Revista do Brasil, edição 13. |
Alguns dos entregues em 1938 e os que só se renderam em 1940, foram direcionados para a Penitenciária do Estado da Bahia.
A antiga Casa de Prisão com Trabalho, recebeu os primeiros prisioneiros em outubro de 1861. Símbolo da modernização prisional que chegou ao Brasil após varrer a Europa e EUA, a Casa de Prisão da Bahia representava o abandono de práticas punitivas medievais representadas em ações como o açoite e o enforcamento, vistas como atraso pela sociedade do século XIX.
A instituição foi um símbolo de modernidade e o orgulho de políticos baianos que se inspiravam nos europeus na tentativa de trazer para o Brasil um sistema penitenciário mais eficiente e moderno, uma visão um tanto romântica da ressocialização de indivíduos através do trabalho.
Em 1902, passou a se chamar Penitenciária da Bahia, nome que consta nas cartas de Guia dos integrantes do grupo de Ângelo Roque que lá chegaram em 1943 após julgamento.
Em 1908, passou por uma significativa reforma e ampliação, a inauguração da obra foi um evento pomposo que reuniu diversas autoridades e ganhou amplo destaque na edição de número 13 da revista do Brasil, datada de 31 de março daquele ano.
A reportagem fez hiperbólicos elogios ao prédio e autoridades, além de fazer cuidadosos registros fotográficos do ambiente. As fotos daquela edição seguem abaixo na ordem que aparecem na publicação e com legendas da edição da revista.
Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 21 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço e dos livros Fátima, traços da sua história e O Embaixador da Paz.
https://historiadefatimaba.blogspot.com/2023/05/onde-ficaram-presos-os-cangaceiros-em.html?fbclid=IwAR2AygUHgRhGJgGozpgJWVpNx2tQpT8MqakylETjTpAZRa-Cu4kc7-UvCAE
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