), mas esta não estourou como a primeira, obtendo apenas sucesso com "A Hora do Amor" (L'ora Dell'amore).[4]
O LP de 1969 não teve muito destaque, trazendo apenas "Eu Vou Sair Para Buscar Você" (de Nelson Ned) como sucesso. Em 1970 tentou carreira no mercado latino, com versões de sucessos seus, de Cauby Peixoto e Nelson Gonçalves, mas também não disparou. Lançou neste meio tempo regravações de hits de outros artistas como "These Are The Songs" (de Tim Maia). O LP "Agnaldo Timóteo Sempre Sucesso" também não foi de grande sucesso, embora estivesse como um dos mais vendidos daquele ano.
Em 1972, com o álbum "Os Brutos Também Amam", Agnaldo Timóteo mostrou que seguiria a linha dos românticos, cada vez menos falando a linguagem dos jovens. Este disco mostrou o amadurecimento musical do artistas, que vinha contando seus sentimentos e desastres amorosos através de músicas inéditas. O maior sucesso foi "Os Brutos Também Amam", da dupla Roberto e Erasmo. A capa deste disco trazia um desenho seu com dois leões de fundo, fato que fez o apresentador Silvio Santos colocar o cantor para cantar ao vivo em uma jaula ao lado de um leão.
O próximo disco traria outro sucesso inédito da dupla “Frustrações”, que deu o título do seu álbum de 1973. A capa deste também foi emblemática, pois trazia o cantor no gramado de um Maracanã vazio, para demonstrar tamanha solidão. Segundo ele próprio, o estádio foi um símbolo de uma grande frustração sua – o futebol. Botafoguense de carteirinha, ele nunca foi bom no esporte. O disco trazia outros sucessos também como “Adeus Pampa Mia” e “Cedo Para Amar”, levando o cantor várias vezes no mesmo ano para receber prêmios no Programa do Chacrinha.
Década de 1970
A Galeria do Amor – 1975
Agnaldo Timóteo lançou a primeira composição própria – A Galeria do Amor. "A Galeria do Amor", segundo Nelson Motta foi uma música de grande valor na música brasileira e foi uma das grandes contribuições da música chamada Brega.[7][8] O disco contou inclusive com uma canção do jornalista em parceria com Guto Graça Melo "Enigma de uma vida", além de "Quero ser seu amigo" de Benito di Paula, ambas inéditas, além da regravação de "A noiva", versão de Fred Jorge, sucesso de Cauby.
Em 1978, “Eu Pecador” foi outra mensagem de duplo-sentido deixada pelo cantor em seu disco. Entretanto, desta vez, o cantor deixou a sua outra visão sobre os romances de que tratava, afirmando que eles eram o seu “pecado”. O álbum contou com a sua primeira tentativa de incursão no grupo da MPB, a gravação de “Por Causa de Você” (de Dolores Duran e Tom Jobim).
Depois do sucesso de “A Galeria do Amor”, Agnaldo voltou ao tema da vida noturna no Rio de Janeiro. Em 1977 fez o seu disco de maior sucesso “Perdido na Noite”, com a canção de trabalho assinada por si mesmo, além de outras composições: “Aventureiros” e “O Conquistador” (esta com Wagner Montanheiro e Miguel Plopschi). O álbum teve “Tristeza Danada” (de seu irmão Majó) como segundo destaque. Provavelmente foi sua primeira tentativa de incursão para o grupo de cantores da MPB, pois neste álbum esteve presente “Olhos nos Olhos” (de Chico Buarque), sendo lançada simultaneamente por ele, pelo compositor e por Maria Bethânia.
Década de 2010
Em 2011 lançou "A Força da Mulher", álbum que reunia 14 faixas com nomes de mulher, dando voz a sucessos como Michelle, dos Beatles, Manuela, de Julio Iglesias e Mulher (Sexo Frágil) de Erasmo Carlos e dedicou o trabalho a então presidente da república Dilma Rousseff.[9] Em 2012 concorreu ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor cantor popular pelo álbum[10] e gravou no mesmo um DVD com mesmo nome, saindo em turnê.[11]
Realizou participação especial no show Duas Gerações da dupla Matogrosso & Mathias gravado ao vivo em 2014, cantando o sucesso "24 horas de amor".[12]
Agnaldo Timóteo posa para foto antes do ensaio para show comemorativo dos seus 50 anos de carreira em São Paulo
Em 2015 lançou o álbum (DVD + CD) Agnaldo Timóteo 50 Anos na Estrada Asfaltada (Ao Vivo), lançado em parceria da Coqueiro Verde com o Canal Brasil. O show foi gravado um ano antes no Teatro São Pedro (SP), onde o artista celebrou sua carreira cantando sucessos com participações especiais de Alcione, Angela Maria, Cauby Peixoto, Claudete Soares e Martinha.[13] No mesmo ano participou do projeto "MPB na ABL" (comemorando a música romântica nos 450 anos da cidade do Rio) ao lado do cantor Luiz Vieira, a convite de Ricardo Cravo Albin para um bate-papo intercalado com apresentações musicais.[14]
Escreveu o prefácio do livro "Mensagens para a Vovó" de autoria de Antonio Marcos Pires e junto com o autor participou da Bienal do Livro SP 2016 autografando este livro.[15]
Lançou no início de 2017 o álbum "Obrigado, Cauby" em tributo ao cantor falecido no ano anterior. Agnaldo perpassa vários sucessos da carreira do ídolo, tais como "Conceição" (em dueto póstumo com o homenageado), "Bastidores" e "Ninguém é de ninguém".[16][17] O cantor saiu em turnê pelo país com show homônimo.[18][19][20] No mesmo ano foi lançado nos cinemas o documentário "Eu, Pecador", retratando a vida musical, pessoal e política do artista.[21]
Em 2018 gravou o álbum Reverências, ao vivo no Teatro Itália (SP), em que presta tributo a ídolos e artistas do seu tempo que influenciaram sua obra como Elis Regina, Gonzaguinha e Tim Maia.[22][23] No mesmo ano grava um show para o programa Todas as Bossas da TV Brasil apresentando seus recentes trabalhos[24] e participa de álbuns coletivos em homenagem a outros artistas, tais como Luiz Vieira[25] e Martinha,[26] as apresentações musicais foram registradas em disco. Também participou ao lado de grandes artistas nacionais do projeto especial em homenagem ao centenário da cantora Dalva de Oliveira e saiu em turnê na companhia de Claudete Soares, Eliane Pittman e Márcio Gomes com pelo país para a divulgação do trabalho.[27] Junto destes artistas gravou um especial em 2019 em tributo à Dalva que foi transmitido pela TV Brasil no programa Todas as Bossas.[28][29]
No ano de 2019 o cantor sofreu um AVC quando se preparava para uma apresentação no interior da Bahia.[30][31][32] O cantor ficou hospitalizado por 59 dias e ao longo do ano foi recuperando sua saúde;[33][34][35] retornou aos palcos em dezembro do mesmo ano.[36][37] Seu grande retorno se deu no programa Conversa com Bial, onde conversou sobre sua vida e carreira com o apresentador e interpretou alguns sucessos.[38]
Vida pessoal
Em 2017, aos 81 anos, Agnaldo Timóteo assumiu, no documentário Eu, pecador, de Nelson Hoineff, já haver tido relações com outros homens. Porém, opta por não definir a sua sexualidade.
Morte
Após dezessete dias internado na unidade de terapia intensiva do Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, morreu em 3 de abril de 2021, aos 84 anos, de complicações decorrentes da COVID-19.[41]
Referências
↑ Ir para:a b c d «Agnaldo Timóteo | Trajetórias». TV Cultura. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Aguinaldo Timóteo fala sobre sua amizade com Ângela Maria: "alucinado" - Televisão». NaTelinha. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ Faour, Rodrigo, 1972-. Angela Maria : a eterna cantora do Brasil 1a edição ed. Rio de Janeiro, RJ: [s.n.] ISBN 978-85-01-10300-0. OCLC 939398067
↑ Ir para:a b c «dicionariompb.com.br/agnaldo-timoteo». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «O romântico samba canção com Marcio Gomes e Agnaldo Timóteo | Samba na Gamboa | TV Brasil | Cultura». 11 de maio de 2017. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «O fôlego de Agnaldo Timóteo - JCNET». jcnet.com.br
↑ «A Galeria do Amor: um lugar de emoções diferentes». Mundo de Músicas (em inglês). 29 de julho de 2016. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «A saga de Agnaldo Timóteo em sua luta pela vida, da UPA de Barreiras (BA) ao Hospital das Clínicas, em São Paulo». Heloisa Tolipan (em inglês). Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ Cultura, Pedro Alexandre Sanches, repórter especial iG (19 de março de 2011). «Agnaldo Timóteo: 'Querem que eu seja um pretinho bem-acomodado' - Música - iG». Último Segundo. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Os finalistas do 23º Prêmio da Música Brasileira | PMB». Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ PE, Do G1 (4 de março de 2012). «Agnaldo Timóteo faz shows no Recife em homenagem às mulheres». Pernambuco. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Muito Mais Música | DVD de Matogrosso & Mathias terá participações especiais». Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Faixa musical – Agnaldo Timóteo – 50 Anos na Estrada Asfaltada » Canal Brasil Imprensa». Canal Brasil Imprensa. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Série "MPB na ABL" apresenta "A alma romântica do Rio, nos 450 anos da cidade", com Luiz Vieira e Agnaldo Timóteo». Academia Brasileira de Letras. 5 de agosto de 2015. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo fala da participação em livro para avós - A12.com». www.a12.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Timóteo celebra Cauby em disco que tem duo com o cantor homenageado | G1 Música Blog do Mauro Ferreira». Mauro Ferreira. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo canta Cauby Peixoto: quando o aluno emociona o professor». Mundo de Músicas (em inglês). 26 de abril de 2017. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ Entretenimento, Portal Uai; Entretenimento, Portal Uai (18 de outubro de 2017). «Agnaldo Timóteo faz show em BH para homenagear Cauby Peixoto». Portal Uai Entretenimento. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
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↑ «Noite de homenagem a Cauby Peixoto». O Globo. 17 de janeiro de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
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↑ «Agnaldo Timóteo faz show para homenagear ídolos que influenciaram seus 53 anos de carreira». F5. 28 de junho de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo faz 'reverências' a Elis Regina e a Tim Maia em disco ao vivo». G1. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo é convidado do Todas as Bossas | Programa completo | Verão TV Brasil | TV Brasil». 30 de outubro de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 Texto " Cultura" ignorado (ajuda)
↑ «Show presta homenagem aos 90 anos de Luiz Vieira, que fez sucesso com 'Menino Passarinho' - Cultura». Estadão. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Disco em tributo a Martinha traz depoimento de Roberto Carlos no encarte da edição em CD». G1. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
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↑ Redação, Da (17 de outubro de 2019). «Agnaldo Timóteo volta a cantar em missa após ficar 59 dias internado; veja vídeo». Jornal CORREIO. Consultado em 2 de fevereiro de 2020 Texto " Notícias e opiniões que a Bahia quer saber" ignorado (ajuda)
↑ «Após internação, Agnaldo Timóteo canta em missa em comemoração aos seus 83 anos». Extra Online. 17 de outubro de 2019. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo deixa o hospital depois de dois meses». VEJA. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ OFuxico. «Agnaldo Timóteo volta aos shows e se emociona: 'Achei que minha voz não voltaria'». www.ofuxico.com.br. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
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↑ «Dado como morto, Agnaldo Timóteo reaparece no Bial e se emociona: 'Minha hora não chegou'». Gshow. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ AdoroCinema. «Abolição». Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Filme expõe a galeria de (des)amores, fracassos e contradições de Timóteo | G1 Música Blog do Mauro Ferreira». Mauro Ferreira. Consultado em 2 de fevereiro de 2020
↑ «Agnaldo Timóteo morre no Rio de Covid aos 84 anos». G1. Consultado em 3 de abril de 2021
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