O Papa
Francisco aprovou oficialmente uma mudança
na oração do Pai Nosso, descrita em Mateus 6:13, que substitui o trecho
“não nos deixes cair em tentação” por “não caiamos em tentação”.
Segundo
informações do site uCatholic, o Vaticano promulgou a mudança no dia 22 de
maio, durante a Assembleia Geral da Conferência Episcopal da Itália.
O Papa
acredita que a nova versão é melhor porque a primeira tradução implica que Deus
leve as pessoas à tentação, uma ação que é contra a sua natureza como um Deus
bom e santo.
“Um pai não
faz isso, um pai ajuda você a se levantar imediatamente”, disse Francisco sobre
o versículo em questão. “É Satanás quem nos leva à tentação, esse é o
departamento dele”.
Durante anos,
os cristãos lutaram com o significado real por trás de “não nos deixes”. Depois
de mais de 16 anos de estudo, alguns pesquisadores bíblicos dizem que uma
melhor tradução da escritura seria: “Não nos abandones quando formos tentados”.
O falecido
teólogo Charles Spurgeon explicou durante um sermão em 1863 que a palavra
“tentação” em Mateus 6:13, na verdade, contém dois significados: tanto a
tentação do pecado como das provações e tribulações.
Embora
Spurgeon concorde que Deus não nos tenta, ele argumenta que Deus nos envia
provações e situações em que a tentação para com o pecado está sempre presente.
“Deus não
tenta homem algum”, disse Spurgeon. “Para Deus, tentar no sentido de atrair ao
pecado [é] inconsistente com a Sua natureza, e totalmente contrário ao Seu
conhecido caráter. Mas para Deus, nos conduzir para os conflitos com o mal que
chamamos de tentações, não é apenas possível, mas é habitual”.
A Igreja
Católica está usando a Vulgata — a tradução para o latim da Bíblia — para
tentar determinar o melhor fraseado. Mas Spurgeon argumentou em seu sermão que
ele acredita que a versão original grega, que diz “não nos deixes”, é a melhor.
O Dr. Corne
Bekker, da Escola de Divindade da Universidade Regent, em Virgínia (EUA),
concorda com a análise de Spurgeon. Ele disse à CBN News que acredita que a
grande questão é: “Qual é o propósito da tentação?”
“Deus permite
que sejamos tentados, e eu acho que duas coisas acontecem: nós nos conhecemos
um pouco melhor e, é claro, aprendemos que não temos nenhum recurso contra o
pecado. Mas o mais importante é que conhecemos o próprio Deus. Nós temos que
lembrar a próxima frase na oração do Pai Nosso — ‘mas livra-nos do mal’. Ele é
capaz de fazer isso”, explicou Bekker.
ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Parece que o "Papa" ainda não percebeu que o "Pai Nosso" não é como qualquer coisa que se pode mudar a hora que quiser. O "Pai Nosso" é bíblico com um tempo de mais de 2.000 anos. Mudar qualquer ensinamento da bíblia é mostrar às nações do mundo que ela é apenas um livro literário com criações de bons escritores.
Cuidado Papa Francisco, para não menospresar os ensinamentos de Deus e de Jesus! Na bíblia está escrito que ai daquele que mudar uma palavra dela! Qualquer mudança feita pelo homem de hoje menospresa a real história bíblica.
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