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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Lampião e Maria Bonita - Conheça os Cangaceiros do Sertão brasileiro


Quando eu tinha oito anos eu vi essa série de TV baseada em uma história verdadeira chamada Lampião e Maria Bonita. Aconteceu nas terras secas do Brasil Sertão, um pouco semelhante ao e não muito longe, a região de Crisópolis, onde meu avô Octavio tinha resolvido sozinho em uma casa, no meio do nada, depois de deixar a cidade grande de uma vez por tudo
Lembro-me de ter guerras de tomate cereja com meus irmãos, colhendo algodão das árvores no seu quintal e comer sua polenta. Também me lembro de olhar para a lua da varanda e do sentimento oprimido pelo seu poder, o seu mistério, e pelo fato de que ele certamente sabia tudo sobre o meu futuro (mas ele não quis me dizer). Em termos de paisagens, eu não sei onde as memórias deste final séries de TV e onde os da minha infância na fazenda pouco avô Octavio de começar.
Nesta história da televisão Lampião morto e roubado como um louco, mas era também um homem honrado, porque ele ajudava os pobres. Ele odiava a polícia e os proprietários de terras, e teve o amor mais bonito, Maria Bonita. Juntos, eles conquistaram o mundo e fez dele um lugar melhor para estar, para alguns. No final, ambos foram finalmente capturado e decapitado sem piedade, suas cabeças rolando no chão como dois melões ao som de  Mulher Nova, Bonita e Carinhosa -uma música épica cantada por Amelinha, que ainda é um dos meus preferidos de sempre.
Como eu vim a saber, Lampião foi o maior representante do cangaço, um fenômeno social que teve lugar no Nordeste do Brasil no final dos anos 19 e início do século 20. Bandidos armados, conhecidos como cangaceiros reagiu contra a dominação dos proprietários de terras e do governo e começou a agir como bandidos perambulando pelas terras áridas do  Sertão. Devo acrescentar que a pesquisa feita nos tempos mais recentes, afirmou que Lampião não era menos de um ladrão do que qualquer outro, fazendo acordos com coronéis e roubar de ninguém, até mesmo os pobres. A sua é uma história cheia de contradições.
Os cangaceiros realizada hábitos nômades e usava roupas de couro e chapéus para proteger seus corpos da vegetação espinhosa da região durante suas aventuras. Eles estavam sempre prontos para enfrentar todo tipo de situação e sabia muito bem o território, o que os tornava muito difícil de ser pego pela polícia. Eles sabiam onde encontrar as ervas água, comida e medicamentos, tinha meios de salvamento e esconderijos. Eles desenvolveram os truques mais incríveis para evitar a captura, como o uso de sapatos de pele de coelho para não deixar pegadas ou andar para trás através de um caminho que acabara de entrar, tudo como uma maneira de confundir a polícia. E as histórias são tais e tantas que não se pode mais mito separado do fato.

   
Tudo o que disse, fui surpreendido algumas semanas atrás, quando eu corri para este vídeo no You Tube. É um filme de Lampião e seu bando feito em 1936 pelo libanês Benjamin Abraão fotógrafo amador, que convenceu Lampião para documentar sua vida em vídeo, só trabalhar a seu favor. Benjamin se diz ter sido um pouco carismático e obteve acesso total ao Lampião, seu povo e seu estilo de vida incomum, oculto. O resultado foi de 2 horas de filmagem que, confiscada pela polícia logo depois que ele saiu, permaneceu esquecido por cerca de 25 anos. Muito pouco do que permanece intacto ...
Momento Aula Viva:
Aprenda a cantar um trecho da Mulher Rendeira, que segundo muitos foi apresentada pela próprio Lampião. É divertido! E talvez na próxima reunião Viva Aula estaremos tocando pandeiros, chocalhos, e dançando e cantando ao som de uma das mais marcantes canções folclóricas brasileiras.
Olé mulher rendeira 
Olé mulher rendar
Tu me ensina fazer uma renda
Que eu te ensino a namorar  
 

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