Por Francisco de Paula Melo Aguiar
O individuo
assim como o povo para ter vitória deve estabelecer valentia, limite e nunca
temer desafios prementes, porque todas as pedras do caminho e/ou barreiras
encontradas só serão suplantadas com ousadia e determinação do querer mudar
para melhor.
Francisco de
Paula Melo Aguiar
Por incrível que pareça estamos
no século XXI, porém, o coaching do cidadão e da cidadã de Santa Rita ainda
permanece passivo diante das injustiças praticadas contra nossa querida cidade
Rainha dos Canaviais, um exemplo disso, é a retirada da Vara da Justiça do
Trabalho de nossa Terra. Isso é prova de somos órfãos de pai e mãe, não temos
ninguém importante para nos defender enquanto cidade e povo honesto e
trabalhador que somos e/ou nos representar e ser ouvido nas esferas dos
governos: municipal, estadual e federal. Todos fazem ouvido de marcador quando
o interesse de nossa cidade está no jogo. Ninguém faz isso com Campina Grande,
por exemplo, em época de campanha política, não adianta ninguém de Santa Rita
ir para Campina Grande, Patos, Cajazeiras, Guarabira, Catolé do Rocha, Souza,
Pombal, dentre outras cidades igualmente importantes, pedir voto, o eleitorado
dessas localidades valorizam os filhos e ou pratas da casa... Aqui a coisa é
diferente, todo mundo chega e nem planta uma árvore, não faz um filho e muito
menos escreve um livro, já quer os nossos votos para esse e/ou aquele cargo em
qualquer esfera do poder político municipal, estadual e federal. Existe sim a
importação de quadros técnicos de outras cidades para gestar e mandar no povo
de Santa Rita. Somos tratados como despreparados e/ou desabilitados para
exercer qualquer cargo na função pública de Gary a Ministro de Estado. Santa
Rita tem inclusive importado técnicos de outros municípios e estados porque
Santa Rita é taxada de não ter ninguém com capacidade para ser isso e ou aquilo
na administração municipal, tal transposição ocorre também com o Governo do
Estado e com o Governo Federal. Não temos ninguém que conhecemos exercendo
algum cargo de secretário a ministro de Estado. É uma pena que somos a terceira
maior cidade do Estado da Paraíba e ainda vivemos e convivemos com esse
pensamento de quinhentos anos atrás... apesar de nossa Terra ser o berço da
colonização da Paraíba iniciada em 5 de agosto de 1585. Outro exemplo patético
é o caso do IFEPB, a popular Escola Técnica Federal de Santa Rita, tão sonhada e decantada em
versos e prosas nos tempos políticos, porém, sua construção física ainda
continua se arrastando em passos de tartaruga na saída do Planalto de Santa
Rita para Campina Grande. Não sabemos quando tal façanha se tornará realidade,
porque o melão está lhe servindo de cobertura. Ser coach é ser resiliente, ser
resiliente não é ser da direita, da esquerda e/ou do centro “ideológico”
político partidário e/ou pertencer a essa ou aquela religiosidade, é sim ser
flexível, ter capacidade de lutar, ser forte para unir e competir sem nada receber
em troca, ser destaque na alegria e na dor coletiva, em vez de querer apenas tirar
proveitos pessoais politiqueiros para justificar da boca para fora que defende
os interesses do chamado bem-comum de nossa Terra, sic. Um professor, um
político, um sacerdote, um empregado, um empregador, um estudante coach é
direta e indiretamente um ser resiliente, tem capacidade pessoal e profissional
para ajudar, começar, recomeçar tudo a cada topada e/ou tropeço no seu caminhar
pessoal, coletivos, profissional, familiar, educacional, político, religioso,
social, etc, porque somente assim poderemos individual e coletivamente lutarmos
pelos interesses de nossa cidade de Santa Rita que são maiores do que nossos
interesses, muitas vezes mesquinhos e pessoais e até corruptos.
Amigos e amigas de Santa Rita, de
todas as idades, sexos, religiosidades, profissões, etnias, ideologias, etc., a
nossa missão enquanto cidadão santaritense, paraibano e brasileiro é cumprir o nosso
papel enquanto pensamento vivo, reflexivo e/ou energia do coaching:
transformando a realidade existente em todos os sentidos em favor de nossa
Terra e de nossas vidas. É isso que chamamos de bem-comum, sem isso é mera
ilação e falta de compromisso com nossa cidadania, nada queremos, nada fazemos
e nada seremos... Isso não é bom para ninguém. Diante da omissão não
resolveremos os nossos problemas individuais e muito menos os nossos problemas
coletivos de saúde, de segurança, de educação, de industrialização, de limpeza
pública, de respeito à criança, ao adulto, ao idoso, etc. Se o povo não
afrontar a realidade de como os “poderosos” tratam nossa Terra – Santa Rita...
se continuarmos com os olhos fechados... tudo e nada sempre será a mesma coisa,
pois, contemporizando com as decisões negativas dos governos: municipal,
estadual e federal, nossa Terra sofrerá retrocessos em todos os sentidos da
administração pública. Abra a boca e exija o que Santa Rita tem direito. Ficar
calado é omissão que não tem perdão.
Enviado pelo o autor Francisco de Paula Melo Aguiar
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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