Por Geziel Moura
Comentava com
o Chagas
Nascimento cidadão mossoroense e grande conhecedor, da história da
cidade, em particular, a invasão mal sucedida de Lampião em 13 de julho de
1927, que as defesas de Rodolfo Fernandes, o prefeito na época, foi tipicamente
pelos altos.
Chagas
explicou que Mossoró se constituiu, numa cidade edificada numa região plana, e
que pelos altos era possível visualizar os movimentos dos cabras de Lampião.
Nesse sentido,
diversas "trincheiras aéreas" foram construídas para incorporar as
defesas, digamos assim, terrestres, contra o ataque dos cangaceiros, podemos
citar, por exemplo, as igrejas, que tiveram funções importantíssimas neste
planejamento defensivo dos mossoroenses, tais como: Campanário da Igreja de
Santa Luzia, com a presença de Antônio Brasil, a vigiar os movimentos dos
cabras a partir do bairro Alto da Conceição; torre da igreja São Vicente de
Paulo, que até hoje se mantém as marcas de balas daquele dia.
Provavelmente,
a "trincheira aérea" mais significativa em Mossoró, foi a localizada
no Telhado do palacete do intendente, local em que foram disparados tiros
contra o cangaceiro Sabino Gomes, atingido o quepe militar que ele usava, mesma
posição que tirou de combate o cangaceiro Colchete, morto, e Jararaca ferido
gravemente, cujas autoria dos disparos, foram, supostamente, dada Manoel Duarte
É razoável
pensar, que a ideia de plantar defensores nos altos, foi o grande diferencial
no combate em Mossoró, embora tenha tido, trocas de tiros no solo, mas em
termos de produtividade, os que vieram por cima foram mais eficazes.
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Fontes: Raul
Fernandes e Sérgio Dantas
Imagens: Raul Fernandes, Sérgio Dantas, Assis Nascimento e Geziel Moura.
Imagens: Raul Fernandes, Sérgio Dantas, Assis Nascimento e Geziel Moura.
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