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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

IMAGENS VALIOSAS PARA OS ESTUDIOSOS DO CANGAÇO

Fonte da foto: facebook - Página: Robério Santos

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Robério Santos esta é dona Felismina dos Santos, irmã de Antonio dos Santos, o ex-cangaceiro Volta Seca.


Encontro histórico de Manoel Dantas Loyola (o ex-cangaceiro Candeeiro, que era do Estado de Pernambuco, lá da cidade de Buíque) com José Alves de Matos, o ex-cangaceiro  conhecido por Vinte e Cinco, que morava no Estado de Alagoas, e ambos já são falecidos.

O professor, escritor e pesquisador do cangaço Antonio Vilela diz que esta foto foi tirada em 2008, por ele ou pelo cineasta e pesquisador Aderbal Nogueira, na residência do cangaceiro Vinte e Cinco, na ocasião do encontro dos dois cangaceiros.

Fonte: facebook
Página: Virgulino Ferreira DA Silva

Dadá e sua filha Maria do Carmo - Salvador,1992 - Foto do pesquisador Adauto Silva‎

Nesta foto aparecem mãe e filha: Sérgia Ribeiro da Silva mais conhecida como Dadá (Belém do São Francisco25 de abril de 1915 — Salvadorfevereiro de 1994), foi uma cangaceira - única mulher a pegar em armas no bando de Lampião.

Ela nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para a Bahia onde, aos treze anos, é raptada por Corisco (Cristino Gomes da Silva Cleto) - o "Diabo Loiro", de quem seria prima.

Cabocla bonita, esbelta, conheceu o homem da sua vida de forma violenta, em meio a caatinga árida por onde vivia errante o bando de cangaceiros. Consta que seu defloramento provocara-lhe tanta hemorragia que por pouco não faleceu.

A relação, que começara instintiva, transforma-se com o tempo. A vida nômade, seguindo o companheiro, que era o segundo homem, na hierarquia do bando, a chegada dos filhos, fez com que mais que uma amante Dadá se tornou a companheira de Corisco, com quem, ainda no meio das lutas veio a se casar.

Tiveram sete filhos, que eram ocultamente deixados em casas de parentes para serem criados. Destes, apenas três sobreviveram.

O bando de Lampíão dividia-se, como forma de defesa, em partes menores, a mais importante delas era justamente a chefiada por Corisco. A esposa tinha uma pistola, que ele dera, para sua defesa pessoal, e também lhe ensinou a ler, escrever e contar.

Num dos ataques feitos pelas volantes (em outubro de 1939, na fazenda Lagoa da Serra em Sergipe), o Diabo Louro é ferido em ambas as mãos, perdendo a capacidade para atirar. Dadá, então, torna-se a primeira e única mulher a tomar parte ativa - e não meramente defensiva - nas lutas do cangaço.

Se o marido era temido como um dos mais violentos bandoleiros, consta que muitas pessoas tiveram sua vida poupada graças à intervenção de sua companheira. Dada também era chamado "Suçuarana do Cangaço"
Trágico final.

Tendo Lampião sido executado em 1938, Corisco, que estava em Alagoas com parte do bando, empreendeu feroz vingança. Como seus companheiros tiveram as cabeças decepadas, e expostas no Museu Nina Rodrigues de criminologia, na capital baiana, Corisco também cortou a cabeça de muitas vítimas, então.

cangaço definhava, sobretudo pela disparidade de armamentos: os volantes tinham uma arma que os cangaceiros nunca conseguiram obter: a metralhadora. A própria Justiça passa a oferecer vantagens para os bandoleiros que se rendessem.

25 de maio de 1940 Corisco e seu bando é cercado em Brotas de Macaúbas, pela volante do tenente Zé Rufino. Dissolvera o bando, e abandonara as vestes típicas, procurando passar por simples retirantes.
Uma rajada da metralhadora rompe os intestinos de Corisco. Dadá é ferida na perna direita.

O último líder do cangaço morre dez horas depois do ataque, sendo enterrado em Jeremoabo e, dez dias após, exumado e a cabeça decepada é enviada ao Museu, junto às demais do bando.

Dadá, colocada em condições infectas, tem seu ferimento agravado para uma gangrena, que restou-lhe, na prisão, à amputação quase total da perna. Por essa situação, o célebre rábula baiano Cosme de Farias, representa Dadá na Justiça, pleiteando sua libertação, em 1942.

Morreu, na capital baiana, em 1994.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgia_Ribeiro_da_Silva

Nota: Não existe mais nenhum cangaceiro vivo, apenas a ex-cangaceira Dulce, e já se aproxima dos 100 anos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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