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domingo, 25 de agosto de 2024

MÁRIO SARAIVA E "O LUGAR DA MORTE DE JESUÍNO BRILHANTE".

 Por Epitácio de Andrade Filho

“MÁRIO VALDEMAR SARAIVA LEÃO, venerado é

Pelos que dele descendem

Por seu exemplo de fé,

De trabalho, garra, estudo,

Por tudo isso e por tudo

Que fez por seu SÃO JOSÉ”.

Os versos que epigrafam esse pequeno registro correspondem à

primeira estrofe do folheto de cordel MÁRIO SARAIVA

100 Anos de um Sertanejo Forte, de

Manoel Monteiro, lançado em julho de 2007, no centenário do

fundador de São José de Brejo do Cruz.

A edição de arte da obra tem o olhar cultural do premiado fotógrafo

Aurílio Santos.

No texto em versos “ Um Centenário de Vida”, do conterrâneo e

vizinho João Dorico, que apresenta o cidadão centenário

homenageado, o poeta afirma que:

“Mário Saraiva

Exemplo de honestidade

Humilde sem vaidade

Encarou com luta e fé

Transformar seu São José

De fazenda em cidade.”

A partir de uma feira à sombra de uma cajaraneira, em 5 de

setembro de 1936, o fazendeiro Mário Saraiva deu início ao

município paraibano de São José de Brejo do Cruz.

Nascido em 15 de julho de 1907, na localidade conhecida como

“Brandões”, onde hoje é a cidade, o comerciante Mário Valdemar

Saraiva Leão é descendente de família sertaneja que tem tradição

genética em alcançar longevidade saudável.

Lúcido aos 98 anos, em 2005, concedeu entrevista ao médico

psiquiatra Epitácio de Andrade Filho, que realizou documentário “O

Lugar da Morte de jesuíno Brilhante”, com base nesse depoimento

histórico. Segundo Saraiva Leão, que escutara de seus

ascendentes, o cangaceiro potiguar foi morto numa comunidade

rural margeada pelo Riacho dos Porcos, chamada “Serrote da

Tropa”, em São José de Brejo do Cruz.

Esse curta-metragem está disponível no canal de TV “ O Cangaço

na Literatura”, editado pelo jornalista sergipano Robério Santos.

Seu Mário Saraiva faleceu aos 102 anos, no dia 16 de setembro de

2009, em sua residência.

Enviado pelo autor.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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