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terça-feira, 22 de julho de 2014

UMA REFLEXÃO EM TORNO DA VIDA

Por Antonio José de Oliveira
          
Fazendo uma reflexão da vida, e uma analogia entre o Ser Humano e as plantas, cheguei a uma conclusão (creio que todos assim já o fizeram), que nada que tem vida em cima do Planeta Terra, vive infinitamente. Enganam-se os quem não observam esta premissa.  Todos nós estamos indo em direção ao final da Estrada da Vida, logo que a vida é uma Estrada que tem começo, e com certeza terá fim. Ninguém deste Planeta Terra jamais conseguiu ou conseguirá impedir a presença da morte. Ela é inflexível, não deixando margem para a prorrogação da vida.
          
Os animais nascem, crescem e morrem; as plantas nascem, crescem e morrem; nós, nascemos, crescemos e morremos. É uma lei natural, ainda que não queiramos acostumar ou aceitar.
          
Mas, o nosso modesto texto não está direcionado apenas ao SER HUMANO nem aos animais, mas a uma árvore centenária que conheci na minha infância, onde tirei muitos dos seus frutos em diversas oportunidades. 


Estou falando da MANGUEIRA DO VELHO JOÃO ONOFRE; hoje seu tronco seco,  suas raízes mortas, e seus quebradiços galhos de “braços abertos”, como quem procura vislumbrar  aquele que um dia, na primeira década do século passado, semeou a semente que o seu produto duraria 100 anos. Portanto, não poderia descrever acerca da velha mangueira, sem fazer um relato de parte da vida do velho Onofre.
          
Descendente de Bernardo da Silva, o Português que fundou a Cidade de Serrinha, Virgínia Maria de Jesus, filha de Ângelo José de Oliveira, viúvo de Maria Francisca, filha de Francisco Manuel da Mota, da Fazenda Tambuatá, este era neto de Antonio Manuel da Mota, casado com uma filha de Bernardo da Silva e Maria do Sacramento, casou-se com Antonio Joaquim de Araújo, residente na Fazenda Recanto.

         
Dentre outros filhos, teve o casal Virginia e Antonio Joaquim, os gêmeos João Fagundes de Araújo, avô de Itaercio Fagundes, dono das terras onde está implantada a velha mangueira que “geme” o peso dos anos, e João Onofre de Araújo. Este, que era o proprietário da Fazenda onde está fincada a referida mangueira, casou-se com Maria Rita, de onde nasceram Celestina, Honorina, Minelvina e Maria de Pedro Torquato.
         
Ao enviuvar-se, aos 50 anos de idade, João Onofre casou-se em segundas núpcias, em 5 de setembro de 1925 com Paulina Maria de Jesus, filha de Guilhermino de Oliveira e de Maria Oliveira, residentes na Fazenda Queimadas do Riachão.
          
Assim, nesta minha singela reflexão, repito o que falei no início: NADA SOBRE O PLANETA TERRA, VIVE INFINITAMENTE. AS ÁRVORES VÃO-SE EMBORA; OS ANIMAIS VÃO-SE EMBORA; NÓS (SERES HUMANOS) IREMOS EMBORA. É A LEI DA NATUREZA, E NÃO TEMOS COMO RECLAMAR.
                          
Antonio José de Oliveira é pesquisador do cangaço e reside no Povoado Bela Vista - Serrinha, no Estado da Bahia. 
Junho 2014

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

2 comentários:

  1. Anônimo21:19:00

    Caro Pesquisador Mendes: O meu boa noite
    Eu estava há pouco em casa dos meus primos, que pertencem a família dos dois patriarcas acima citados (João Fagundes e JOÃO ONOFRE), falando sobre o texto que escrevi na madrugada de hoje quando o sono havia ido embora. Falei com os mesmos, que conhecendo o MENDES como eu conheço, tinha certeza que quando chegasse em nossa casa, e abrisse seu blog, encontraria o artigo publicado. Assim que abri a porta, liguei o computador e logo encontrei a postagem conforme havia garantido. Por que isso? Porque sei com quem estou lidando. Conheço sua presteza no desempenho daquilo que abraça.
    Grato e muito grato,
    Antonio José de Oliveira -Povoado Bela Vista - Serrinha - Bahia.

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  2. Anônimo22:11:00

    Tudo indica Mendes que você está à cada passo tendo um bom restabelecimento da cirurgia realizada. Veja que às 21:19 com luz e tudo está postando matérias. Parabéns pela dedicação de um Professor aposentado que continua em atividade.
    Abraços,
    Antonio Oliveira

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