Seguidores

sábado, 23 de agosto de 2014

A morte de Lampião, Rei do cangaço

Por O Jornaleiro

Lampião julgava-se imbatível. Também, pudera, tinha escapado de mil e uma emboscadas. Resolveu instalar-se em Angico. Uma breve pausa nas suas escaramuças.


Corisco havia-lhe avisado que Angico parecia uma cova para uma sepultura, mas, cabra macho como ele só, vai temer o quê?

Lampião confiava em si, nas suas armas, sua bravura e achava que nunca seria pego.


É perigoso confiar em si, achar que nunca será punido, que a mão do Justo Juiz nunca irá alcançá-lo. Infelizmente, é assim que muitos vivem, agarrando-se em uma falsa segurança.

A Bíblia diz: 

“Quando disserem agora há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição”

Andar neste mundo sem temer o juízo divino, é uma loucura, é a maior insensatez. Mas é assim, que o homem vive. Pequenos contratempos, enfermidades, acidentes, não abalam a confiança do homem em si mesmo. Não conseguem perceber que os desarranjos de hoje anunciam um juízo que está chegando.

Não percebem que na pedra do caminho há uma escrita:

“Lembra-te do teu Criador”.

Andam de acordo com suas vaidades, desejos e paixões, sem nenhum temor, aliás, até zombam de Deus. Estão seguros de si, Angico é seu refugio.

Capitão João Bezerra

A volante do capitão João Bezerra se aproxima, juriti assustado alça seu voo, o acauã chora um gemido triste, a tropa silenciosa, rifles em riste, pronta para tudo dizimar se aproxima. Lampião descansa, mas a insensatez não perdoa, a imprudência cobra um preço alto aos faltos de sabedoria. Seguidas rajadas de metralhas fazem tremer o solo seco e morto. Agora, tudo é silêncio no sertão.

O Jornaleiro

http://edsonquinezi.com.br/?p=91

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário