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sábado, 3 de setembro de 2011

Lagoa do Lino



Um subgrupo do bando de Lampião, composto por 4 cangaceiros e 3 cangaceiras, liderado por Azulão, assolou as regiões de Mairi, Várzea do Poço, Miguel Calmon, Várzea da Roça, Serrolândia, Jacobina, em setembro e outubro de 1934.
Muitas agressões foram cometidas pelos cangaceiros, especialmente com o uso de palmatórias.
Em outubro de 1934, o grupo foi localizado na Fazenda Lagoa do Lino, e travado um combate, no qual morreram os cangaceiros Azulão, Zabelê e Canjica, e uma cangaceira de nome Maria Dora.
Dentre os que escaparam estava o cangaceiro Arvoredo.


 “Azulão” azulou  para o  inferno com a sua carametade

No dia 16 de outubro de 1933, o Diário da Tarde bublicou a seguinte notícia:
Sabemos que a Chefatura de Polícia de Bahia transmitiu pelo rádio a seguinte informação, ontem: “Forças baianas, ás 15 horas de ontem, deram cerco em um grupo de bandidos chefiados pelo bandido Azulão, na fazenda do Lima, município de Djalma Dutra, Estado da Bahia, resultando as mortes dos seguintes bandidos: Azulão, Canjica, Zabelê e “madame” Azulão. Escaparam do cerco os bandidos Alvoredo e Calisto, em cujo rastro continuam as forças volantes. Ficaram feridos dois soldados da força sitiante.
De Canindé, comunicou em data de ontem o sargento que comanda o destacamento daquele posto, que o cangaceiro Corisco
atacara na véspera o porto de São José, no Estado de Alagoas, onde prendera um homem, obrigando-o a transportar o grupo para o nosso Estado, o que não conseguiu realizar, graças à vigilância estabelecida pelo tenente Ramos.
Os mortos foram decapitados e suas cabeças conduzidas a Salvador.

 
Da esquerda para a direita: Zabelê, Maria, Azulão e Canjica. Em Salvador, ficaram as cabeças expostas, no Instituto Nina Rodrigues, até 1969. Então, por uma determinação do governador


Luiz Viana Filho, no mesmo evento que levou ao sepultamento das cabeças de


Lampião, Maria Bonita e


Corisco, finalmente foram sepultadas. Isto no cemitério de Quintas dos Lázaros.


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