Clerisvaldo B. Chagas, 30 de dezembro de 2022
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica: 2.822
ia 28 de céu azul, limpo,
maravilhoso e sol moderado, excelente para um passeio nos campos. Foi nesse
tempo em que deixamos a cidade em busca da zona rural. Mato chovido e campos
verdes, perfume da mata nas narinas ansiosas e árvores frutíferas por toda parte,
íamos em direção ao sítio Sementeira localizar uma devota do padre Cícero
Romão. Conseguimos o primeiro objetivo e fomos recebidos com intensa alegria e
gentilezas, até conseguirmos da senhora procurada, um leque de depoimentos de
graças obtidas por ela. A devota contava graças alcançadas, se emocionava,
chorava e interrompia o diálogo, por minutos... Isso também fazia emocionar
seus entrevistadores. Ao fim de uma longa conversa todos estávamos felizes,
radiante com tudo que estava acontecendo.
ESTÁTUA AO PADRE CÍCERO DIANTE DA SUA IGREJINHA NO BAIRRO LAJEIRO GRANDE. (FOTO: B. CHAGAS).
Com mais duas graças alcançadas,
catalogamos com numeração, título e foto, avançando assim em nossa proposta
inicial, contínua e imutável. Passamos em mais da metade do livro que está
sendo arquitetado “100 Milagres Nordestinos”, inéditos. Estamos bem próximo dos
¾ dos testemunhos propostos e ainda falta visitarmos a Associação de Romeiros
da cidade de Ouro Branco, cujos associados vão a pé a Juazeiro todos os anos.
Entretanto, ainda nos falta também uma visita a um sítio rural distante de
Santana e ouvir um grande empresário santanense que também sempre está indo a
pé a Juazeiro. Estamos prevendo que o livro estará encerrado antes da grande
festa da pedra do Padre Cícero, dia 20 de julho, onde o livro será distribuído
gratuitamente aos devotos em geral, aos depoentes dos milagres e ainda o envio
do livro à Diocese do Crato, Ceará.
Como é prazeroso pesquisar!
Pesquisar qualquer coisa a que você se propôs; e quando as descobertas são
realizadas ao vivo na zona rural o prazer se apresenta dobrado. Mas é bom saber
que são importantes o amor ao que se faz, paciência, algumas condições
financeiras e de transportes, claro, além do tempo disponível. Mas como
advertimos outra vezes, pesquisar é como pescar ou caçar. Dia não se pega
peixe, é o dia do peixe. Dia você retorna abarrotado da sua pesca. Porém, não
deveremos apenas confiar na sorte, mas sim, planejar o mínimo para o êxito que
vai coroar o seu dia.
Esquecemos de pedir autorização sobre divulgar o nome do nosso parceiro na Sementeira que estava com esposa e filho naquela empreitada.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/12/sob-o-ceu-azul-da-sementeira.html
http://https://blogdomendesemendes.blogspot.com/
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