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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

LAMPIÃO NA GRÁFICA


Por: Clerisvaldo B. Chagas, Crônica Nº 870
Clerisvaldo B. Chagas

LAMPIÃO NA GRÁFICA

Alívio! Finalmente depois de tanta luta, levamos “Lampião em Alagoas” para brigar com o dono da gráfica mais pujante do estado.

Foto Wikipedia

Escrever um livro com responsabilidade pode até ser fácil, mas a dose de paciência é sem limite. Nossa previsão era fazer lançamento no dia 28 de julho, mas as coisas não somente dependem de nós. É fase da pesquisa, ordem, correção, acréscimos, cortes, digitação e tantas e tantas coisas mais para que possamos apresentar um documento como verdadeiro e limpo. Depois de tudo pronto, surge o problema monetário que não poucas vezes puxa na camisa por trás. Tudo resolvido, os autores entregam o livro à gráfica, discutem os detalhes e ficam aguardando a prova, também chamada vulgarmente “boneca”. De posse da prova, novo polimento nos nervos, olhos atentos e, original ao lado. Após essa transição, vem o nascimento da obra, beijada por todos os lados pelos autores. O primeiro filho ou mais um, não importa, a emoção sempre está presente. Ainda falta a parte do planejamento para a entrega ao público, local a ser escolhido, modelo de convites, cartazes, divulgação na mídia, recepção aos convidados e vendas, autógrafos e, a última etapa, ir para casa descansar.

Falamos cedo demais sobre as nossas pretensões e sem querer, causamos uma expectativa forte. Cobranças agora nos chegam de todos os lugares e inúmeros pedidos já são apalavrados. Como o mais difícil já foi feito, agora é ter mais um pouco de paciência, para reviver os episódios isolados, lampiônicos, em Alagoas, narrados por diversos autores em livros, artigos, revistas, mais documentos e narrativas orais. Essas narrativas isoladas foram coordenadas pelos autores, seguindo a ordem cronológica sempre que possível. O conjunto de episódios organizados com mais algumas novidades, formam um todo que recebeu


o título de “Lampião em Alagoas”. A história do célebre cangaceiro vai desde 1918 (quando os Ferreira vieram para Alagoas) até 1938. Acrescentamos por exemplo “o casamento de


Corisco e Dadá”, o “verdadeiro matador do pai de Virgolino”, a morte do “coronel Lucena” e outros atos inéditos.

Coronel Lucena

Quase em estilo acadêmico, o livro tem apresentações de Inácio Loiola e Silvio Bulhões (filho de Corisco e Dadá).

Inácio de Loiola
Inácio Loyola e Sílvio Bulhões - o último filho de Dadá e Corisco

“Negros em Santana”, um paradidático de pouco mais de cinquenta páginas, também está em outra gráfica. Os dois poderão ser lançados juntos, em Maceió, Santana, Piranhas, Batalha, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Pão de Açúcar, Mata Grande, Delmiro, Água Branca, Inhapi, Pariconha, Jirau do Ponciano, Dois Riachos, Poço das Trincheiras, Ouro Branco, Maravilha, Olivença, Major Isidoro, São José da Tapera, Traipu... Municípios que viveram episódios de cangaceiros e são citados. Aguardemos o resultado do combate de LAMPIÃO NA GRÁFICA.  




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