Jadilson Ferraz, João de Sousa Lima, Maciel Melo e Antonio
Fernandes
O POETA MACIEL MELO
Maciel é um grande poeta do nordeste brasileiro. Suas músicas tem a dimensão do
mais profundo sertão caatingueiro, onde os causos e casos registraram páginas
incríveis na historiografia do Sertão. Suas músicas influenciaram uma grande
leva de novos artistas, ganhando também a
admiração dos astros já consagrados. Sua trajetória musical,para a luz da
história recente o coloca no patamar dos fenomenais artistas da nação
nordestina.
Recentemente Maciel lançou o livro “A Poeira e A Estrada”,uma obra literária
que o coloca também no rol dos grandes escritores. A construção dos capítulos, as
tramas arquitetadas, o desenrolar dos textos nos remetem ao mais profundo
atalho dos sonhos das infâncias vividas nas brenhas dos nossos amados torrões
nordestinos.
As páginas do livro tem cheiro de terra molhada, cheiro do barro batido nas
olarias da vida, das lenhas queimadas nas caeiras infindas que perseguem as
memórias dos tempos de menino.
Maciel é sinônimo do mais autêntico forró Pé de Serra. Sua musicalidade
transcende a alma, invade os sentimentos, esquadrinha os corações, faz pulsar o
que de mais sagrado há na inocência das nossas infantis lembranças.
Maciel representa o barro moldado, o couro curtido, o riacho que sangra, o
pássaro que canta nas invernadas, a fogueira que arde, a lua que brilha, o sol
que queima, a rede que acomoda o corpo pro descanso, a planta que desabrocha, a
flor que perfuma os campos sagrados do Nordeste Brasileiro.
Maciel é o menino irrequieto que cruza a vida a passos largos, feito cometa que
rasga o espaço deixando seus rastros iluminados, Maciel é o que há de mais puro
e autêntico, ele representa nossos sons e ritmos, feito chama que arde em
nossas almas de meninos arteiros, meninos que não foram arrematados pelos
sonhos dos homens que se embruteceram com as malícias de um mundo consumista.
Por tudo...
ISSO VALE UM ABRAÇO COMPANHEIRO.
João de Sousa
Lima
UM POUCO DE SUA VIDA...
Maciel Melo nasceu no dia 26 de maio de 1962 na pequena Iguaraci, cidade
do sertão pernambucano, a 363 km do Recife. Filho de Heleno Louro e Maria de
Lourdes.
O pai, Heleno Louro, tocador de sanfona, ensinou-lhe desde cedo que o
autêntico forró pé-de-serra não se limita a sanfona, zabumba e triângulo. Vale
utilizar também o violão com baixaria, sopros, cavaquinho, banjo e até guitarra
elétrica.
Maciel já entrou na história da música nordestina com o clássico “Caboclo Sonhador”, sucesso com Flávio José e Fagner. Virou uma referência para onde se voltam tantos cantores do gênero, que vivem na região, ou os que emigraram para o sudeste: Xangai, Santanna, os citados Flávio José e Fagner, Zé Ramalho, Elba Ramalho.
O primeiro disco de Maciel Melo, “Desafio Das Léguas”, foi lançado em 1989. Um disco ousado para um desconhecido, com participações de Vital Farias, Xangai, Dominguinhos e Dércio Marques, que comprovam o seu talento.
Sete anos depois o álbum "Janelas" deu continuidade ao trabalho iniciado com dificuldade. No ano seguinte (1997) ele gravou o disco "Retinas". Em 1998 o artista participou do primeiro número da coletânea Só Forró, pela Kuarup. O álbum conta com a participação de grandes artistas nacionais, como Sivuca, Xangai, Dominguinhos, Marines e Petrúcio Amorim. Em 1999 Maciel gravou o disco "Jeito Maroto"; em 2000, "Isso Vale um Abraço"; em 2001 lançou "Acelerando o Coração". Ainda no mesmo ano ele emprestou seu talento à coletânea Só Forró II (Kuarup). Nesse CD Maciel Melo gravou ao lado de nomes como Jackson Antunes, Juraildes da Cruz, Heraldo do Monte, Dominguinhos e Genaro. Já “O Solado da Chinela” foi gravado em 2002.
A temática de suas letras é fundamental para a continuidade do forró que teve as bases assentadas por Gonzagão. Não menos importante, o forró de Maciel Melo é feito para dançar. Não tem nada de forró pé-de-serra de ocasião, universitário da moda, moderno produzido em linha de montagem. É simplesmente atemporal, como toda grande música que se preze.
Maciel já entrou na história da música nordestina com o clássico “Caboclo Sonhador”, sucesso com Flávio José e Fagner. Virou uma referência para onde se voltam tantos cantores do gênero, que vivem na região, ou os que emigraram para o sudeste: Xangai, Santanna, os citados Flávio José e Fagner, Zé Ramalho, Elba Ramalho.
O primeiro disco de Maciel Melo, “Desafio Das Léguas”, foi lançado em 1989. Um disco ousado para um desconhecido, com participações de Vital Farias, Xangai, Dominguinhos e Dércio Marques, que comprovam o seu talento.
Sete anos depois o álbum "Janelas" deu continuidade ao trabalho iniciado com dificuldade. No ano seguinte (1997) ele gravou o disco "Retinas". Em 1998 o artista participou do primeiro número da coletânea Só Forró, pela Kuarup. O álbum conta com a participação de grandes artistas nacionais, como Sivuca, Xangai, Dominguinhos, Marines e Petrúcio Amorim. Em 1999 Maciel gravou o disco "Jeito Maroto"; em 2000, "Isso Vale um Abraço"; em 2001 lançou "Acelerando o Coração". Ainda no mesmo ano ele emprestou seu talento à coletânea Só Forró II (Kuarup). Nesse CD Maciel Melo gravou ao lado de nomes como Jackson Antunes, Juraildes da Cruz, Heraldo do Monte, Dominguinhos e Genaro. Já “O Solado da Chinela” foi gravado em 2002.
A temática de suas letras é fundamental para a continuidade do forró que teve as bases assentadas por Gonzagão. Não menos importante, o forró de Maciel Melo é feito para dançar. Não tem nada de forró pé-de-serra de ocasião, universitário da moda, moderno produzido em linha de montagem. É simplesmente atemporal, como toda grande música que se preze.
Jadilson e Maciel
Toinho de Juvininho, João de Sousa Lima e Maciel
Jadilson e João assistindo o show de Maciel no teatro Santa Izabel
Maciel cantou com o sanfoneiro Cezinha
O show marcante
O Exército brasileiro em homenagem ao dia do soldado
João de Sousa Lima é escritor e pesquisador do cangaço
http://www.joaodesousalima.com/2013/08/jadilson-ferrazjoao-de-sousa-lima.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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