Por José Mendes Pereira
Diz que a vida é uma vela acesa. Será? Ou não? Parece que é. Ontem recebi a triste notícia da sua partida. Lembro-me muito bem quando você chegou lá na Casa de Menores Mário Négócio, juntamente com doma Maria de Lourdes sua mamãe, e o João Augusto seu irmão, um pouco mais velho do que você.
Talvez você tinha de 7 a 8 anos. Vivermos juntos naquela escola que tanto nos apoiou, dando-nos estudos e tudo que nós precisávamos, isto é, roupas, alimentos etc. Na Casa, vivemos juntos por alguns anos, além da Editora Comercial que ali a gente aprendeu tudo sobre gráfica. Eu na linotrype e/ou confeccionando chapas manuais, e você na impressora fazendo as impressões.
A última vez que você esteve na minha casinhola foi acompanhado do também adepto da Casa de Menores e da Editora Comercial, o Antonio Galdino da Costa.
Vá com Deus, mano Jorge Braz! Lá na Casa do SENHOR ELE ESTÁ DE BRAÇOS ABERTOS PARA TE RECEBER. Um dia, com certeza, nós nos encontraremos. Não sei se a estrada que eu irei será a mesma que você foi, mas o caminho, sem dúvida, será o mesmo. Adeus!
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