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terça-feira, 25 de outubro de 2016

O ETERNO CANTOR JACKSON DO PANDEIRO

Fonte da foto: Uai

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Silva Gomes Filho (Alagoa Grande31 de agosto de 1919 – Brasília10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: 
baiãoxotexaxadococoarrastapéquadrilhamarchafrevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.[1]

Youtube


Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=qjyYJ6BniS0

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Almira Castilho e Jackson do Pandeiro - as histórias do único país possível - WordPress.com

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,[1] com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram, e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

Neuza e Jackson - Forró em Vinil

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baiãococosamba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga - Forró em Vinil

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] 

https://www.youtube.com/watch?v=y460_FnJGnI

Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

https://www.youtube.com/watch?v=TsaV1i6aNEU


Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, em 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. 

Fachada do memorial e túmulo de Jackson do Pandeiro - cidade de Alagoa Grande - Paraíba - Fonte da imagem: PB Tur

Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB

Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mas sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Na minha opinião existem duas escolas de canto no Brasil: a de João Gilberto e a de Jackson do Pandeiro."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jackson_do_Pandeiro

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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