Segundo ANA, o
nível do açude está muito baixo. Mãe D'água vai substituir. Agência vai
instalar sondas para avaliar água do açude de Boqueirão.
Do G1 PB
Açude de
Boqueirão, está com baixo volume e preocupa especialistas (Foto: Reprodução /
TV Paraíba)
O abastecimento com águas do açude de Coremas, na cidade de Coremas no Sertão paraibano vai ser suspenso a partir do mês do agosto deste ano. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Águas (ANA) em uma reunião da força-tarefa do Ministério Público, realizada em Campina Grande, no Agreste paraibano. Durante a reunião, também ficou definido que vão ser instaladas sondas para aferir a qualidade da água do açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, no Agreste paraibano.
O encontro
aconteceu na tarde desta quinta-feira (9), e reuniu também órgãos de
controle e gestão e abastecimento de água na Paraíba. Após a suspensão do uso
da água do açude de Coremas, a população passará a ser abastecida pelo açude
Mãe D'água, que fica na mesma cidade.
O motivo para o cancelamento é que o açude de Coremas está com menos de 8% de sua capacidade e o sistema da captação de água por gravidade não está sendo eficaz.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa), esta semana o açude Coremas está com apenas 7,8% da capacidade total. Já o açude Mãe D'água está com 13,3% do seu volume total. Juntas as duas barragens beneficiam 112 municípios do Sertão paraibano.
Açude de
Boqueirão, em Campina Grande, atinge
pior nível da história (Foto: Reprodução/ TV Paraíba)
pior nível da história (Foto: Reprodução/ TV Paraíba)
Com relação à aferição da qualidade da água de Boqueirão, que fica localizado na cidade de mesmo nome e abastece Campina Grande e mais 18 municípios, segundo a ANA, as medidas que estão sendo usadas atualmente para avaliar a qualidade da água não estão sendo eficientes.
A intenção é avaliar a presença de cianobacterias e saber as águas estão no padrão de portabilidade recomendados pelo Organização Mundial da Saúde (OMS).
A força-tarefa do Ministério Público da Paraíba (MPPB), foi criada em dezembro do ano passado para fiscalizar a segurança hídrica no estado. Além do MPPB a frente da conta com apoio do Fórum Nacional de Recursos Hídricos, vinculado à Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Na reunião desta quinta-feira também participaram os promotores de Justiça, do Meio Ambiente e de Saúde de Boqueirão e de Campina Grande, professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e representantes da Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa) e da Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa).
Boqueirão
Segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), nesta quinta-feira, o açude Epitácio Pessoa, conhecido como Boqueirão, localizado na cidade de Boqueirão, no Agreste paraibano amanheceu o dia com 37.625 m³. O volume representa apenas 9,13% da capacidade total do manancial que abastece Campina Grande e mais 18 cidades da região.
Por conta do baixo nível, desde 6 dezembro de 2014 as cidades abastecidas pelo açude estão em racionamento. Ainda pela pouca quantidade de água, foram instaladas bombas de captação flutuante, pois o açude pode entrar no volume morto a qualquer momento. A previsão era de que isso acontecesse em fevereiro deste ano, mas até então o sistema convencional a gravidade está sendo eficaz segundo a Cagepa.
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Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
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