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sábado, 26 de abril de 2025

EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

  Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró
José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

https://www.youtube.com/watch?v=iOIZnRz1rLQ

https://www.youtube.com/watch?v=SQWbMAgoUbw

https://www.youtube.com/watch?v=Ak-Wes7CEhE

https://www.youtube.com/watch?v=zm4c5WjiNKM

Conheci pessoalmente o cantor João Mossoró do antigo Trio Mossoró, e me tornei seu amigo através do professor, escritor, poeta, pesquisador do cangaço, gonzaguiano e do Trio Mossoró Kydelmir Dantas, 

Kydelmir Dantas

quando em 2012, ele trouxe em minha casinhola os irmãos João Mossoró e Carlos André. A partir daí me tornei amigo do João Mossoró. Tínhamos contatos todos os meses, e ele me chamava Garoto propaganda, por eu publicar os seus shows no nosso blog.
Clique neste link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/05/cache-de-400-reais-agride-historia-do.html

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

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TRIO MOSSORÓ - PRAÇA DOS SERESTEIROS (15/09/2011)

Por Acervo Origens

O Trio Mossoró começou em 1956, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Nort, por três irmãos: João Batista, o João Mossoró, Hermelinda, a Ana Paula e Carlos André, o Oséas Lopes. Nesse período, um locutor da Rádio Tapuyo, ouvindo o Oséas cantar, fez a ele o convite para o trio fazer participações no rádio. Em 1959, Oséas foi sozinho para o Rio de Janeiro e começou a atuar no rádio. Depois, chamou os dois irmãos para irem também. 

O Trio começou a fazer grande sucesso, e os irmãos tentaram, então, levar outro irmão, o Cocota, que também era grande cantor. No ano de 1961, já estava tudo acertado para o Cocota ir se juntar aos irmãos. O Cocota decidiu fazer uma festa de despedida em Mossoró. Ele enfiou o pé na jaca, tomou todas, e acabou dormindo em uma rede. E foi lá que foi assassinado com trinta e oito furadas de tesoura. 

Esse fato ficou marcado na história do Trio Mossoró. Logo depois, em 1962, apadrinhado por João do Vale, o Trio gravou o primeiro disco, chamado “Rua do Namoro”. O Trio Mossoró gravou 10 LPs. Esse que o Acervo Origens disponibiliza hoje é o quarto. 

É realmente incrível o talento dos irmãos. A Hermelinda “Ana Paula” canta demais, tem uma voz lindíssima, digna de figurar entre as grandes cantoras do forró. A primeira música, Canto de Outrora, de Antônio Barros, já surpreende pela qualidade. A faixa 4 do Lado B, Praça dos Seresteiros, é uma homenagem emocionada ao irmão cantador Cocota, que por pouco não transformou o trio em quarteto.

 https://www.acervoorigens.com/2011/09/trio-mossoro-praca-dos-seresteiros.html

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

ESTAMOS COM PROBLEMAS...

Por José Mendes Pereira Potiguar

A FALTA DE POSTAGENS É PORQUE ESTAMOS COM SÉRIOS  PROBLEMAS...

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

 Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró

José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

Conheci pessoalmente o cantor João Mossoró do antigo Trio Mossoró, e me tornei seu amigo através do professor, escritor, poeta, pesquisador do cangaço, gonzaguiano e do Trio Mossoró Kydelmir Dantas, 

Kydelmir Dantas

quando em 2012, ele trouxe em minha casinhola os irmãos João Mossoró e Carlos André. A partir daí me tornei amigo do João Mossoró. Tínhamos contatos todos os meses, e ele me chamava Garoto propaganda, por eu publicar os seus shows no nosso blog

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JOÃO MOSSORÓ

  Por Kydelmir Dantas


João Batista Almeida Lopes – nascido a 15 de janeiro de 1947, filho de Messias Lopes de Macedo e Joana Almeida Lopes. No início do Trio Mossoró, o zabumbeiro era conhecido por CIBITO, apelido colocado por Luiz Gonzaga.

Observe o nome CIBITO DA ZABUMBA

Devido o que fazia no palco, xaxando e pulando, o Canhoto, que era o grande nome do regional, colocou-lhe o apelido de “espalha brasas”. Mas o João, na intimidade do grupo e como compositor era conhecido por ALMEIDA LOPES.

https://www.youtube.com/watch?v=zyN0RDJCrNg

Quando o rei do Baião, uma das maiores atrações da Mayrink, precisou de acompanhamentos devido, a problema com seus músicos, pediu João e Hermelinda emprestados a Oséas Lopes. Na época ainda meninos(a) com pouco mais de 15 anos, eles assumiram a precursão do cantor Nordestino mais importante do país.


João tocou com Luiz Gonzaga mais de dois anos e ainda chegou a pintar em seu zabumba o apelido  (CIBITO). O disco “Quem foi vaqueiro” tem a imagem do zabumba com o desenho da cara de João sob o apelido grafado em vermelho. Gravou dos CDs em homenagem ao Rei do Baião.

https://www.youtube.com/watch?v=jY-i9bFRhW4

Lançou, recentemente o CD “Conexão Nordeste” que contém 14 composições dos nordestinos que contribuíram para a música local. Além da poesia “Nordestinação”, de Daudeth Bandeira, a música em ritmo de forró fala de todos os Estados nordestinos e de sua cultura.

Kydelmir Dantas é da cidade de Nova Floresta no Estado da Paraíba; poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano.

Fonte: “Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte”
Autor: Kydelmir Dantas
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 175 e 176

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MORRE O CANTOR JOÃO MOSSORÓ, UMA DAS VOZES MARCANTES DO LENDÁRIO “TRIO MOSSORÓ”.

 Por Artur Rebouças

O velório do artista acontece na cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde ele residia

Morreu nessa quarta-feira (23), aos 78 anos, João Batista Almeida Lopes, o “João Mossoró”, um dos intérpretes do lendário “Trio Mossoró”.

Ao longo de mais de duas décadas, o grupo, também formado pelos mossoroenses Carlos André e Hermelinda, marcou época na Música Popular Brasileira (MPB), por levar o forró nordestino de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, para todo o país.

João, Hermelinda e Carlos André.

Após o fim do grupo, na década de 80, João assumiu a carreira solo em parceria com importantes gravadoras e grandes compositores. Em 2015, o artista lançou seu último disco, “Cantr de Amor”, com 11 faixas.

Nos últimos anos, ele enfrentava os efeitos da doença de Alzheimer.

Filha de João Mossoró, Juliana Rocha escreveu sobre o legado do pai como pessoa e artista.

“Hoje, meu pai se foi e deixou um legado na música. Meu pai era querido onde passava. Todos amavam (amam) o João Mossoró. Meu pai amava essa música, cantava sempre. Uma música linda e alegre assim como meu pai. Meu pai era feliz, independente de qualquer situação. Sua alegria contagiava a todos, não tinha quem não ria ao lado dele quando ele contava as piadas mais engraçadas, ele sabia contar uma piada como ninguém. Vá em paz meu pai, o senhor cumpriu sua missão, com alegria, amor a família e a música. Te amo.”

O velório de João Mossoró acontece na cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde ele residia. O seu corpo será

https://tcmnoticia.com.br/mossoro/morre-o-cantor-joao-mossoro-uma-das-vozes-marcantes-do-lendario-trio-mossoro/

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FOI PARA CASA DO SENHOR O MEU AMIGO JOÃO MOSSORÓ.

 Por José Mendes Pereira


Eu não sabia do falecimento do meu amigo João Mossoró, ex-fundador e componente do Trio Mossoró . Em 2012, recebi na minha casinhola a sua visita, juntamente com Carlos Andre, seu irmão, e o professor, poeta, escritor e pesquisador do cangaço Kydelmir Dantas de Oliveira, lá de Nova Floresta, no Estado da Paraíba. 

Eu era um garoto propaganda dos seus shows, assim me chamava, igualmente o escritor José Bezerra Lima Irmão. Todo final de mês ele fazia Show no Mercadão Cadeg, no Rio de Janeiro. 

O cantor João Mossoró fará Show no "Mercadão Cadeg - Rio de Janeiro".


O cantor João Mossoró estará se apresentando neste sábado (dia 2 de Agosto), no Mercadão Cadeg, no Restaurante
"CANTINHO DAS CONCERTINAS",
no Rio de Janeiro.
UMA FESTA PORTUGUESA
Prestigie o artista participando desta grande festa

 Acesse o site do cantor João Mossoró e ouça suas belas músicas.

Vai com Deus, João Mossoró, ao encontro de Deus!

http://www.joaomossoro.com/ 
 
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HOMENAGEM A JOÃO MOSSORÓ

 Por Relembrando Mossoró

João Batista de Almeida Lopes, filho do saudoso casal Messias Lopes/D. Joanita, deixa um grande legado musical, para orgulho de sua cidade natal. Neste registro em preto e branco, nos anos 60, com a zabumba, integrava o Trio Mossoró, recepcionado ao lado dos irmãos Hermelinda e Oséas Lopes (Carlos André), no Rio de Janeiro, pelo então apresentador Paulo Gracindo. 

Familiares informam que o corpo de João Mossoró será cremado nesta sexta-feira, 25 de abril, no Rio de Janeiro, onde residia atualmente. Nosso tio, Raimundo Morais, que foi comerciante no “Mercado Velho”, era cunhado de João Mossoró, casado com sua irmã Franci Lopes. João Mossoró estava com 78 anos de idade, fez sua páscoa definitiva, nesta quarta-feira,23/04, terceiro dia da páscoa 2025. Descanse em paz, guerreiro do bem!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=10213455625101035&set=gm.9432899560126723&idorvanity=768856323197800

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ENTREVISTA DE 2007 - omossoroense@uol.con.br

 Por: Ana Paula Cadengue - Editor geral

Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Geraldo Maia do Nascimento nasceu em Natal no dia 23 de maio de 1955. Filho de pai bodegueiro e mãe dona-de-casa, tem dois irmãos. Casado com Nilce Dantas, é pai de Marcelo e Renato. Morando em Mossoró desde 1998, tem uma verdadeira paixão pela história da cidade e de seu povo, além de ser um estudioso do cangaço.
O Mossoroense- Como surgiu o seu interesse por história?
Geraldo Maia - Eu sempre fui apaixonado por história, tanto que a minha mulher - que é professora de história, fez o curso por minha causa... (risos)
De tanto ela me ouvir falar, acabou fazendo a Universidade. Quando a gente namorava, eu fazia o curso de estatística e o curso de história da UFRN viajava muito... Tinha uma descoberta arqueológica, lá ia o pessoal. Eu, como aluno de estatística, não podia ir, então tratei de arrumar uma bolsa de trabalho - sem vencimentos - no Museu Câmara Cascudo, só para poder viajar.
OM - Você não teve vontade de seguir essa vocação profissionalmente?
GM - Não... Já imaginou dois professores dentro de casa? É difícil...
OM- Você, então, preferiu ser mais - digamos - prático?
GM  - A Petrobras é meu mundo prático. Mesmo como técnico de projetos, a minha área é planejamento, o que eu estudei e um trabalho agradável. Eu nem penso em me aposentar, gosto do que faço.
OM - Há menos de dez anos em Mossoró, você possui um dos maiores acervos sobre a cidade...
GM - História para mim sempre foi uma paixão mesmo, de eu estar estudando, procurando... Todo feriado que tem ou férias, a gente aproveita para viajar pela região, pelo sertão, ir atrás de assuntos que a gente não conhece. Onde tem alguma coisa sobre o cangaço... a gente já andou praticamente o nordeste inteiro. Onde tem algum movimento, ou houve, que a gente sabe que tem alguém da época ou que foi cangaceiro ou policiais, a gente vai lá, tenta levantar essas histórias. É uma maneira gostosa de aprender e minha mulher também me acompanha nessas loucuras... (risos). E os filhos quase sempre vão também... e gostam e incentivam o trabalho que eu faço.
OM - Você pesquisa há bastante tempo sobre o cangaço. O que está achando dessa "história" agora da inclusão de outros nomes no rol dos heróis da resistência de Mossoró a Lampião?
GM - Olha, isso é temeroso. E a gente fica... Como a gente faz parte de uma sociedade aqui em Mossoró que é bem conhecida. Aliás, eu acho que o lugar onde ela é menos conhecida é aqui em Mossoró, onde a gente tem menos apoio. Porque no resto do Brasil, a gente é super bem recebido. Na Semana Santa a gente foi a Paulo Afonso, onde tem bastante sócios da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, para uma solenidade na Academia de Letras, com discurso e tudo...  Isso mostra a importância que  dão a essa instituição fora de Mossoró...
Apesar da prefeitura daqui estar anunciando um Fórum do Cangaço... Esse fórum a SBEC já vem fazendo há 11 anos ... Esse ano a prefeitura nos convidou para incorporar o fórum que a gente faz sem ajuda de ninguém na programação dos 80 anos da resistência e esta semana - na quarta-feira, 16  - chegou para dizer que não vai dar mais apoio.... Tiraram o apoio e a gente está correndo para tentar ver se ainda dá tempo de realizar o fórum.
OM - E por que a prefeitura retirou o apoio?
GM - É o seguinte, eles tiraram de uma maneira indireta. Disseram que iam apoiar o evento, mas que a instituição tinha que se cadastrar como prestadora de serviço da prefeitura, aí a liberação da verba dependia da aprovação de um conselho, que se não aprovasse... Isso, a gente já tinha convidado uma série de palestrantes, visto preço de cachês, passagens aéreas, hospedagem. Afinal, a idéia era ser um grande evento por conta dos 80 anos da resistência, um evento em parceria oficial com a prefeitura... Mas a gente não pode ficar nessa dependência, e o presidente da SBEC,
Escritor Kydelmir Dantas
Kydelmir Dantas, achou que a gente não tinha como esperar por isso, agradeceu a prefeitura e está partindo... Tirou o nome da SBEC dessa solenidade da prefeitura e está partindo para fazer um evento paralelo.
OM - Mas isso é estranho, porque a SBEC estava numa parceria com a prefeitura nessa comemoração dos 80 anos... Kydelmir inclusive fazia parte do prêmio Dorian Jorge Freire ...
GM - Pois é, isso anunciaram, mandaram um ofício de que ele estava fazendo parte da comissão julgadora. Até por ética, ele se negou a dar depoimento aos jornalistas que o procuraram e de repente ficou sabendo que o material já tinha sido avaliado. Ele perguntou: "e eu não estava na comissão?". Disseram que não. Ele ficou sem entender e disse que tinha recebido um ofício, mas... Agora, isso tudo pode ser reflexo exatamente do que está acontecendo, com esses nomes extras aparecendo para serem homenageados e a gente entende que uma instituição como a SBEC não deve se calar. Sempre que forçam o aparecimento de nomes de pessoas estranhas aos fatos históricos, a gente está batendo em cima, vai ao rádio, à televisão, dizer "olha isso não é verdade, não aconteceu". Talvez isso esteja causando essa retirada do apoio oficial da prefeitura...
OM - Essa não é uma visão bem "coronelística", digamos assim?
GM - O que é uma pena, porque tudo o que a gente faz não tem nenhum interesse financeiro. A gente faz para ajudar a difundir conhecimento. O dinheiro que estaria envolvido, era para custear as despesas com cachês dos palestrantes, as passagens, hospedagem. Afinal, ele vem enriquecer a programação.
OM - Você não considera meio perigoso colocarem uma pessoa que não tem uma tradição como pesquisador para coordenar um evento de tal monta?
GM - Sim. Para você ter uma idéia, vamos falar de Paulo Gastão, que é uma das pessoas que mais entende do movimento do cangaço, não só aqui de Mossoró, mas do Brasil inteiro. Ele foi o fundador da SBEC. Tem relação das pessoas que participaram do movimento, que estão vivas,  que não mais estão... em Goiás, em São Paulo. Um cara que o que você o quiser sobre esse assunto ele tem tudo.  Uma pessoa assim não ser convidada a participar de nada? Geralmente, nomeiam outra pessoa e vão pedir ajuda a ele. Aí, ele disse que não vai mais ajudar ninguém. " Se não querem minha ajuda de forma direta, eu vou me calar". Ele realmente perdeu o entusiasmo e se calou, o que é um absurdo.
Em determinado período, a gente bateu em cima do espetáculo "Chuva de Bala", que mostra umas cenas que não têm nada a ver com o que houve na época e no local e o diretor disse que "em espetáculo vale tudo".
Eu acho o seguinte, você está retratando um fato histórico, usando o ambiente onde aconteceu aquele fato, você tem que ser o mais fiel possível. Para você ter uma idéia, nem existia mulher no cangaço naquela época.
OM - Nem a Maria Bonita?

GM - Não. As mulheres só foram entrar no cangaço depois nos anos 30. Aqui aconteceu em 1927. Só depois dessa derrota, quando Lampião foi expulso aqui de Mossoró... Expulso é forma de dizer, porque a gente já chegou a conclusão de que ele praticamente não entrou na cidade.
O máximo que Lampião chegou foi na esquina do teatro Dix-huit Rosado, ele tentou dar uns tiros, tinha uma trincheira muito forte, ele foi seguindo pro lado do cemitério e essa foi a participação dele nesse combate.
OM - Para você, qual a importância da preservação do passado?
GM - A preservação é importante, aí vem aquela frase clássica: "conhecer o passado para projetar o futuro", não errar no futuro. E nesse sentido tem sido feitas algumas coisas em Mossoró, se bem que de modo exagerado e mudando a verdade, mas são válidas no sentido de que mostram o passado. Tem sempre exagero.
OM - Esses megaespetáculos contribuem para a formação da identidade cultural da cidade?
GM - Tem sempre distorções. O Auto da Liberdade, por exemplo, fala na libertação dos escravos, mas fala também na "revolta das mulheres". É um fato que acontecem em 1875, quando as mulheres lutam contra o alistamento de seus filhos para a Guerra do Paraguai, que tinha terminado desde 1870. Pode até ter sido conseqüência da guerra ter que aumentar as reservas do exército do país, mas quando a própria prefeitura diz que foi contra o alistamento na guerra do Paraguai, e a gente já bateu contra isso... Bom, mas fica o fato, sendo contado distorcido ou não, fica o fato.
OM - Mas, essa não é a única distorção. O próprio aniversário da emancipação da cidade...
GM - Isso está ficando um caso chato, mas não sou eu que sou contra. As datas são claras. Tem em qualquer livro. Parece que as pessoas querem fazer as coisas e não têm paciência para ler, pesquisar. O presidente da Câmara aprovou uma lei criando o feriado de 9 de novembro... Mas, não há discordância entre os pesquisadores: não existe essa data de 9 novembro. E por que se comemora? Porque existe uma lei, e o cara que fez a lei não quer mudar. A emancipação da cidade foi no dia 15 de março de 1852.
OM - Nos seus textos sobre a história de  Mossoró e/ou mesmo em conversas com amigos, você aponta algumas falhas na administração da cidade, como a falta de uma política para a preservação do patrimônio arquitetônico, o descaso com o Museu e o esquecimento de fatos importantes...
GM - A prefeitura precisa encontrar uma forma de preservar o patrimônio arquitetônico sem isso venha a se transformar num ônus para a família proprietária do imóvel. Precisa também verificar e reparar o acervo do museu que se encontra fechado há anos. Mas, o que eu acho de máxima importância, é dar o devido destaque a Celina Guimarães.
A prefeitura faz um alarde imenso em cima da resistência a Lampião, mas esquece de celebrar os mesmos 80 anos da primeira concessão de voto a uma mulher na América Latina, Celina Guimarães. Acho esse fato muito mais importante que a revolta das mulheres, o ataque de Lampião, porque é um fato que abrange toda a América Latina. E tem mais, o documento que comprova isso está sendo destruído pelo tempo e a falta de conservação. Se não houver alguma providência urgente, daqui a pouco não teremos mais como comprovar esse fato.
Fonte:
http://www2.uol.com.br/omossoroense/260507/conteudo/entrevista.htm
Postado por: Blog do  Mendes e Mendes

quarta-feira, 23 de abril de 2025

O DIA QUE MARIA DO BREJO TRAIU LAMPIÃO E TEVE O CASTIGO MAIS CRUEL DO SERTÃO.

 Por Causos do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=H0WWdJoAbmM

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O ESCONDERIJO ONDE MARIA DO CAPITÃO FOI TRATADA - ROTA DO CANGAÇO.

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=UDr2Gfpk5NQ

No quarto vídeo da Expedição Rota do Cangaço realizada em julho de 2024, conheceremos a Fazenda Guaribas, local onde Maria Bonita ficou sendo tratada após ter sido baleada. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

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A PRIMEIRA DESAVENÇA DE CORISCO E LAMPIÃO.

Por Clube do Saber
https://www.youtube.com/shorts/-PBnsvI0dpQ
 
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CANGACEIRO TRAIU LAMPIÃO E TEVE O FIM MAIS CRUEL DO SERTÃO.

 Por A História do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=YtR8IhCxdRs

No sertão, a justiça não vem com toga — vem com faca. Lampião confiou. Foi traído. Mas não esqueceu. Essa é a história real e brutal do grupo de cangaceiros que se aliou à volante e entregou seus próprios irmãos. O resultado? Uma caçada implacável. E um fim digno de quem esqueceu o que é honra. Se inscreva no canal e ative o sino. Aqui, o cangaço é contado sem enrolação — como aconteceu.

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O ESCRITOR E PESQUISADOR DO CANGAÇO RUBENS ANTONIO ERA FÃ DA CÁSSIA ELLEN.

 Por José Mendes Pereira

Rubens Antonio

O saudoso mestre da literatura cangaceira era fã n°. 1 da saudosa cantora Cássia Ellen, e uma das suas músicas de mais preferência era "Por enquanto".

https://www.youtube.com/watch?v=VKag5mHFlUc

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LAMPIÃO TINHA RESPEITO E CONSIDERAÇÃO AOS VELHOS E POBRES

Por José Mendes Pereira

Lampião e seu respeitado bando.

Conta-se que certa noite, os cangaceiros pararam para pernoitar e jantar num pequeno sítio, Um dos homens do bando, queria comer carne e a dona da casa, uma senhora de mais de 80 anos, tinha preparado um ensopado de galinha. O sujeito saiu e voltou com uma cabra morta nos braços.

- Tá aqui. Matei essa cabra. Agora, a senhora pode cozinhar pra mim?

A velhinha, chorando, contou que só tinha aquela cabra, e que era dela que tirava o leite para alimentar os seus três netinhos, já que não tinha outro alimento.

Sem tirar os olhos do prato, Lampião ordenou:

 - Paga a cabra da mulher.

O cangaceiro, contrariado, jogou algumas moedas na mesa, dizendo:

- Isso pra mim é esmola.

- Agora paga a cabra, sujeito! – Disse Lampião.

- Mas capitão, eu já paguei!

- A quantia que você jogou para a senhora, disse que é esmola. Agora paga a cabra à senhora.

E o sujeito pagou a cabra duas vezes. 

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LAMPIÃO E O CANGACEIRO VOLTA SECA QUASE SE DESMANTELARAM.

 Por José Mendes Pereira

Lampião sentado à esquerda e Volta Seca à direita.

Segundo o escritor Joel Silveira, o cangaceiro Volta Seca reafirmou uma briga que teve com Lampião em 1931, por querer socorrer Bananeira, ferido em combate. Lampião achava que o socorro poderia ocasionar problemas sérios de confrontos com a polícia. Volta Seca agia solidariamente, sem querer deixar para trás o companheiro atingido por tiros. O ambiente ficou tenso, e por pouco as duas feras (suçuaranas) não se enfrentaram. 

A fama de valentia, contudo, ampliou-se dentro e fora do grupo, e por Volta Seca ter fama de compositor e de cantor, tendo ele salvado parte do repertório dos grupos de cangaceiros. 

Acusado de vários crimes o Volta Seca, com a maioridade foi a julgamento, sendo condenado inicialmente a 145 anos de prisão, posteriormente reduzidos a trinta anos. Passou vinte anos na cadeia. 

Em 1952 recebeu indulto do presidente Getúlio Vargas. Logo em seguida serviu de consultor para o filme “O Cangaceiro” de Lima Barreto, (Não teria gostado do resultado final da obra).

O disco da Todamérica é um bom exemplo, e foi reproduzido em parte, décadas depois, por um álbum, long-play, dos Estúdios Eldorado, de São Paulo, com o título de A Música do Cangaço. Nele, além das canções cantadas por Volta Seca, figuram artistas como Luiz Gonzaga, Sérgio Ricardo, Teca Calasans e Antonio Carlos Nóbrega.      

O pesquisador Robério Santos junto ao túmulo de Volta Seca na vizinha cidade de Estrela Dalva(Foto: Facebook/Robério Santos). - https://leopoldinense.com.br/noticia/12893/livro-reconstitui-a-historia-de-volta-seca-o-jovem-cangaceiro-do-bando-de-lampiao-que-viveu-em-nossa-regiao.

Se você tem interesse em adquirir este maravilhoso livro sobre o cangaceiro Volta Seca, é só entrar em contato com o autor pelo e-mail: roberiosantos@hotmail.com  ou  comentando em seu canal no You Tube  “O Cangaço na Literatura”. Pedido feito, será enviado o mais rápido possível.

 http://blogdomendesemendes.blogspot.com

terça-feira, 22 de abril de 2025

𝑶𝑺 𝑭𝑶𝑮𝑶𝑺

 Por Jaozin Jaaozinn

𝑫𝒆𝒅𝒊𝒄𝒐 𝒆𝒔𝒔𝒆 𝒕𝒆𝒙𝒕𝒐 𝒂𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒆 𝑷𝒓𝒐𝒇𝒆𝒔𝒔𝒐𝒓 𝑹𝒖𝒃𝒆𝒏𝒔 𝑨𝒏𝒕𝒐𝒏𝒊𝒐 𝒅𝒂 𝑺𝒊𝒍𝒗𝒂 𝑭𝒊𝒍𝒉𝒐.
Quando se fala em traições no cangaço, aquelas de amor, lembram-se sempre do caso de Lídia, a amada de Zé Baiano, com Bem-te-Vi, cabra de Corisco, ocasionando a morte desta pelas mãos de seu companheiro. Entretanto, nas rodas de conversa sobre tal assunto, poucos irão relembrar de outro polêmico, porém, não muito compartilhado: as fugas ou os "fogos" de Maria Jovina (ou Maria de Jovino), amásia de Pancada.
Maria Adelaide de Jesus, a Maria Jovina — conhecida assim por ser filha de Jovino —, era natural da região de Santana do Ipanema/AL, sendo filha de lavradores. Por se trombarem no meio das paragens dos bandos na fazenda em que morava (a Pedra D'água) ou então por já terem uma relação "duradoura" (entrevistado pelo jornal A Noite/RJ, fala que namorava Maria desde 1933), em 1935, com seus 14/15 anos, é pega por Francelino José de Souza (conhecido antes das armas como Lino de Zezé), o Pancada — da região de Mambebé, povoado de Paulo Afonso/BA. A princípio, segundo ela, não queria e nem gostava de acompanhar Pancada, tampouco viver, ou melhor, sobreviver nas guerras de volantes, secas e violências que sofrera na mão do seu homem. Seguia-o por causa das ameaças que recebia e por não conseguir brecha para fugir. Começou "afeiçoar-se" a ele após se entregar para a polícia. No bando ficou conhecida por ser comunicativa, uma ótima "enroladora" de cigarros — sendo ela a última que enrolou para Gato, último pedido antes de morrer — e pelo alto libido que tinha. Ou seja, traía costumeiramente o seu marido com outros homens.
Dois deles foram Balão e Azulão.
O primeiro, baseado nas entrevistas que deu, foi mandado pelo próprio Lino acompanhar sua mulher até um exato ponto, que continha objetos pessoais de Maria. Na caminhada no meio da caatinga, Adelaide se joga nos braços de Guilherme, pedindo para que provasse que era homem e valente como diziam. E lá fizeram o ato. Após a cangaceira pegar os pertences escondidos na mata, fazem novamente, e uma última vez antes de chegarem no acampamento.
Nas contas de Balão, consumou a jovem quatro vezes em um só dia. Pancada nada suspeitou, ou então fingiu que não suspeitava.
(Mas um fato desse relatado e apoiado somente por ele, afamado por inventar ou temperar demais as histórias em seus depoimentos, fica difícil de acreditar. Contudo, ficou-se registrado nas linhas do tema o caso deste com Maria Jovina.)
O segundo — apoiado pela memória e depoimento do ex-bandoleiro Moreno — era do grupo do Diabo Louro. O episódio possivelmente ocorreu no final do mês de junho para julho de 1938. Maria foi pega no flagra por um cangaceiro, no qual a delatou para Corisco. O chefe, enlouquecido e andando pra lá e pra cá, esperava a volta de Pancada que tinha saído com outros para buscar munição. Cristino queria seguir as Regras do Cangaço, onde nela recriminava severamente a traição, punindo aqueles que estavam envolvidos; a moda 𝘩𝘢𝘭𝘢𝘩 𝘓𝘪́𝘥𝘪𝘢. Alguns eram contra e outros a favor. A filha de Jovino se via numa enrascada, ora, nenhuma foi poupada quando entregue, nenhuma foi diferente aos olhos dos "juízes encourados"... Porém, no meio de todos, um se compadeceu e advogou a favor de sua vida: Antônio Ignácio da Silva, o Moreno.
Antes de se tornar cangaceiro, trabalhava na fazenda do pai da cangaceira cuidando do gado e da plantação. Lá formou-se uma grande amizade entre eles. Agora, no mundo de flores e armas, mostrou a bondade que ainda tinha no seu coração e resolveu defender sua colega e Azulão. Nos diálogos que tivera com o Diabo Louro, afirmava que “pela correria das perseguições e do tanto de coiteiros delatores que existiam, não precisaria mais de se preocupar em mandar embora a mulher. Enquanto ao cabra, se matar agora, ficará só. Só tem ele contigo; se tu levar um tiro, quem irá te acudir? Então te peço que não mate Maria e Azulão”. Cristino ainda não concordou, mas depois de tanta discussão — quase o caso de ambos apontarem o fuzil um pro outro —, aceita o pedido e ainda deixa Moreno decidir o que fazer com ela.
Antônio incorpora a cangaceira em seu grupo e leva-a para as terras de sua família. Já Pancada certamente soube do ocorrido após chegar da viagem. Tomou outro rumo.
De todas as delatadas, Maria Jovina conseguiu sobreviver; seu marido não a matou ou então pagou para matar. Mas não escapou das possíveis surras que levou quando seu marido a buscou novamente. Na entrega do subgrupo de Lino, em outubro de 1938, estão um ao lado do outro, fotografados como marido e mulher, e ainda grávida do mesmo.
O caso de Maria é curioso, uma exceção talvez inédita na história cangaceira e uma epítome perfeita de que, mesmo em períodos de guerra, ainda há esperança e compaixão em certos homens.
𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸𝑆: 𝑀𝑜𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑒 𝐷𝑢𝑟𝑣𝑖𝑛𝒉𝑎 — 𝐽𝑜𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑜𝑢𝑧𝑎 𝐿𝑖𝑚𝑎; 𝐵𝑙𝑜𝑔 𝑑𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑑𝑒𝑠 — 𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑜𝑠𝑒́ 𝑀𝑒𝑛𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑒𝑟𝑒𝑖𝑟𝑎; 𝐵𝑙𝑜𝑔 𝐿𝑎𝑚𝑝𝑖𝑎̃𝑜 𝐴𝑐𝑒𝑠𝑜 — 𝑡𝑒𝑥𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑎 𝑃𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎; 𝑗𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝐴 𝑁𝑜𝑖𝑡𝑒/𝑅𝐽 - 𝟏𝟗𝟑𝟖; 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑎: 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜 𝑒 𝑁𝑜𝑟𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 — 𝑌𝑜𝑢𝑡𝑢𝑏𝑒; 𝑐𝑎𝑛𝑎𝑙 𝐴𝑑𝑒𝑟𝑏𝑎𝑙 𝑁𝑜𝑔𝑢𝑒𝑖𝑟𝑎: 𝐶𝑎𝑛𝑔𝑎𝑐̧𝑜 — 𝑌𝑜𝑢𝑡𝑢𝑏𝑒.

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