Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Robério Santos esta é dona Felismina dos
Santos, irmã de Antonio dos Santos, o ex-cangaceiro Volta Seca.
Encontro histórico de Manoel Dantas Loyola (o ex-cangaceiro Candeeiro, que era do Estado de Pernambuco, lá da cidade de Buíque) com José Alves de Matos, o ex-cangaceiro conhecido por Vinte e Cinco, que morava no Estado de Alagoas, e ambos já são falecidos.
O professor, escritor e pesquisador do cangaço Antonio Vilela diz que esta foto foi tirada em 2008, por ele ou pelo cineasta e pesquisador Aderbal Nogueira, na residência do cangaceiro Vinte e Cinco, na ocasião do encontro dos dois cangaceiros.
Encontro histórico de Manoel Dantas Loyola (o ex-cangaceiro Candeeiro, que era do Estado de Pernambuco, lá da cidade de Buíque) com José Alves de Matos, o ex-cangaceiro conhecido por Vinte e Cinco, que morava no Estado de Alagoas, e ambos já são falecidos.
O professor, escritor e pesquisador do cangaço Antonio Vilela diz que esta foto foi tirada em 2008, por ele ou pelo cineasta e pesquisador Aderbal Nogueira, na residência do cangaceiro Vinte e Cinco, na ocasião do encontro dos dois cangaceiros.
Fonte: facebook
Página: Virgulino Ferreira DA Silva
Dadá
e sua filha Maria do Carmo - Salvador,1992 - Foto do pesquisador Adauto Silva
Nesta foto aparecem mãe e filha: Sérgia Ribeiro
da Silva mais
conhecida como Dadá (Belém do São Francisco, 25 de abril de 1915 — Salvador, fevereiro de 1994), foi uma cangaceira -
única mulher a pegar em armas no bando de Lampião.
Ela nasceu em
Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum
contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos
treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo
Loiro", de quem seria prima.
Cabocla
bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida
por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento
provocara-lhe tanta hemorragia que por pouco não faleceu.
A relação, que
começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o
companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos
filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de
Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar.
Tiveram sete
filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados.
Destes, apenas três sobreviveram.
O bando de
Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante
delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que
ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e
contar.
Num dos
ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa
da Serra em Sergipe),
o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar.
Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não
meramente defensiva - nas lutas do cangaço.
Se o marido
era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas
tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada também
era chamado "Suçuarana do Cangaço"
Trágico final.
Tendo Lampião
sido executado em 1938,
Corisco, que estava em Alagoas com parte do bando, empreendeu feroz vingança.
Como seus companheiros tiveram as cabeças decepadas, e expostas no Museu Nina
Rodrigues de criminologia, na capital baiana, Corisco também cortou a
cabeça de muitas vítimas, então.
O cangaço definhava,
sobretudo pela disparidade de armamentos: os volantes tinham uma arma que os
cangaceiros nunca conseguiram obter: a metralhadora.
A própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se
rendessem.
A 25 de maio de 1940 Corisco e seu
bando é cercado em Brotas de Macaúbas, pela volante do tenente Zé
Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes típicas, procurando passar
por simples retirantes.
Uma rajada da
metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna direita.
O último líder
do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado em Jeremoabo e,
dez dias após, exumado e a cabeça decepada é enviada ao Museu, junto às demais
do bando.
Dadá, colocada
em condições infectas, tem seu ferimento agravado para uma gangrena, que
restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da perna. Por essa situação, o
célebre rábula baiano Cosme
de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942.
Morreu, na
capital baiana, em 1994.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgia_Ribeiro_da_Silva
Nota: Não existe mais nenhum cangaceiro vivo, apenas a ex-cangaceira Dulce, e já se aproxima dos 100 anos.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário