MARIA GOMES DE OLIVEIRA
A decisão foi difícil, mas ZÉ RUFINO optou por entrar na polícia, seu destino agora seria perseguir cangaceiros.
ZÉ RUFINO foi um dos mais temidos perseguidor de cangaceiros, chegou rapidamente ao oficialato, alcançando a posição de Coronel da Policia Militar da Bahia.
Consta na literatura sobre o cangaço cerca de vinte e duas mortes feitas pela volante comandada por ZÉ RUFINO. Sua volante ficou famosa no sertão por cortar as cabeças dos cangaceiros mortos em combate. Sua façanha mais conhecida foi à morte do cangaceiro Corisco o "Diabo Louro", um dos mais famosos cangaceiros que se tem noticia. Marcando definitivamente ente o fim do cangaço.
O Coronel ZÉ RUFINO, combateu na volante baiana até o extermínio do cangaço. Terminada a campanha contra o banditismo, “comprou algumas fazendas na região de Jeremoabo” no estado da Bahia, aonde já idoso veio a falecer.
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Maria Bonita
Nascida no sítio Malhada da Caiçara, do município de Paulo Afonso, na época município gloriense, na Bahia.
Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita, assim como nasceram mais dois filhos, sendo natimortos. Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.
Depois de um casamento frustrado, em 1929 tornou-se a mulher de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o "Rei do Cangaço". Continuou morando na fazenda dos pais, mas um ano depois foi chamada por Lampião para fazer efetivamente parte do bando de cangaceiros, com quem viveria por longos oito anos.
Com o cangaceiro, Maria Bonita teve uma filha de nome Expedita, assim como nasceram mais dois filhos, sendo natimortos. Morreu em 28 de julho de 1938, quando foi degolada ainda viva pela polícia armada oficial (conhecida como "volante"), assim como Lampião e outros nove cangaceiros.
Virgulino Ferreira da Silva
Vulgo Lampião (Serra Talhada, julho de 1898 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro. O seu nascimento, porém, só foi registrado no dia 7 de agosto de 1900.
Uma das versões a respeito de sua alcunha é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que sua luz lhe dava a aparência de um lampião.
Foi o terceiro filho de José Pereira do Santos e de Maria Lopes da Conceição. Tinha como irmãos: Antônio, João, Levino, Ezequiel, Angélica, Virtuosa, Maria e Amália.
Lampião teve uma infância comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado. Trabalhou também com seu pai como almocreve - pessoa que transportava mercadorias a longa distância no lombo de burros. Quando adolescente, acompanhado por seus irmãos Levino e Antônio, envolveu-se em crimes por questões familiares. Na época de adolescentes, ele e seus dois irmãos, Levino e Antônio já tinham fama de valentões, andavam armados e gostavam de arrumar confusão nas feiras livres para impressionar as moças. Também tinham o costume de pedir dinheiro por onde passavam.
Seu pai era um homem tranquilo e pacífico. Após várias tentativas que procuravam finalizar a rixa (por questões de disputa de terras e demarcação de divisas entre propriedades rurais) existente contra a família do seu vizinho José Saturnino, acabou sendo morto pelo delegado de polícia Amarílio Batista e pelo Tenente José Lucena, quando o destacamento procurava por Virgulino, Levino e Antônio, seus filhos.
No ano de 1920, com o objetivo de vingar a morte do pai, Lampião alistou-se na tropa do cangaceiro Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô Pereira.
Uma das versões a respeito de sua alcunha é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que sua luz lhe dava a aparência de um lampião.
Foi o terceiro filho de José Pereira do Santos e de Maria Lopes da Conceição. Tinha como irmãos: Antônio, João, Levino, Ezequiel, Angélica, Virtuosa, Maria e Amália.
Lampião teve uma infância comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado. Trabalhou também com seu pai como almocreve - pessoa que transportava mercadorias a longa distância no lombo de burros. Quando adolescente, acompanhado por seus irmãos Levino e Antônio, envolveu-se em crimes por questões familiares. Na época de adolescentes, ele e seus dois irmãos, Levino e Antônio já tinham fama de valentões, andavam armados e gostavam de arrumar confusão nas feiras livres para impressionar as moças. Também tinham o costume de pedir dinheiro por onde passavam.
Seu pai era um homem tranquilo e pacífico. Após várias tentativas que procuravam finalizar a rixa (por questões de disputa de terras e demarcação de divisas entre propriedades rurais) existente contra a família do seu vizinho José Saturnino, acabou sendo morto pelo delegado de polícia Amarílio Batista e pelo Tenente José Lucena, quando o destacamento procurava por Virgulino, Levino e Antônio, seus filhos.
No ano de 1920, com o objetivo de vingar a morte do pai, Lampião alistou-se na tropa do cangaceiro Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô Pereira.
Corisco
Corisco era o apelido do cangaceiro Cristino Gomes da Silva Cleto (10 de agosto de 1907, Alagoas - 25 de maio de 1940, Bahia). Foi casado com Sérgia Ribeiro da Silva, alcunha de "Dadá". Corisco era também conhecido como Diabo Louro.
Em 1924, Corisco foi convocado pelo Exército Brasileiro para cumprir o serviço militar. Desertou em seguida, no ano de 1926, e tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Corisco era conhecido por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longos deixavam-no com uma aparência agradável, além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo Louro quando entrou no bando de Lampião.
Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha apenas treze anos. Usou da força bruta para que com ele a moça permanecesse, e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto. Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram.
Desentendimentos com o chefe Lampião levaram Corisco a separar-se do bando e a formar seu próprio grupo de cangaceiros, mas isso não afetou muito o relacionamento amigável entre ambos.
Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na fazenda Angico, no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente.
Em 1924, Corisco foi convocado pelo Exército Brasileiro para cumprir o serviço militar. Desertou em seguida, no ano de 1926, e tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Corisco era conhecido por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longos deixavam-no com uma aparência agradável, além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo Louro quando entrou no bando de Lampião.
Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha apenas treze anos. Usou da força bruta para que com ele a moça permanecesse, e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto. Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram.
Desentendimentos com o chefe Lampião levaram Corisco a separar-se do bando e a formar seu próprio grupo de cangaceiros, mas isso não afetou muito o relacionamento amigável entre ambos.
Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na fazenda Angico, no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente.
José Osório de Farias
O afamado ZÉ RUFINO, conheceu LAMPIÃO- Rei do cangaço quando ainda era um sanfoneiro, percorrendo o sertão brabo das ribeiras do Pajeú e adjacências, no sertão de Pernambuco, estado onde nasceu.
O primeiro encontro entre os dois valentes sertanejos deu-se nas terras do município de Salgueiro. ZÉ RUFINO tocava numa festa de casamento e LAMPIÃO era um dos convidados, a empatia do chefe dos cangaceiros com o sanfoneiro foi imediata. LAMPIÃO convidou ZÉ RUFINO para ingressar no bando. Com muita habilidade o futuro matador de cangaceiros disse que não podia acompanhar o grupo, pois sua mãe já era idosa e como "arrimo" de família tinha os irmãos para criar, além de tudo não gostava de armas, o capitão o desculpasse, mas não tinha nascido para aquela vida.
Passado algum tempo, aconteceu um novo encontro com o rei do cangaço, mais uma vez LAMPIÃO convidou ZÉ RUFINO para acompanhá-lo. Com medo de negar novamente um pedido do Capitão, disse ao rei do cangaço que antes precisaria solucionar alguns problemas familiares; como iria deixar sua mãe e seus irmãos? Tinha que resolver essas questões.
LAMPIÃO o liberou, entretanto marcou uma data para sua apresentação e dessa vez não aceitaria desculpas.
ZÉ RUFINO agora tinha que se decidir, ,ou entraria no cangaço para acompanhar aquelas verdadeiras feras humanas ou iria se apresentar como soldado na volante, o que pouco diferenciava de um cangaceiro, como sanfoneiro não poderia mais ficar.
O primeiro encontro entre os dois valentes sertanejos deu-se nas terras do município de Salgueiro. ZÉ RUFINO tocava numa festa de casamento e LAMPIÃO era um dos convidados, a empatia do chefe dos cangaceiros com o sanfoneiro foi imediata. LAMPIÃO convidou ZÉ RUFINO para ingressar no bando. Com muita habilidade o futuro matador de cangaceiros disse que não podia acompanhar o grupo, pois sua mãe já era idosa e como "arrimo" de família tinha os irmãos para criar, além de tudo não gostava de armas, o capitão o desculpasse, mas não tinha nascido para aquela vida.
Passado algum tempo, aconteceu um novo encontro com o rei do cangaço, mais uma vez LAMPIÃO convidou ZÉ RUFINO para acompanhá-lo. Com medo de negar novamente um pedido do Capitão, disse ao rei do cangaço que antes precisaria solucionar alguns problemas familiares; como iria deixar sua mãe e seus irmãos? Tinha que resolver essas questões.
LAMPIÃO o liberou, entretanto marcou uma data para sua apresentação e dessa vez não aceitaria desculpas.
ZÉ RUFINO agora tinha que se decidir, ,ou entraria no cangaço para acompanhar aquelas verdadeiras feras humanas ou iria se apresentar como soldado na volante, o que pouco diferenciava de um cangaceiro, como sanfoneiro não poderia mais ficar.
LAMPIÃO não o perdoaria.
A decisão foi difícil, mas ZÉ RUFINO optou por entrar na polícia, seu destino agora seria perseguir cangaceiros.
ZÉ RUFINO foi um dos mais temidos perseguidor de cangaceiros, chegou rapidamente ao oficialato, alcançando a posição de Coronel da Policia Militar da Bahia.
Consta na literatura sobre o cangaço cerca de vinte e duas mortes feitas pela volante comandada por ZÉ RUFINO. Sua volante ficou famosa no sertão por cortar as cabeças dos cangaceiros mortos em combate. Sua façanha mais conhecida foi à morte do cangaceiro Corisco o "Diabo Louro", um dos mais famosos cangaceiros que se tem noticia. Marcando definitivamente ente o fim do cangaço.
O Coronel ZÉ RUFINO, combateu na volante baiana até o extermínio do cangaço. Terminada a campanha contra o banditismo, “comprou algumas fazendas na região de Jeremoabo” no estado da Bahia, aonde já idoso veio a falecer.
Manoel Neto
Magro, alto, elegante, todo vestido de azul-celeste, lá está o coronel Mané Neto.
Se não fosse aquele Taurus 38, cano médio, na cintura, ele poderia ser definido como um velhinho simpático e indefeso.
Indefeso, jamais: quando me aproximei dele, um tanto bruscamente, brecando o caro a poucos metros a mão (fina, delicada) do coronel ameaçou puxar o Taurus da cartucheira. Mas um grito...
– “É jornal, coronel! e do jornal!”
Guardou os reflexos do coronel para outra ocasião. Mas ele ainda desconfiou:
- Abra a porta do carro, meu filho. Vamos, desça, venha cá. Devagar.
A voz é pausada suavíssima e quase uma sonata. Vamos manter o simpático na definição do coronel. Ou melhor: vamos chamá-lo de encantador. Mesmo quando ele, escudando-se em desculpas gentilíssimas, diz que não vai falar de homens sangrados, cabeças cortadas, atrocidades de um modo em gera.l Não ele não vai falar de jeito nenhum sobre a fama dele: o mais feroz e destemido caçador de cangaceiros de que já se ouviu falar. A opinião - de ex-cangaceiros e policiais da época - é unânime. O próprio Lampião dizia dele:
“Se os macacos vierem sem Mané Neto é como se não fosse nada”
Ou:
“Se Mané Neto chegou procurem salvar metade da vida que a outra já foi”.
Os cangaceiros sobreviventes chegam a fazer caretas quando se toca no nome desta gentil criatura. Segundo eles, Mané Neto jamais poupou a população civil que, supostamente não lhe queria dar a direção de Lampião. Os colegas de Mané Neto elogiam a sua bravura, sem cair em detalhes.
...Então, a gente fica sem jeito acreditar que uma pessoa tão delicada, um velhinho de conversa agradável (ele deve estar com uns 60 e tantos anos) como este coronel azul-celeste, tenha um passado tão sanguinário. Uma coisa é verdade: aquele conjunto azul elegante cobre as marcas de mais de trinta balas. Daí o Taurus e o reflexo extraordinário para sua idade. Mas por que tantas balas? Não se pode dizer que as brigadas na caatinga, entre policia e cangaceiro, pelo menos na primeira fase, até 1928, tenham primado por geniais esquemas táticos. Era um grupo na frente do outro, atirando e claro que, de vez em quando, um grupo ou outro armava um esquema de pegar o inimigo pela retaguarda. Mas será que essa obviedade pode ser chamada de tática? Muitas das 30 balas do coronel (Tenente, na época) Mané Neto foram recebidas pelo fato de ele não suportar ficar agachado, atirando. Era do tipo que se levantava, de peito aberto, para xingar os inimigos com os mais tradicionais palavrões.
Os cangaceiros sobreviventes chegam a fazer caretas quando se toca no nome desta gentil criatura. Segundo eles, Mané Neto jamais poupou a população civil que, supostamente não lhe queria dar a direção de Lampião. Os colegas de Mané Neto elogiam a sua bravura, sem cair em detalhes.
...Então, a gente fica sem jeito acreditar que uma pessoa tão delicada, um velhinho de conversa agradável (ele deve estar com uns 60 e tantos anos) como este coronel azul-celeste, tenha um passado tão sanguinário. Uma coisa é verdade: aquele conjunto azul elegante cobre as marcas de mais de trinta balas. Daí o Taurus e o reflexo extraordinário para sua idade. Mas por que tantas balas? Não se pode dizer que as brigadas na caatinga, entre policia e cangaceiro, pelo menos na primeira fase, até 1928, tenham primado por geniais esquemas táticos. Era um grupo na frente do outro, atirando e claro que, de vez em quando, um grupo ou outro armava um esquema de pegar o inimigo pela retaguarda. Mas será que essa obviedade pode ser chamada de tática? Muitas das 30 balas do coronel (Tenente, na época) Mané Neto foram recebidas pelo fato de ele não suportar ficar agachado, atirando. Era do tipo que se levantava, de peito aberto, para xingar os inimigos com os mais tradicionais palavrões.
E tome bala.
A guerra entre policia e cangaceiro tinha disso. Geralmente era o cangaceiro que se expunha, de pé, para perguntar:
A guerra entre policia e cangaceiro tinha disso. Geralmente era o cangaceiro que se expunha, de pé, para perguntar:
- Com quem luto?
- Com Mané Neto, (um exemplo),
- Então vai ser um arrocho!
E tome bala.
Esses estranhos diálogos entre inimigos chegaram a certos requintes quando, em 1926, o então Tenente Higino atacou um grupo usando pela primeira vez uma metralhadora. Os cangaceiros depois do susto gritavam:
- Nêgo safado (Higino era um tipo escuro acaboclado)
- passe essa costureira pra cá!
- Venha buscar seu filho de uma....
O coronel Mané Neto não quer falar do passado. Nem aceita convites para fazer conferencias em escolas militares. Parece que o passado lhe dói muito. Ele tem uma fazendinha em Ibimirim, no sertão pernambucano, um jipe velho, quer o resto da vida em paz. Mesmo assim, o suave o coronel reforça uma observação do jornalista pernambucano Fernando Menezes, quando se mostra muito irritado com os caminhões de carga.
O jornalista observara que os caminhões que passam pelo sertão são os novos cangaceiros. Insinuantes, piscando mil luzes, enfeitados de todas as cores, dirigidos por um príncipe que conhece a fala das outras terras e gentes, os caminhões excitam e atraem as mulheres sertanejas. Aquela atração que os cangaceiros de cabelos longos, cheio de metais cintilantes e histórias heróicas, usavam para conquistar as Marias Bonitas da época.
- Esses caminhões...
(diz o coronel com um toque sutil de irritação na voz )
- são umas desgraças. já levaram umas dez garçonetes daqui!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
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