NOTA OFICIAL DE REPÚDIO CARIRI CANGAÇO

Manoel Severo e Frederico Pernambucano de Melo

A indignação toma conta do sertão. A história e memória do povo nordestino amanheceu vilipendiada na manhã do último dia 27 de julho de 2016, quando na grota mais famosa do cangaço; palco do último ato de Virgulino Ferreira da Silva, Lampião: 

Angico; as homenagens póstumas ao soldado Adrião Pedro de Sousa, através de Placa de Bronze e Cruz, foram criminosamente retiradas, numa demonstração inequívoca de violência e intolerância.

A iniciativa de fixação da Placa de Bronze e Cruz em memória do único personagem que tombou no cumprimento de seu dever; em defesa da lei e da ordem; soldado Adrião; no episódio da manhã de julho de 1938 partiu do pesquisador e escritor 

Antônio Vilela ao lado de dona Belizia

Antônio Vilela com o apoio decisivo do Cariri Cangaço, da SBEC e do GECC, quando no dia primeiro de março de 2012 com a presença de vários pesquisadores foi fixada naquele sítio histórico a homenagem em memória do militar.

O Conselho Consultivo do Cariri Cangaço; o GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará ; o GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço e
o GFEC - Grupo Florestano de Estudos do Cangaço subscrevem essa Nota Oficial em repúdio ao ato absolutamente absurdo e criminoso que nos afronta a todos.

Aguardamos das autoridades constituídas as medidas cabíveis e necessárias e absolutamente urgentes na direção de que sejam apuradas sob que circunstancias e que sejam apresentados os verdadeiros responsáveis pelo ato criminoso, que violenta não só a memória do militar no cumprimento de seu dever, mas todos que reconhecem na busca da verdade, as bases sólidas para construção de nossa história.

CARIRI CANGAÇO
GECC - GPEC - GFEC
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