Por Antonio Morais
Ildefonso
Lacerda Leite, médico que logo depois de formado pela Faculdade do Rio de
Janeiro, começou a exercer a profissão em Princesa, terra de seu pai, Luiz
Leônidas Lacerda Leite, marido de Joana Augusto Leite, filha de Fideralina. Lá,
Ildefonso casou-se com Dulce Campos, filha de um chefe político do município,
Cel. Erasmo Alves Campos.
Com esse casamento o doutor arranjou um inimigo, Manoel Florentino que desejava ter Dulce por esposa e enraivado ao vê-la se casar com um forasteiro juntou-se a José Policarpo, ex-aluno do Seminário da Paraíba e ligado ao vigário de Princesa, Pe. Manoel Raimundo Donato Pita e resolveu se vingar de Ildefonso.
Em 6 de janeiro, feriado de Dia de Reis, Florentino e Policarpo mataram com uma punhalada no peito e um tiro no coração, o neto de Fideralina. O moço ia à farmácia providenciar remédios para aliviar aos antojos da mulher. Após o crime tentaram os criminosos enterrar o cadáver. Mas, por imperícia deixaram o corpo com os pés de fora. Vingança pior aguardava a dupla de assassinos!
Com esse casamento o doutor arranjou um inimigo, Manoel Florentino que desejava ter Dulce por esposa e enraivado ao vê-la se casar com um forasteiro juntou-se a José Policarpo, ex-aluno do Seminário da Paraíba e ligado ao vigário de Princesa, Pe. Manoel Raimundo Donato Pita e resolveu se vingar de Ildefonso.
Em 6 de janeiro, feriado de Dia de Reis, Florentino e Policarpo mataram com uma punhalada no peito e um tiro no coração, o neto de Fideralina. O moço ia à farmácia providenciar remédios para aliviar aos antojos da mulher. Após o crime tentaram os criminosos enterrar o cadáver. Mas, por imperícia deixaram o corpo com os pés de fora. Vingança pior aguardava a dupla de assassinos!
Dona
Fideralina reuniu no Sítio Tatu os cem cabras que havia conseguido juntar com a
ajuda de outros coronéis da região. Tudo isso, para vingar a morte do seu neto.
Ildefonso Lacerda Leite, assassinado em Princesa - PB. A Velha Fideralina despachara
seu estranho exército com a incumbência de lhe trazer as orelhas de cada um dos
assassinos do neto.
Não era à toa que se dizia nas Lavras que a velha do Tatu rezava toda noite num rosário feito das orelhas dos seus inimigos mortos. Depois dos seus cabras entrarem em Princesa e fazer o serviço, arrancaram as orelhas dos assassinos do neto da matriarca e disseram a célebre frase: "Tá aqui que Dona Fideralina mandou!".
Esse crime de princesa, ocorrido em 1903, marca o início da projeção de Dona Fideralina para além dos sertões do Cariri, e a extensão da sua influência junto ao governo do Estado do Ceará.
Não era à toa que se dizia nas Lavras que a velha do Tatu rezava toda noite num rosário feito das orelhas dos seus inimigos mortos. Depois dos seus cabras entrarem em Princesa e fazer o serviço, arrancaram as orelhas dos assassinos do neto da matriarca e disseram a célebre frase: "Tá aqui que Dona Fideralina mandou!".
Esse crime de princesa, ocorrido em 1903, marca o início da projeção de Dona Fideralina para além dos sertões do Cariri, e a extensão da sua influência junto ao governo do Estado do Ceará.
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