Por: José Mendes Pereira
Lampião
Não sou escritor e nem tão pouco pesquisador; sou apenas um leitor e estudante do cangaço, e não sei porque alguns escritores e pesquisadores do cangaço não acreditam que Lampião morreu naquela madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angicos, no Estado de Sergipe.
Eu ainda leigo, feito um cão que espera por comida do seu dono, pois tudo que eu tenho aprendido sobre o "Cangaço" pego carona com os demais escritores e pesquisadores que se mandam nas caatingas do nordeste em busca de informações, "fatos e fotos", tenho plena certeza que Lampião foi realmente abatido naquela madrugada.
Alcindo Alves da Costa diz em um dos seus artigos: (Os setenta anos da morte de Lampião) - publicado em 18/06/2008), que no livro “Lampião e Zé Saturnino – 16 anos de luta”, escrito por José Alves Sobrinho, parente próximo de Zé Saturnino, diz que o rei não morreu em Angico, e sim, aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. E diz ainda que Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa de Mossoró, afirmando que Lampião não morreu em Angico, e sim, em Setembro de 1981, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. Alcindo diz ainda que José Alves afirma: “O Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no “Museu Nina Rodrigues”.
Vendo a foto do rei, comparada com a de Lampião de Buritis, não tem nada a ver, pois o Lampião de Buritis, na fotografia, aparentemente era velho.
Alcindo Alves da Costa diz em um dos seus artigos: (Os setenta anos da morte de Lampião) - publicado em 18/06/2008), que no livro “Lampião e Zé Saturnino – 16 anos de luta”, escrito por José Alves Sobrinho, parente próximo de Zé Saturnino, diz que o rei não morreu em Angico, e sim, aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. E diz ainda que Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa de Mossoró, afirmando que Lampião não morreu em Angico, e sim, em Setembro de 1981, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás. Alcindo diz ainda que José Alves afirma: “O Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no “Museu Nina Rodrigues”.
Vendo a foto do rei, comparada com a de Lampião de Buritis, não tem nada a ver, pois o Lampião de Buritis, na fotografia, aparentemente era velho.
Se Lampião não morreu na madrugada de 28 de Julho de 1938, por que ele nunca mais apareceu onde nasceu e se criou, já que estava acobertado pela lei de Getúlio Vargas, que anistiou todos os cangaceiros do nordeste para voltarem à sociedade de homens do bem?
É lamentável que uma história tão bem montada pelos senhores da literatura, agora um ou dois querem desmontar as peças do xadrez do cangaço, fazendo com que os estudantes e pesquisadores do tema fiquem duvidosos. E ainda afirmam que as volantes para provarem que tinham exterminado o bandido Lampião, colocaram a cabeça de um fazendeiro chamado Lampião de Buritis.
É lamentável que uma história tão bem montada pelos senhores da literatura, agora um ou dois querem desmontar as peças do xadrez do cangaço, fazendo com que os estudantes e pesquisadores do tema fiquem duvidosos. E ainda afirmam que as volantes para provarem que tinham exterminado o bandido Lampião, colocaram a cabeça de um fazendeiro chamado Lampião de Buritis.
O escritor Paulo Medeiros Gastão diz em um dos seus texto, na revista Jornal de Fato, da Edição 315/2008 – exemplar “DOMINGO” , que para se chegar a Grota é muito difícil, muito mais para voltar.
Imagine leitor, os cangaceiros transportando um corpo, subindo e descendo morro, na intenção de colocarem a cabeça de Lampião de Buritis, no lugar da cabeça do Lampião verdadeiro.
Coisa interessante!
O Lampião de Buritis faleceu no mesmo dia que morreu Lampião, e os seus familiares permitiram que o comandante das volantes levasse o corpo do seu ente querido para a Grota de Angicos, que possivelmente a cabeça seria decepada e colocada no meio das cabeças decepadas de cangaceiros que fossem mortos na hora da chacina.
Sem precisar de se fazer uma análise e estudo sobre as duas fotos, que o escritor Leandro Cardoso publicou na página "Lampião Aceso" - "As Verdades de Angico" (ele apenas publicou, não confirmando), Lampião verdadeiro e Lampião de Buritis, ver-se no primeiro olhar que nada tem a ver uma com a outra.
Lampião morto
Foto de Lampião vivo |
Vamos fazer a análise por parte |
1 - O Lampião verdadeiro tem a pele e formato ainda jovem.
2 - O Lampião de Buritis, além da pele estragada, aparentemente tinha 80 anos, no mínimo, na época.
3 - A boca de Lampião verdadeiro é miúda.
4 - A boca de Lampião de Buritis é enorme.
5 - As orelhas de Lampião verdadeiro são pequenas.
6 - As de Lampião de Buritis são enormes.
7 - Lampião verdadeiro não apresenta sinais que os cabelos caíram.
8 - Lampião de Buritis aparenta ser calvo.
9 - O nariz de Lampião verdadeiro, ver-se que era afilado.
10 - O nariz de Lampião de Buritis era meio grosso.
11 - O queixo de Lampião verdadeiro tem certo formato do queixo de Lampião de Buritis. Mas esta aparência é devido a cabeça de Lampião estar, não sei, sobre uma mesa, um colchão, ou outra coisa parecida, e fez com que o seu próprio peso arriasse um pouco, dando um ligeiro formato do queixo de Lampião de Buritis.
Também não entendo o porquê de não terem feito o DNA, pois acredito que material para exame existe. O que falta é o interesse da comprovação real sobre os dois Lampião. Com certeza foi coletado sangue e outros materiais de Lampião para futuras comprovações.
Sobre estas afirmações a não acontecida morte de Lampião em 1938, na Grota de Angicos, no Estado de Sergipe, os que afirmam que ele escapou da chacina, é preciso que congelem em baixo grau para as futuras gerações daqui a cinco ou seis séculos, porque neste, ninguém acredita.
As fotos foram extraídas do Blog:
"Lampião Aceso", de propriedade do
Kiko Monteiro
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