https://www.youtube.com/watch?v=7oS1k2OyVJI&feature=youtu.be
O coiteiro
‘pequeno’, aquele que servia para fazer compras nas Vilas, Povoados e pequenas
cidades, ganhavam sempre uma boa grana para prestarem esse serviço. Vejam bem,
a maioria desses coiteiros não ‘serviam’ para, por exemplo, levarem ou
transmitirem um recado dos chefes de subgrupos. Sendo a informação ‘preciosa’,
não podia estar ao alcance de todos.
Uma das coisas
que fizeram com que entrasse de cabeça no estudo do tema cangaço foi exatamente
esse ‘meio de informação’ criado, ou usado, por Lampião.
Virgolino destaca-se, e muito, pela estratégia de “Guerra de Movimento” empregada nos anos em que assombrou o Sertão nordestino. Logicamente não queremos dizer que ‘ele’ criou, inventou tais movimentos, mas que empregou de uma forma exata e eficiente. Muitas vezes conseguiu deixar o inimigo, a tropa volante, no local em que queria ou mesmo fazê-la dar voltas sem saber mais o tino da trilha. Parte desse conhecimento seus chefes diretos, seu ‘estado maior’, aprendia no dia-a-dia.
Ocorreram
fatos em que duas cidades, bastante distantes uma da outra, foram atacadas no
mesmo dia e quase que na mesma hora. Soltando aos quatro ventos, os cangaceiros
gritando na hora do arrocho, que era o bando de Lampião quem estava saqueando a
cidade. Ao receberem as notícias, tanto as autoridades quanto a imprensa
ficavam sem saberem como ocorrera uma coisa daquelas, por isso que há registros
em periódicos com façanhas empregados em cidades distintas e distantes, no
mesmo dia, com ações do bando do “Rei do Cangaço”.
Bem, são fatos
que relataremos em outra oportunidade. O que veremos abaixo é um depoimento,
uma entrevista, com o filho do casal cangaceiro Corisco e Dadá, Sílvio Bulhões,
cedida e registrada ao pesquisador Aderbal Nogueira.
Bulhões narra
como se deu a inveja de um coiteiro, Joca Bernardes, com outro, Domingos
Ventura, que ele mesmo havia ‘apresentado’ a Corisco. Esse coiteiro, o Joca,
nunca vira, imagina falar, com Lampião, ou seja, era um colaborador seleto e
direto do “Diabo Louro”. Coisa que o outro, Domingos, também passou a ser. Na
continuação da vivência, Joca notou seu ‘protetor’, Corisco, pender mais para o
lado de Domingos. Começou então a inventar mentiras, sem medir as
consequências, sobre o que ‘pretendia’ fazer Ventura.
Não devemos
esquecer que o que Sílvio narra, fora a versão que sua mãe, Dadá, contou para o
mesmo.
Postaremos as
três partes. A 2 e 3 os amigos verão na parte dos comentários.
https://www.youtube.com/watch?v=IKjU_WW29Y8&feature=youtu.be
No último
vídeo teremos a satisfação de revermos e escutarmos o saudoso
pesquisador/historiador de Poço Redondo, SE, Alcino Alves, nos mostrar a casa
onde fora assassinada uma família.
https://www.youtube.com/watch?v=Yb2xsix_was&feature=youtu.be
Produção
Aderbalvídeo
https://www.facebook.com/groups/545584095605711/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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