Por José Mendes Pereira
Segundo o escritor Joel Silveira, o cangaceiro Volta Seca reafirmou
uma briga que teve com Lampião em 1931, por querer
socorrer Bananeira, ferido em combate. Lampião achava que o
socorro poderia ocasionar problemas sérios de confrontos com a
polícia. Volta Seca agia solidariamente, sem querer deixar para trás
o companheiro atingido por tiros. O ambiente ficou tenso, e por pouco as duas
feras (suçuaranas) não se enfrentaram.
A
fama de valentia, contudo, ampliou-se dentro e fora do grupo, e por Volta
Seca ter fama de compositor e de cantor, tendo ele salvado parte do
repertório dos grupos de cangaceiros.
Acusado de vários crimes o Volta Seca, com a maioridade foi a julgamento, sendo condenado inicialmente a 145 anos de prisão, posteriormente reduzidos a trinta anos. Passou vinte anos na cadeia.
Em 1952 recebeu indulto do presidente Getúlio Vargas. Logo em
seguida serviu de consultor para o filme “O Cangaceiro” de Lima Barreto, (Não
teria gostado do resultado final da obra).
O disco da Todamérica é um bom exemplo, e foi reproduzido em parte, décadas depois, por um álbum, long-play, dos Estúdios Eldorado, de São Paulo, com o título de A Música do Cangaço. Nele, além das canções cantadas por Volta Seca, figuram artistas como Luiz Gonzaga, Sérgio Ricardo, Teca Calasans e Antonio Carlos Nóbrega.
O pesquisador
Robério Santos junto ao túmulo de Volta Seca na vizinha cidade de Estrela Dalva(Foto: Facebook/Robério Santos). - https://leopoldinense.com.br/noticia/12893/livro-reconstitui-a-historia-de-volta-seca-o-jovem-cangaceiro-do-bando-de-lampiao-que-viveu-em-nossa-regiao.Se você tem interesse em adquirir este maravilhoso livro sobre o cangaceiro Volta Seca, é só entrar em contato com o autor pelo e-mail: roberiosantos@hotmail.com ou comentando em seu canal no You Tube “O Cangaço na Literatura”. Pedido feito, será enviado o mais rápido possível.
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