Por A História do Cangaço
Antes de se tornar o rei do cangaço, Virgulino Ferreira foi apenas um jovem vaqueiro…
Por A História do Cangaço
Antes de se tornar o rei do cangaço, Virgulino Ferreira foi apenas um jovem vaqueiro…
Por Angélica Cardoso
Maria Bonita nasceu em 17 de janeiro de 1910, em Malhada da Caiçara, no atual município de Paulo Afonso, na Bahia. Filha de José Gomes de Oliveira e Maria Joaquina Conceição de Oliveira, sua trajetória ficou marcada pelo relacionamento com Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Em 1930, ela se tornou sua companheira e fez história ao ser a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros. Sua presença no cangaço quebrou padrões da época, e ela se destacou por sua coragem e personalidade forte.
Por Rubens Antonio
Tirando uma foto com Maria Bonita... Luiz Ruben F. A. Bonfim e esposa posaram ao lado da imagem que eu colorizara.
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Por A História do Cangaço
Você já ouviu falar do dia mais marcante na vida de Lampião? Neste vídeo, vamos contar em detalhes a história real e emocionante do combate da Baixa do Tenório, onde o Rei do Cangaço perdeu seu irmão Levino e a visão do olho direito. Uma narrativa intensa, cheia de dor, coragem e transformação — o momento em que Lampião deixou de ser apenas um líder… e se tornou lenda.
Por Raíssa França
Pela primeira
vez na história do Estado de Alagoas, uma mulher foi promovida ao mais alto
posto do Corpo de Bombeiros Militar. Camila Paiva agora é coronel e
compartilhou a novidade nas redes sociais.
Em um vídeo,
Camila compartilhou a sua trajetória. Antes
de ser promovida, Camila foi alvo de deputados estaduais dentro da Assembleia
Legislativa de Alagoas.
Na época, eles
criticaram a aprovação de um projeto de lei, chamaram de Lei ‘Coronel Camila’,
acusaram a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Camila Paiva, de fazer
discórdia dentro da Casa, disseram que ela não tinha caráter e dignidade, além
de questionarem “o que ela fez de tão importante para ser oficial?”.
E ela contou…
Ela iniciou
compartilhando suas memórias de 2002, quando as portas se abriram para que
mulheres pudessem ingressar no curso de oficiais do Corpo de Bombeiros.
“Naquela época, com apenas 18 anos, fiz o concurso e, com muita determinação,
conquistei o primeiro lugar na classificação”, relatou.
“Além disso,
completei o curso como a primeira colocada da turma, o que me encheu de
orgulho. Posteriormente, fui promovida, tornando-me a primeira oficial mulher
da corporação”, afirmou com satisfação.
Camila Paiva
também ressalta que conquistou o título de primeira mulher mergulhadora do
estado. Além disso, ela é amplamente reconhecida por sua liderança no movimento
“Somos Todas Marias”, que se dedicou ao combate à violência de gênero e ao
assédio sexual dentro das corporações.
“Tenho
dedicado meu trabalho à defesa dos direitos das mulheres, e atualmente ocupo o
cargo de chefe das políticas de segurança para mulheres na Secretaria de
Segurança Pública de Alagoas”, acrescentou.
A coronel
enfatizou que sempre recebeu o reconhecimento por seu trabalho com gratidão.
“Quando uma mulher vence, todas as outras vencem com ela”.
Paiva também
ressaltou que não é por acaso que, em quase 200 anos de existência da Polícia
Militar e quase 80 anos do Corpo de Bombeiros, nunca uma mulher havia sido
promovida a esse posto. “Essa situação causa indignação, demonstrando a
resistência e o desconforto presentes no sistema”, disse ela.
Conheça a
história de Camila aqui:
Por Fernando Machado
Há 115 anos, (7 de setembro de 1899) o empreendedor cearense Delmiro Gouveia inaugurava o Mercado Coelho Cintra, que a partir de 1924, foi reformado e virou o quartel da Policia Militar de Pernambuco. Uma informação empresarial: Para muitos foi a versão pioneira de um shopping center no Brasil. Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nasceu em 5 de Junho de 1863 em Ipu, no Ceará. Depois de perder os pais, em 1877, veio tentar a vida no Recife. Foi tipógrafo, mascate e despachante de barcaças no Cais de Ramos. Depois descobriu sua vocação de empresário e ingressou no negócio de peles de bode, carneiro e cabra, criando, em 1896, a Delmiro & Cia.
Apesar de jovem empresário os jornais o batizaram de o Rei das Peles, tornando-se o único exportador de couros do Nordeste para os Estados Unidos. Vivia numa vida de fausto: sua residência, a Vila Anunciada (em homenagem à primeira esposa). Lá o grand monde recifense participava das grandes festas e saraus. Delmiro ditou moda com os colarinhos à Delmiro Gouveia, adorava se vestir de roupas brancas e usar perfumes importados. A fama de negociante próspero logo foi acompanhada pela de galanteador pois enviava rosas e bilhetinhos apaixonados às amantes.
Tinha pouca instrução, mesmo assim foi presidente da Associação Comercial de Pernambuco. Delmiro depois de conhecer a Exposição Universal de Chicago, em 1893, voltou com a cabeça cheia de ideias. Trouxe da Terra de Tio Sam a inspiração da criação do Derby, um mercado com 129 metros de comprimento por 28 de largura, 18 portões, 112 janelas e venezianas, e um restaurante. Funcionavam no Derby 264 lojinhas, todos com balcões de mármore, onde se vendiam de tudo.
O prefeito do Recife, José Coelho Cintra (1843-1939), outro homem de visão, estava no seu último ano, apostou tudo no empreendimento de Delmiro Gouveia dando isenção de impostos e de outros favores. Por conta disso o local foi batizado com seu nome. No dia 2 de Janeiro de 1900, soldados da Brigada de Pernambuco incendiaram o Mercado Coelho Cintra. Dizem que o autor do crime foi o senador Francisco Rosa e Silva (1857-1929), e então vice-presidente da República, amigo e aliado do governador Segismundo Gonçalves (1845-1915). Delmiro, foi preso, acusado de ter ordenado o fogaréu para receber o seguro.
Conseguiu ser inocentado, mas uma crise conjugal, o levou até a Europa, onde ficou um ano longe dos negócios, que estavam em declínio. Quando retornou ao Brasil, estava falido. Para se vingar resolveu raptar a menor Carmela Eulália do Amaral Gusmão, por quem se apaixonara. A Lolita era filha do governador de Pernambuco, Segismundo Gonçalves (1845-1915). Fugiu para Alagoas e montou uma hidrelétrica, na região de Paulo Afonso, para fornecer energia ao Recife, todavia o governador Dantas Barreto (1850-1931) negou a concessão e a obra ficou restrita às suas terras. Ele conseguiu modificar a paisagem do sertão alagoano. A vila de 10 casas pulou para 250 habitações. Seus cinco automóveis os primeiros a rodarem pela região deram um susto aos camponeses.
Delmiro Gouveia era um verdadeiro ditador, ou melhor imperador. Apesar de temido era sedutor. Era um homem muito elegante e bonito. No sertão Delmiro criou uma usina hidrelétrica Angiquinho, encravada na região do Rio São Francisco. No sertão, manejava com habilidade o chicote e sabia fazer-se respeitar.
Por conta deste requisito era chamado de coronel Delmiro Gouveia, ou coronel dos coronéis. Com a energia, impulsionou a Companhia Agro-Fabril Mercantil, conhecida como Fábrica da Pedra — a primeira a produzir linhas de coser no país. No dia 17 de Outubro de 1917 foi assassinado com três tiros por ordem dos coronéis da região.
Por José Di Rosa Maria
Por José Mendes Pereira
Por José Mendes Pereira
Alcino Alves Costa conta em seu livro “Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico”, que noutros tempos, o pequeno povoado Bahia, no Estado de Sergipe, foi um dos que mais abrigou sertanejos. Estes fugiam das perseguições policiais, que não davam espaço para os camponeses, por fazerem constantes ataques aos cangaceiros nas regiões nordestinas, principalmente em Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Como o tenente Zé Rufino era comandante de uma volante do governo, sendo ele poderoso na lei e na sua vontade própria, usava e abusava do cargo que lhe fora confiado, uma vez que era apenas subordinado a um dos seus amigos, João Maria de Carvalho, sendo este chefe geral das forças policiais do governo, e se o seu superior não o castigava pelos os seus erros, claro que ele continuava maltratando as pessoas pobres.
Era do conhecimento de todos que o comandante Zé Rufino e seus subordinados, não se cheiravam bem com a matutada, pois existia um boato que os sertanejos espionavam os seus passos, quando muitas vezes matavam pessoas inocentes por puro prazer. E quando assassinavam bandidos, principalmente cangaceiros, sem nenhum constrangimento, decepavam as suas cabeças, só para serem considerados valentes e receberem simbolicamente troféus.
Temendo que os bandos fossem aumentando a quantidade de cangaceiros, Zé Rufino apoderou-se de um ódio contra a três rapazes que haviam chegado para residirem
Como em todos os lugares existe fofocas, não era de admirar que lá em Poço Redondo também surgissem mentiras ou verdades. E quem inventou essa, ninguém sabia. Mas o mais árduo foi que a conversa tão mentirosa saiu alastrando todos os lugares, que os três rapazes estavam se preparando para se incorporarem ao bando de Zé Sereno. Como a mentira anda mais rápida do que a verdade, o tenente Zé Rufino ao tomar conhecimento, deu plenos poderes ao cabo Artur para arquitetar uma maneira muito inteligente e assassinar os três jovens, não dando chance a eles se aliarem aos cangaceiros, pois os eliminando antes de se firmarem no cangaço, não aumentaria mais bandidos.
Assim que Zé Rufino deu poderes ao cabo Artur para chaciná-los, de imediato deu-se pronto. Mas depois, duvidoso, pôs-se a si interrogar: Por que matar João de Terto, um jovem que quando chegava a Serra Negra não saía de sua casa, passando todos os momentos possíveis debaixo da saia de suas irmãs? Por que matar João de Terto que era como se fosse uma verdadeira moça? Ele, matar este rapaz, de jeito nenhum! Não iria cometer uma atrocidade desta contra um jovem que não tinha nem aparência de um homem violento. E agora, o que faria ele para não matá-lo? Os outros dois já estavam na mira de sua arma. Mas o João de Terto, de jeito nenhum o mataria.
O cabo Artur não querendo fazer a morte do rapaz como havia recebido ordem do seu comandante, tomou uma decisão sábia, mas bastante arriscada. Como ele tinha bom relacionamento com a mãe de João, a dona Mãezinha, resolveu lhe dizer por baixo de sete capas as maldades de Zé Rufino contra o seu filho. E assim que dona Mãezinha tomou conhecimento do futuro extermínio do filho, ficou desesperada. Ficou sem saber o que fazer, uma vez que o cabo Artur fora generoso com a sua pessoa, dizendo-lhe as intenções maldosas de Zé Rufino. Mas não se aguentando, e não podendo tomar decisões próprias, foi de imediato à presença do chefe geral da polícia, João Maria de Carvalho. E lá comentou o que soubera das intenções do tenente contra seu filho João. Preocupado e não querendo desrespeitar a ordem de Zé Rufino, apesar de ser um dos seus subordinados, decidiu o seguinte: Mandar João e o seu pai Terto para trabalhar
Zé Rufino logo foi informado sobre a proteção que os dois haviam recebidos, filho e pai. Mas a verdade era que ninguém sabia se houve uma combinação, isto é, uma jogada entre o coronel Zé Rufino com o chefe João Maria de Carvalho. Ou então, sem querer criar problemas com o seu superior, o tenente fingiu que não sabia de nada. Como um dos marcados para morrer já tinha sido acobertado pelo chefe superior, e que não teria mais chance de assassiná-lo, o tenente Zé Rufino ordenou que dois de seus subordinados, Doutor e o dito cabo Artur, fossem procurar Zé Grosso lá na Serra Negra. Lá, não se demoraram em fazer a chacina, pois o Zé Grosso foi surpreendido com dois infelizes tiros, falecendo ali mesmo.
Como a mentira tem a perna curta, dias depois os boatos que haviam surgidos nas calçadas pela vizinhança, que Zé Grosso e Zé de Emídio iriam entrar para o cangaço, a verdade apareceu. Ambos, jamais tinham pensado em algum dia serem cangaceiros. Mas o que foi protegido pelo João Maria, o João de Terto era um dos convictos que um dia iria entrar na volante do governo. Na finalidade de fortalecer seus amigos de Poço Redondo.
MORTE REALIZADA, VINGANÇA FEITA.
Mas como uma morte por crime sempre acontece outra semelhante, a vingança feita pelo irmão cangaceiro, não tardaria. E logo que o assecla Diferente tomou conhecimento da morte do seu irmão Zé Grosso, caiu
E quais seriam as vítimas mais fáceis? Nada mais, nada menos do que os trabalhadores de um agropecuarista chamado Galdino Leite. Estes eram os comboieiros que transportavam algodão em tropas para os avantajados armazéns do coronel Joaquim Resende, lá do Pão de Açúcar. (Aquele, leitor, que se reuniu com o capitão Lampião lá na Fazenda Floresta).
O período em que aconteceu este episódio, foi no ano de 1936, e nesse dia, era um sábado. Lá na casa do agropecuarista os comboieiros se encontravam todos aglomerados e prontos para a partida em direção à feira de Curralinho.
Como os cangaceiros sabiam a hora em que todos partiriam para os Armazéns do coronel Joaquim Resende, escolheram o lugar. E por lá, armaram as tocaias e se recolheram para esperarem suas vítimas. Os companheiros que juntamente com ele iriam fazer a chacina eram: Os cangaceiros Beija-Flor e Coidado.
Como o plano já tinha sido bem elaborado, estudado e calculado, os três asseclas tinham certeza de que fariam um bom trabalho sem complicação alguma.
E lá nos esconderijos, sem muita demora, alguém pôs o focinho em direção ao local em que eles estavam. Observaram cuidadosamente para não se enganarem. E logo perceberam que era Agenor Pitomba, um senhor que ganhava o seu pão de cada dia através do seu acordeom, fazendo festas nas regiões adjacentes. Como não era o alvo, os facínoras deixaram-no caminhar tranquilamente.
Com alguns minutos passados, um por um foi passando, e sem menos esperarem, os asseclas saíram das tocaias. As três armas olhavam para os tropeiros e todos ficaram surpresos com o que estavam presenciando. O que a final eles tinham feito contra aqueles cangaceiros? Com certeza, os asseclas estavam equivocados. E pelo que observaram não era brincadeira. Aquilo que se passava no momento era além de sério.
Temendo a morte, um tropeiro humilhou-se, pedindo-lhes que não os matassem, uma vez que não tinham culpas com o que fizeram com o seu irmão. Mas Diferente não estava ali para ouvir desculpas de qualquer um. E sem muita demora, ordenou que três deles iriam morrer. Mas um ficaria vivo para contar a história lá na Serra Negra. Os quatro homens ficaram atordoados. Não existia nenhuma forma de reagirem e se salvarem daqueles cobradores de justiça injusta. E qual dos quatro ficaria com vida? Quem iria contar a trágica história acontecida com os que morreriam? A sentença não seria voltada atrás. Com certeza três deles já tinham certeza que iriam devolver as suas almas a Deus.
Assim que tomaram conhecimento das suas mortes, se sentiram desprezados pela força divina. E sem mais querer perder tempo, pensando se matava ou se soltava, Diferente disparou sua arma e derrubou um senhor chamado Manezinho Izidório. Beija Flor e Coidado, não esperaram por uma ordem de Diferente, atiraram
Diz Alcino Alves que a população ficou alvoroçada. Mas como vingar aquele assassinato? Os cangaceiros eram quem ditavam as leis nas regiões sertanejas com o poder das suas armas. Qualquer um que tentasse impedir atos de crueldades e depredações deles podia ficar sabendo que o seu enterro era naquele mesmo dia. Com cangaceiros não se brincava.
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Por A História do Cangaço
Na festa mais tradicional do sertão, quando todos só pensavam em dançar forró e soltar fogos, Lampião e seu bando executaram um dos planos mais ousados da história do cangaço. Sem disparar um único tiro, invadiram uma cidade dominada por jagunços, enganaram todos no meio da festa e roubaram um arsenal inteiro de munições.
Descubra como o Rei do Cangaço transformou o São João numa dança de estratégia, silêncio e coragem.
Se inscreva para mais histórias reais e lendárias do cangaço.
Ative o sino e não perca os próximos capítulos dessa jornada pelo sertão!
Por Helton Araújo
Por Gilmar Teixeira
Essa semana de 27 a 30 de março, participando do maior evento do Brasil, sobre as temáticas, Cangaço, beatos e coronéis, em Paulo Afonso, no Cariri Cangaço Paulo Afonso, dentro da semana Oxente Cangaço, uma realização da Prefeitura de Paulo Afonso-BA, e o Cariri Cangaço, curadoria de Manoel Severo, e João de Sousa Lima e Luma HolIanda, na coordenação local e as secretárias de Cultura e Turismo de Paulo Afonso, está sendo um grande sucesso e até o seu final ainda haverá muitas surpresas a serem apresentadas.
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Por Geraldo Júnior
Aspectos da
casa que pertenceu a Antônio de Chiquinho localizada no povoado Alagadiço no
município de Frei Paulo no estado de Sergipe.
Nessa casa aconteceram inúmeros encontros entre o anfitrião e cangaceiros.
Palco de incontáveis festas com a presença, principalmente, do célebre
cangaceiro Zé Baiano e seus Cabras. Inclusive o próprio Lampião se utilizou dos
serviços de Antônio de Chiquinho, tendo sido a princípio como guia e
posteriormente como coiteiro e dos "finos" diga-se de passagem.