Seguidores

sábado, 26 de abril de 2025

O QUE VI

 Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2025 

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.232

 

Sim, fiz uma incursão pelas imediações da Rua Delmiro Gouveia, “Rua dos Restaurantes”, que no momento tem novidades no Comércio, mas ainda é pouca. Porém, chegando a trifurcação urbana da via, a modernização recente salta aos olhos. Ali está situada a Pracinha Frei Damião centro das três ruas que para ali convergem e divergem: Rua Delmiro Gouveia, Rua Maria Gaia, Rua Manoel Medeiros. Houve no entorno da pracinha uma completa reforma, surgindo prédios novos ou reformados, que vieram embelezar o local, o subcomércio e a arquitetura em si. Todos, prédios modernos dando nova dimensão ao ponto mais movimentado dia e noite. Mercadão, funerária, floricultura, farmácia, igrejas evangélicas, casa de rações, tornando bem elegante o entorno da trifurcação.

Lamentável é a pracinha, com a imagem de Frei Damião, já completamente surrada, precisando de uma reforma urgente, com uma imagem muito maior, pedestal de respeito e bem conservada. Por outro lado, a pracinha do povo, lotada de motos ocupando espaços de canteiros, bancos e tudo o mais, numa falta de respeito, na tomada do espaço sagrado do usuário. Está faltando uma ordem severa da prefeitura e uma fiscalização rigorosa da SMTT. Estão destruindo a praça do povo, deixando constrangido qualquer observador consciente, progressista e torcedor de melhoras para sua cidade. Tudo evoluiu, mas a praça pede socorro.

Já no outro largo, o Largo do Maracanã, conversor e dispersor de sete ruas, inclusive trecho da BR-316, moderniza-se mais rapidamente na parte de cima, onde se inicia a Rua Santa Sofia. Farmácia, Clínica médica, padarias, lotérica, fruticultura, casas de lanches, “lan house”, artesanato, mercadinhos e vários outros tipos de comércio e serviços. Muitos saíram na frente na elegância de prédios mais vistosos, iluminados e limpos. Entretanto a parte inferior do casario, em sua maioria, ainda continua com prédios antigos e de aspectos humildes. Entretanto, vê-se que é apenas questão de tempo para acompanhar o que estão à frente. O comércio e os serviços do Largo do Maracanã, já estão ligados pela Rua Santa Sofia ao comércio pequeno e intenso por trás da Cohab Nova.

RAÇA FREI DAMIÃO (FOTO B. CHAGAS).


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/04/o-que-vi-clerisvaldo-b.html

HEROÍNAS DO RIO

 Clerisvaldo B. Chagas, 22 de abril de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.231


Às pressas, tive que passar ferro em algumas camisas e logo veio o pensamento para dona Antônia Lavadeira e Zefinha Engomadeira, personagens reais da minha adolescência. As lavadeiras levavam as trouxas de roupas para o rio Ipanema e lavavam à beira de cacimbas escavadas na areia. O sofrimento era está ali debaixo do girau de madeira e pano a uma temperatura altíssima, no verão. E mais sofrimento ainda, uma criatura ficar de cócoras o tempo todo, até manhã inteira lavando, lavando, lavando para quem podia pagar pelos serviços. Durante as cheias, não havia cacimbas, quando a água barrenta limpava um pouco – após uns três do início da enchente – as lavadeiras usavam essa mesma água pela margem do Panema.

Já as engomadeiras – as que passavam ferro nas roupas – eram assim denominadas porque vários tipos de tecidos levavam goma. Tinham também o sofrimento continuado da quentura do ferro em brasa e ainda a curvatura do corpo nesse mister, por horas e horas seguidas. Como adolescentes não tínhamos ainda essa conscientização, mas o tempo aponta. Sabemos também que essas atividades como são descritas acima, aconteciam em todas as regiões do nosso País, mas estamos no referindo apenas a labuta das mulheres do Ipanema. Hoje, sumiram as cacimbas e surgiram lavanderias coletivas em alguns bairros. A goma não existe mais para aquela função. O ferro em brasa evoluiu para o ferro elétrico e, atualmente para um aparelho a vapor.

O romance inédito AREIA GROSSA, resgata a labuta dessas mulheres do rio. E vamos caminhando para um tempo em que, já chegou, muitos tecidos não precisam mais de passar, de engomar e de coisa parecida. Estamos aguardando agora, aquele tecido de vestir pessoas que não seja mais preciso lavar. Nesse caso, se está dispensada lavadeira e engomadeira, iremos dispensar também a valente máquina de lavar. Economia, mulher! E assim prossegue a humanidade. Os mais velhos viveram todas essas fases até agora, os mais novos, só sabem do passado mediante pesquisas.

Sertão fala.

Sertão conta.

Sertão contribui com a cultura brasileira.

LAVADEIRAS DO SÃO FRANCISCO. (AUTOR NÃO IDENTIFICADO).


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/04/heroinas-do-rio-clerisvaldo-b.html

O TERRÍVEL CANGACEIRO GATO" TENTA MATAR A SUA PRÓPRIA MÃE! A GOLPES DE FACÃO.

 Por Histórias do Brasil

Santilho Barros era o verdadeiro nome do Cangaceiro Gato, e não se tem na história do cangaço um outro cangaceiro tão sanguinário e tão frio como o Gato. ele era filho de Aninha Bola e de Fabiano, índios da tribo Pankararé. 

Seu pai foi um dos sobreviventes da Guerra de Canudos, e seguidor do beato Antônio Conselheiro, alem de Gato duas irmãs dele também eram casadas com Cangaceiros, Julinha amante do cangaceiro Mané Revoltoso, e Rosalina amante do cangaceiro Mourão, este além de cunhado era primo de gato! 

O também cangaceiro Mormaço! Estes dois foram mortos por gato a mando de Lampião, porque os primos bêbados andaram atirando nos moradores do Brejo do Burgo, Lampião ficou sabendo das estripulias dos cachaceiros e pediu a Gato que tomasse um providencia, sem piedade Gato matou os dois Cangaceiros que pegavam água em um barreiro do Raso da Catarina. 

Dona Ana como era conhecida no povoado a mãe de Gato andou comentando sobre o entra e sai de Lampião e seu pessoal na localidade, Gato ficou sabendo das conversas da véia sua mãe e não gostou, pegou enfurecido de raiva pegou dois afiados facões e se dirigiu a casa da mãe no intuito de decepar sua língua! 

O proposito era mata-la familiares rogaram pela vida de véia sua mãe e o monstro filho desistiu, mais foi a sua casa lhes dar um aviso, exibindo os dois facões... Em um gesto macabro ele falou para a mãe, olhe aqui véia linguaruda, este primeiro facão chama- se cala- boca-corno e o segundo chamasse bateu-cagou, fique ligada véia fuxiqueira e agradeça as sua filhas que rogaram por sua vida... 

Este era o Gato que nem sua mãe ele poupou de sua violência imaginem seus inimigos!

Fonte: João de Souza Lima: Livro Lampião o Cangaceiro! Texto transcrito, Guilherme Machado.

Segue nossa página,curte e compartilhe

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

  Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró
José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

https://www.youtube.com/watch?v=iOIZnRz1rLQ

https://www.youtube.com/watch?v=SQWbMAgoUbw

https://www.youtube.com/watch?v=Ak-Wes7CEhE

https://www.youtube.com/watch?v=zm4c5WjiNKM

Conheci pessoalmente o cantor João Mossoró do antigo Trio Mossoró, e me tornei seu amigo através do professor, escritor, poeta, pesquisador do cangaço, gonzaguiano e do Trio Mossoró Kydelmir Dantas, 

Kydelmir Dantas

quando em 2012, ele trouxe em minha casinhola os irmãos João Mossoró e Carlos André. A partir daí me tornei amigo do João Mossoró. Tínhamos contatos todos os meses, e ele me chamava Garoto propaganda, por eu publicar os seus shows no nosso blog.
Clique neste link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/05/cache-de-400-reais-agride-historia-do.html

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TRIO MOSSORÓ - PRAÇA DOS SERESTEIROS (15/09/2011)

Por Acervo Origens

O Trio Mossoró começou em 1956, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Nort, por três irmãos: João Batista, o João Mossoró, Hermelinda, a Ana Paula e Carlos André, o Oséas Lopes. Nesse período, um locutor da Rádio Tapuyo, ouvindo o Oséas cantar, fez a ele o convite para o trio fazer participações no rádio. Em 1959, Oséas foi sozinho para o Rio de Janeiro e começou a atuar no rádio. Depois, chamou os dois irmãos para irem também. 

O Trio começou a fazer grande sucesso, e os irmãos tentaram, então, levar outro irmão, o Cocota, que também era grande cantor. No ano de 1961, já estava tudo acertado para o Cocota ir se juntar aos irmãos. O Cocota decidiu fazer uma festa de despedida em Mossoró. Ele enfiou o pé na jaca, tomou todas, e acabou dormindo em uma rede. E foi lá que foi assassinado com trinta e oito furadas de tesoura. 

Esse fato ficou marcado na história do Trio Mossoró. Logo depois, em 1962, apadrinhado por João do Vale, o Trio gravou o primeiro disco, chamado “Rua do Namoro”. O Trio Mossoró gravou 10 LPs. Esse que o Acervo Origens disponibiliza hoje é o quarto. 

É realmente incrível o talento dos irmãos. A Hermelinda “Ana Paula” canta demais, tem uma voz lindíssima, digna de figurar entre as grandes cantoras do forró. A primeira música, Canto de Outrora, de Antônio Barros, já surpreende pela qualidade. A faixa 4 do Lado B, Praça dos Seresteiros, é uma homenagem emocionada ao irmão cantador Cocota, que por pouco não transformou o trio em quarteto.

 https://www.acervoorigens.com/2011/09/trio-mossoro-praca-dos-seresteiros.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

sexta-feira, 25 de abril de 2025

ESTAMOS COM PROBLEMAS...

Por José Mendes Pereira Potiguar

A FALTA DE POSTAGENS É PORQUE ESTAMOS COM SÉRIOS  PROBLEMAS...

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

quinta-feira, 24 de abril de 2025

EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

 Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró

José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

Conheci pessoalmente o cantor João Mossoró do antigo Trio Mossoró, e me tornei seu amigo através do professor, escritor, poeta, pesquisador do cangaço, gonzaguiano e do Trio Mossoró Kydelmir Dantas, 

Kydelmir Dantas

quando em 2012, ele trouxe em minha casinhola os irmãos João Mossoró e Carlos André. A partir daí me tornei amigo do João Mossoró. Tínhamos contatos todos os meses, e ele me chamava Garoto propaganda, por eu publicar os seus shows no nosso blog

Clique neste link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/05/cache-de-400-reais-agride-historia-do.html

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

JOÃO MOSSORÓ

  Por Kydelmir Dantas


João Batista Almeida Lopes – nascido a 15 de janeiro de 1947, filho de Messias Lopes de Macedo e Joana Almeida Lopes. No início do Trio Mossoró, o zabumbeiro era conhecido por CIBITO, apelido colocado por Luiz Gonzaga.

Observe o nome CIBITO DA ZABUMBA

Devido o que fazia no palco, xaxando e pulando, o Canhoto, que era o grande nome do regional, colocou-lhe o apelido de “espalha brasas”. Mas o João, na intimidade do grupo e como compositor era conhecido por ALMEIDA LOPES.

https://www.youtube.com/watch?v=zyN0RDJCrNg

Quando o rei do Baião, uma das maiores atrações da Mayrink, precisou de acompanhamentos devido, a problema com seus músicos, pediu João e Hermelinda emprestados a Oséas Lopes. Na época ainda meninos(a) com pouco mais de 15 anos, eles assumiram a precursão do cantor Nordestino mais importante do país.


João tocou com Luiz Gonzaga mais de dois anos e ainda chegou a pintar em seu zabumba o apelido  (CIBITO). O disco “Quem foi vaqueiro” tem a imagem do zabumba com o desenho da cara de João sob o apelido grafado em vermelho. Gravou dos CDs em homenagem ao Rei do Baião.

https://www.youtube.com/watch?v=jY-i9bFRhW4

Lançou, recentemente o CD “Conexão Nordeste” que contém 14 composições dos nordestinos que contribuíram para a música local. Além da poesia “Nordestinação”, de Daudeth Bandeira, a música em ritmo de forró fala de todos os Estados nordestinos e de sua cultura.

Kydelmir Dantas é da cidade de Nova Floresta no Estado da Paraíba; poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano.

Fonte: “Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte”
Autor: Kydelmir Dantas
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 175 e 176

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

MORRE O CANTOR JOÃO MOSSORÓ, UMA DAS VOZES MARCANTES DO LENDÁRIO “TRIO MOSSORÓ”.

 Por Artur Rebouças

O velório do artista acontece na cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde ele residia

Morreu nessa quarta-feira (23), aos 78 anos, João Batista Almeida Lopes, o “João Mossoró”, um dos intérpretes do lendário “Trio Mossoró”.

Ao longo de mais de duas décadas, o grupo, também formado pelos mossoroenses Carlos André e Hermelinda, marcou época na Música Popular Brasileira (MPB), por levar o forró nordestino de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, para todo o país.

João, Hermelinda e Carlos André.

Após o fim do grupo, na década de 80, João assumiu a carreira solo em parceria com importantes gravadoras e grandes compositores. Em 2015, o artista lançou seu último disco, “Cantr de Amor”, com 11 faixas.

Nos últimos anos, ele enfrentava os efeitos da doença de Alzheimer.

Filha de João Mossoró, Juliana Rocha escreveu sobre o legado do pai como pessoa e artista.

“Hoje, meu pai se foi e deixou um legado na música. Meu pai era querido onde passava. Todos amavam (amam) o João Mossoró. Meu pai amava essa música, cantava sempre. Uma música linda e alegre assim como meu pai. Meu pai era feliz, independente de qualquer situação. Sua alegria contagiava a todos, não tinha quem não ria ao lado dele quando ele contava as piadas mais engraçadas, ele sabia contar uma piada como ninguém. Vá em paz meu pai, o senhor cumpriu sua missão, com alegria, amor a família e a música. Te amo.”

O velório de João Mossoró acontece na cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde ele residia. O seu corpo será

https://tcmnoticia.com.br/mossoro/morre-o-cantor-joao-mossoro-uma-das-vozes-marcantes-do-lendario-trio-mossoro/

http://blogodmendesemendes.blogspot.com

FOI PARA CASA DO SENHOR O MEU AMIGO JOÃO MOSSORÓ.

 Por José Mendes Pereira


Eu não sabia do falecimento do meu amigo João Mossoró, ex-fundador e componente do Trio Mossoró . Em 2012, recebi na minha casinhola a sua visita, juntamente com Carlos Andre, seu irmão, e o professor, poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas de Oliveira, lá de Nova Floresta, no Estado da Paraíba. 

Eu era um garoto propaganda dos seus shows, assim me chamava, igualmente o escritor José Bezerra Lima Irmão. Todo final de mês ele fazia Show no Mercadão Cadeg, no Rio de Janeiro. 

O cantor João Mossoró fará Show no "Mercadão Cadeg - Rio de Janeiro".


O cantor João Mossoró estará se apresentando neste sábado (dia 2 de Agosto), no Mercadão Cadeg, no Restaurante
"CANTINHO DAS CONCERTINAS",
no Rio de Janeiro.
UMA FESTA PORTUGUESA
Prestigie o artista participando desta grande festa

 Acesse o site do cantor João Mossoró e ouça suas belas músicas.

Vai com Deus, João Mossoró, ao encontro de Deus!

http://www.joaomossoro.com/ 
 
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HOMENAGEM A JOÃO MOSSORÓ

 Por Relembrando Mossoró

João Batista de Almeida Lopes, filho do saudoso casal Messias Lopes/D. Joanita, deixa um grande legado musical, para orgulho de sua cidade natal. Neste registro em preto e branco, nos anos 60, com a zabumba, integrava o Trio Mossoró, recepcionado ao lado dos irmãos Hermelinda e Oséas Lopes (Carlos André), no Rio de Janeiro, pelo então apresentador Paulo Gracindo. 

Familiares informam que o corpo de João Mossoró será cremado nesta sexta-feira, 25 de abril, no Rio de Janeiro, onde residia atualmente. Nosso tio, Raimundo Morais, que foi comerciante no “Mercado Velho”, era cunhado de João Mossoró, casado com sua irmã Franci Lopes. João Mossoró estava com 78 anos de idade, fez sua páscoa definitiva, nesta quarta-feira,23/04, terceiro dia da páscoa 2025. Descanse em paz, guerreiro do bem!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10213455625101035&set=gm.9432899560126723&idorvanity=768856323197800

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ENTREVISTA DE 2007 - omossoroense@uol.con.br

 Por: Ana Paula Cadengue - Editor geral

Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Geraldo Maia do Nascimento nasceu em Natal no dia 23 de maio de 1955. Filho de pai bodegueiro e mãe dona-de-casa, tem dois irmãos. Casado com Nilce Dantas, é pai de Marcelo e Renato. Morando em Mossoró desde 1998, tem uma verdadeira paixão pela história da cidade e de seu povo, além de ser um estudioso do cangaço.
O Mossoroense- Como surgiu o seu interesse por história?
Geraldo Maia - Eu sempre fui apaixonado por história, tanto que a minha mulher - que é professora de história, fez o curso por minha causa... (risos)
De tanto ela me ouvir falar, acabou fazendo a Universidade. Quando a gente namorava, eu fazia o curso de estatística e o curso de história da UFRN viajava muito... Tinha uma descoberta arqueológica, lá ia o pessoal. Eu, como aluno de estatística, não podia ir, então tratei de arrumar uma bolsa de trabalho - sem vencimentos - no Museu Câmara Cascudo, só para poder viajar.
OM - Você não teve vontade de seguir essa vocação profissionalmente?
GM - Não... Já imaginou dois professores dentro de casa? É difícil...
OM- Você, então, preferiu ser mais - digamos - prático?
GM  - A Petrobras é meu mundo prático. Mesmo como técnico de projetos, a minha área é planejamento, o que eu estudei e um trabalho agradável. Eu nem penso em me aposentar, gosto do que faço.
OM - Há menos de dez anos em Mossoró, você possui um dos maiores acervos sobre a cidade...
GM - História para mim sempre foi uma paixão mesmo, de eu estar estudando, procurando... Todo feriado que tem ou férias, a gente aproveita para viajar pela região, pelo sertão, ir atrás de assuntos que a gente não conhece. Onde tem alguma coisa sobre o cangaço... a gente já andou praticamente o nordeste inteiro. Onde tem algum movimento, ou houve, que a gente sabe que tem alguém da época ou que foi cangaceiro ou policiais, a gente vai lá, tenta levantar essas histórias. É uma maneira gostosa de aprender e minha mulher também me acompanha nessas loucuras... (risos). E os filhos quase sempre vão também... e gostam e incentivam o trabalho que eu faço.
OM - Você pesquisa há bastante tempo sobre o cangaço. O que está achando dessa "história" agora da inclusão de outros nomes no rol dos heróis da resistência de Mossoró a Lampião?
GM - Olha, isso é temeroso. E a gente fica... Como a gente faz parte de uma sociedade aqui em Mossoró que é bem conhecida. Aliás, eu acho que o lugar onde ela é menos conhecida é aqui em Mossoró, onde a gente tem menos apoio. Porque no resto do Brasil, a gente é super bem recebido. Na Semana Santa a gente foi a Paulo Afonso, onde tem bastante sócios da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, para uma solenidade na Academia de Letras, com discurso e tudo...  Isso mostra a importância que  dão a essa instituição fora de Mossoró...
Apesar da prefeitura daqui estar anunciando um Fórum do Cangaço... Esse fórum a SBEC já vem fazendo há 11 anos ... Esse ano a prefeitura nos convidou para incorporar o fórum que a gente faz sem ajuda de ninguém na programação dos 80 anos da resistência e esta semana - na quarta-feira, 16  - chegou para dizer que não vai dar mais apoio.... Tiraram o apoio e a gente está correndo para tentar ver se ainda dá tempo de realizar o fórum.
OM - E por que a prefeitura retirou o apoio?
GM - É o seguinte, eles tiraram de uma maneira indireta. Disseram que iam apoiar o evento, mas que a instituição tinha que se cadastrar como prestadora de serviço da prefeitura, aí a liberação da verba dependia da aprovação de um conselho, que se não aprovasse... Isso, a gente já tinha convidado uma série de palestrantes, visto preço de cachês, passagens aéreas, hospedagem. Afinal, a idéia era ser um grande evento por conta dos 80 anos da resistência, um evento em parceria oficial com a prefeitura... Mas a gente não pode ficar nessa dependência, e o presidente da SBEC,
Escritor Kydelmir Dantas
Kydelmir Dantas, achou que a gente não tinha como esperar por isso, agradeceu a prefeitura e está partindo... Tirou o nome da SBEC dessa solenidade da prefeitura e está partindo para fazer um evento paralelo.
OM - Mas isso é estranho, porque a SBEC estava numa parceria com a prefeitura nessa comemoração dos 80 anos... Kydelmir inclusive fazia parte do prêmio Dorian Jorge Freire ...
GM - Pois é, isso anunciaram, mandaram um ofício de que ele estava fazendo parte da comissão julgadora. Até por ética, ele se negou a dar depoimento aos jornalistas que o procuraram e de repente ficou sabendo que o material já tinha sido avaliado. Ele perguntou: "e eu não estava na comissão?". Disseram que não. Ele ficou sem entender e disse que tinha recebido um ofício, mas... Agora, isso tudo pode ser reflexo exatamente do que está acontecendo, com esses nomes extras aparecendo para serem homenageados e a gente entende que uma instituição como a SBEC não deve se calar. Sempre que forçam o aparecimento de nomes de pessoas estranhas aos fatos históricos, a gente está batendo em cima, vai ao rádio, à televisão, dizer "olha isso não é verdade, não aconteceu". Talvez isso esteja causando essa retirada do apoio oficial da prefeitura...
OM - Essa não é uma visão bem "coronelística", digamos assim?
GM - O que é uma pena, porque tudo o que a gente faz não tem nenhum interesse financeiro. A gente faz para ajudar a difundir conhecimento. O dinheiro que estaria envolvido, era para custear as despesas com cachês dos palestrantes, as passagens, hospedagem. Afinal, ele vem enriquecer a programação.
OM - Você não considera meio perigoso colocarem uma pessoa que não tem uma tradição como pesquisador para coordenar um evento de tal monta?
GM - Sim. Para você ter uma idéia, vamos falar de Paulo Gastão, que é uma das pessoas que mais entende do movimento do cangaço, não só aqui de Mossoró, mas do Brasil inteiro. Ele foi o fundador da SBEC. Tem relação das pessoas que participaram do movimento, que estão vivas,  que não mais estão... em Goiás, em São Paulo. Um cara que o que você o quiser sobre esse assunto ele tem tudo.  Uma pessoa assim não ser convidada a participar de nada? Geralmente, nomeiam outra pessoa e vão pedir ajuda a ele. Aí, ele disse que não vai mais ajudar ninguém. " Se não querem minha ajuda de forma direta, eu vou me calar". Ele realmente perdeu o entusiasmo e se calou, o que é um absurdo.
Em determinado período, a gente bateu em cima do espetáculo "Chuva de Bala", que mostra umas cenas que não têm nada a ver com o que houve na época e no local e o diretor disse que "em espetáculo vale tudo".
Eu acho o seguinte, você está retratando um fato histórico, usando o ambiente onde aconteceu aquele fato, você tem que ser o mais fiel possível. Para você ter uma idéia, nem existia mulher no cangaço naquela época.
OM - Nem a Maria Bonita?

GM - Não. As mulheres só foram entrar no cangaço depois nos anos 30. Aqui aconteceu em 1927. Só depois dessa derrota, quando Lampião foi expulso aqui de Mossoró... Expulso é forma de dizer, porque a gente já chegou a conclusão de que ele praticamente não entrou na cidade.
O máximo que Lampião chegou foi na esquina do teatro Dix-huit Rosado, ele tentou dar uns tiros, tinha uma trincheira muito forte, ele foi seguindo pro lado do cemitério e essa foi a participação dele nesse combate.
OM - Para você, qual a importância da preservação do passado?
GM - A preservação é importante, aí vem aquela frase clássica: "conhecer o passado para projetar o futuro", não errar no futuro. E nesse sentido tem sido feitas algumas coisas em Mossoró, se bem que de modo exagerado e mudando a verdade, mas são válidas no sentido de que mostram o passado. Tem sempre exagero.
OM - Esses megaespetáculos contribuem para a formação da identidade cultural da cidade?
GM - Tem sempre distorções. O Auto da Liberdade, por exemplo, fala na libertação dos escravos, mas fala também na "revolta das mulheres". É um fato que acontecem em 1875, quando as mulheres lutam contra o alistamento de seus filhos para a Guerra do Paraguai, que tinha terminado desde 1870. Pode até ter sido conseqüência da guerra ter que aumentar as reservas do exército do país, mas quando a própria prefeitura diz que foi contra o alistamento na guerra do Paraguai, e a gente já bateu contra isso... Bom, mas fica o fato, sendo contado distorcido ou não, fica o fato.
OM - Mas, essa não é a única distorção. O próprio aniversário da emancipação da cidade...
GM - Isso está ficando um caso chato, mas não sou eu que sou contra. As datas são claras. Tem em qualquer livro. Parece que as pessoas querem fazer as coisas e não têm paciência para ler, pesquisar. O presidente da Câmara aprovou uma lei criando o feriado de 9 de novembro... Mas, não há discordância entre os pesquisadores: não existe essa data de 9 novembro. E por que se comemora? Porque existe uma lei, e o cara que fez a lei não quer mudar. A emancipação da cidade foi no dia 15 de março de 1852.
OM - Nos seus textos sobre a história de  Mossoró e/ou mesmo em conversas com amigos, você aponta algumas falhas na administração da cidade, como a falta de uma política para a preservação do patrimônio arquitetônico, o descaso com o Museu e o esquecimento de fatos importantes...
GM - A prefeitura precisa encontrar uma forma de preservar o patrimônio arquitetônico sem isso venha a se transformar num ônus para a família proprietária do imóvel. Precisa também verificar e reparar o acervo do museu que se encontra fechado há anos. Mas, o que eu acho de máxima importância, é dar o devido destaque a Celina Guimarães.
A prefeitura faz um alarde imenso em cima da resistência a Lampião, mas esquece de celebrar os mesmos 80 anos da primeira concessão de voto a uma mulher na América Latina, Celina Guimarães. Acho esse fato muito mais importante que a revolta das mulheres, o ataque de Lampião, porque é um fato que abrange toda a América Latina. E tem mais, o documento que comprova isso está sendo destruído pelo tempo e a falta de conservação. Se não houver alguma providência urgente, daqui a pouco não teremos mais como comprovar esse fato.
Fonte:
http://www2.uol.com.br/omossoroense/260507/conteudo/entrevista.htm
Postado por: Blog do  Mendes e Mendes

quarta-feira, 23 de abril de 2025

O DIA QUE MARIA DO BREJO TRAIU LAMPIÃO E TEVE O CASTIGO MAIS CRUEL DO SERTÃO.

 Por Causos do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=H0WWdJoAbmM

http://blogodmendesemendes.blogspot.com





O ESCONDERIJO ONDE MARIA DO CAPITÃO FOI TRATADA - ROTA DO CANGAÇO.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=UDr2Gfpk5NQ

No quarto vídeo da Expedição Rota do Cangaço realizada em julho de 2024, conheceremos a Fazenda Guaribas, local onde Maria Bonita ficou sendo tratada após ter sido baleada. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com