Por José João Souza
O historiador
Jovenildo de Souza, autor de Sertão Sangrento – Luta e Resistência, afirma que
a origem do Cangaço remota à colonização. “A exclusão dos povos promovida pelos
portugueses foi o fermento do qual surgiu a rebeldia popular." Graciliano
Ramos, em Viventes das Alagoas, dizia que “Lampião nasceu há muitos anos, em
todos os Estados do Nordeste.”
Diversos cangaceiros participaram de antigos bandos de jagunços, que deixaram de ‘trabalhar’ para os coronéis, passando a atuar por conta própria.
Eram dois os tipos de cangaceiros: o itinerante, que andava em grupo, e os ‘mansos’, que viviam em fazendas para defender e atacar os inimigos do proprietário, do qual recebiam guarida.
Cabeleira:
O cangaceiro Cabeleira - Desenho artístico
É um dos primeiros cangaceiros de que se tem notícia. Foi enforcado em 1775, no Largo das Cinco Pontas, no Recife.
Jesuíno
Brilhante:
O cangaceiro romântico Jesuíno Brilhante
Antônio
Silvino:
O cangaceiro Antonio Silvino
Um dos mais famosos cangaceiros, foi preso na Casa de Detenção do Recife (atual prédio da Casa da Cultura), em 1914. Cumpriu pena, foi solto em 1937.
Sinhô Pereira:
O primeiro e o único chefe de Lampião e, por fim, Virgolino Ferreira da Silva que entraria para sempre na História como Lampião.
Lampião:
Foi uma das
figuras marcantes da região nordestina, em rebeldia contra a ordem estabelecida, os poetas populares transformaram-no, imediatamente, num herói, sua biografias foi exaltada e cantada nas feiras das
cidades sertanejas, com o aplauso das multidões.
Fonte: facebook
Página: José João Souza
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
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