Por Aderbal Nogueira
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sábado, 6 de dezembro de 2025
O CANGAÇO E SUAS INCOERÊNCIAS - POR ANTÔNIO AMAURY.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
NOS ANOS 60 E 70, AS TERTÚLIAS ROLAVAM SOLTAS NO MEIO DA NOITE.
Por José Mendes Pereira
Tertúlia é um substantivo feminino e significa uma reunião de família ou amigos. Pode ser também classificada como um coletivo de pessoas íntimas reunidas em prol de um mesmo objetivo.
A visualização de amigos dançando em uma tertúlia pode inspirar diferentes estilos de dança e ambientes sociais, desde danças tradicionais a encontros informais. A "tertúlia" refere-se a um encontro social ou literário, e não a um estilo de dança específico, o que significa que o tipo de dança pode variar amplamente.
Normalmente, as tertúlias possuem uma conotação artística e didática, como um espaço para criação e discussão filosófica. Na região sul do Brasil, as tertúlias são conhecidas por momentos de festa e reforço do regionalismo sulista. Festivais de música e canto também constituem as tertúlias, que podem ser organizadas e realizadas nas escolas, centros comunitários ou dentro de um grupo familiar isolado.
Nos anos 60 e 70, com a explosão da Jovem Guarda, onde os principais artistas mais conhecidos foram Roberto Carlos, Erasmo Carlos - falecido, Wanderléa, Ronnie Von, Eduardo Araújo, Sylvinha Araújo -falecida, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani - falecido, Martinha, Vanusa -falecida, Rossini Pinto, Leno e Lílian, Evinha (Trio Esperança), Deny e Dino, Paulo Sérgio, Dick Danello, Agnaldo Rayol, Reginaldo Rossi, Sérgio Reis, Antônio Marcos, José Roberto, Márcio Greyck, Sérgio Murilo, Waldirene, Arthurzinho, Ed Wilson, Ronnie Cord, Ary Sanches, José Ricardo, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Bobby de Carlo, Jean Carlo, Cleide Alves, George Freedman, além de bandas como Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Lafayette e seu Conjunto, Os Incríveis, Os Vips, Os Jovens, The Pops, The Fevers...
A juventude de Mossoró e de todas as cidades do Brasil enlouqueceram, principalmente a moçada que vivia grudada ao cós largo da saia da mãe, e do cós das calças do pai, e para ter mais liberdade, as jovens criaram uma tal de Tertúlia para se divertirem em suas casas, com os seus pretendentes jovens que ainda estavam um pouco fora da moda.
Em todos os bairros de Mossoró, geralmente nas casas das moças, elas organizavam uma festa através de uma pequena radiola portátil, e convidavam um grupos de jovens amigo, e lá faziam as suas festas nas próprias casas dos pais. Os pais não precisavam se preocupar com as filhas, vez que os divertimentos delas eram acompanhados por eles em suas próprias residências.
Quem foi daquela época e viveu aquela explosão musical, sabe muito bem como as tertúlias aconteciam nos bairros de cada cidade. Que tempo bom aquele que se foi e nunca mais voltará!
A BALA QUE QUASE MATOU MANOEL NETO
Por Antônio Correa Sobrinho
Manuel Neto
Não vejo, dentre os que mais
corajosa e afanosamente combateram o cangaceiro Lampião, quem tenha sobrepujado
Manuel Neto, o militar pernambucano da família Ferraz, de Nazaré dos Picos,
também conhecido por Mané Neto, este que, só por causa do destino, que não
permitiu, deixou de dar cabo de Lampião e nem por ele foi abatido.
Da mesma forma que não vejo, no
grupo destes destemidos comandantes militares, caçadores vorazes e contumazes
de cangaceiros, quem mais se expôs ao perigo, arriscou-se mais e, agora quem se
arrisca sou eu, feriu-se mais nas medonhas refregas com o chefe Lampião e seus
comparsas, do que este mesmíssimo Manuel Ferraz Neto.
Manuel Neto que, nos dias do
cangaço, tanto se arriscou e, segundo alguns, pouco caso fez de sua própria
integridade física durante os tiroteios, vivenciou o mais grave dos seus
ferimentos, o qual quase o levou à morte, ironicamente bem longe dos campos de
batalha nas caatingas, que se deu nos dias iniciais do mês de junho de 1945,
quando, dentro da cadeia da cidade de Sertânia (antiga Alagoa de Baixo),
município onde exercia o cargo de delegado regional, leva um tiro na barriga,
conforme leio no jornal “O Diário de Pernambuco”, de 09 deste mês e ano.
Segundo a notícia, o destemido
Manuel Neto prendera pessoalmente e levara à prisão um conhecido e perigoso
ladrão de animais (nome não revelado), quando, num breve descuido da parte
deste militar, o ladrão sacou de um revólver e, à queima-roupa, desferiu um
tiro certeiro no abdome do capitão, prostrando-o. E que, diante da gravidade do
ferimento, ele foi conduzido para o município de Pesqueira, em cujo hospital
foi operado, onde se encontra em estado grave de saúde, mas apresentando
melhoras, conclusão do informe. Recuperou-se, com certeza, o mais afamado dos
caçadores de Lampião, temido e respeitado por este cangaceiro.
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NAS CACIMBAS DO AMOR...
Por Artur Leite
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FERREIRA DA GAZETA DO OESTE - SERESTEIRO
Por José Mendes Pereira
José Ferreira Filho nasceu em Mossoró, no dia 15 de Agosto de 1946. Quando criança fez de tudo para adquirir o sustento, como por exemplos: levar feira, mala, dar recados, vender guloseimas, bombons e outros.
Começou a trabalhar em jornal muito jovem, e no dia 10 de Junho de 2010, havia completado cinquenta anos no ramo gráfico. Era uma das suas paixões, e jamais deixou de fazer um bom trabalho; tinha interesse pelo jornalismo.
Iniciou na tipografia derretendo o chumbo para alimentar as máquinas linotipos, e posteriormente tornou-se tipógrafo, fazendo chapas, distribuindo
tipos nas caixetas, e até mesmo paginando o jornal
Na continuidade dos seus trabalhos foi oferecido a oportunidade de aprender a operar as linotipos, máquinas que eram muito difíceis o seu manejo para principiantes, mas ele sendo inteligente, logo passou a ser um dos operadores profissionais de uma delas, e foi um grande linotipista. Após sua saída do jornal "O Mossoroense" foi para a "GAZETA DO OESTE, a convite de seu fundador, Canindé Queiroz, em 1982.
E
no dia 30 de Abril de 1982, foi nomeado chefe das oficinas da gráfica.
Mas como ainda tinha um acordo com o jornal "O
Mossoroense", tomou posse somente no "Jornal Gazeta do Oeste",
no dia 02 de Junho de 1982. Ele foi o autor da série "Nossos
Valores". Devido ter trabalhado muitos anos na "Gazeta do Oeste",
foi alcunhado por "Ferreira da Gazeta".
Nos anos setenta, ele e eu trabalhamos juntos na "Editora Comercial S/A.,
nos dias de hoje, extinta. Era uma empresa que dominava duas emissoras,
"Rádio Difusora de Mossoró" e "Rádio Difusora de Areia
Branca", sendo que esta última foi desativada, não sei, talvez por não
estar com a documentação legal. E uma rede de cinemas, "Cine Caiçara de
Mossoró", "Cine Jandaia de Mossoró" e "Cine Miramar de
Areia Branca".
No período em que nós trabalhávamos juntos, José Ferreira já era linotipista, e
eu fazias as confecções manuais das chapas, isto é, juntando letras por letras
para fazer as composições.
Posteriormente José Ferreira saiu da "Editora Comercial S/A.", e eu
que já havia aprendido operar a linotipo com o linotipista Raimundo Costa, passei a ser o linotipista da
empresa, quando fazia as composições de orçamentos de diversas prefeituras do
Alto Oeste potiguar.
Além dessas eu fazia linotipicamente a composição dos livros da "Coleção Mossoroense", uma Fundação criada pelo Dr. Vingt Rosado Maia, sendo que esta, dava oportunidades a diversos autores de livros, tanto a profissionais como a principiantes.
José Ferreira Filho não só foi jornalista, como também foi um dos melhores seresteiros de Mossoró e da região. Gostava de divertir o seu cativo público em diversas casas de Shows. Tanto era amante do jornalismo como também da música.
Em anos remotos, na década de setenta, eu residia na "Casa de Menores Mário Negócio", uma instituição que dava assistência a menores, sob o domínio do "SAM" - Serviço de Assistência ao Menor", que foi substituído pela "FEBEM", e José Ferreira Filho morou lá por alguns meses, era casado com uma senhora irmã da Vice-diretora desta instituição dona Salete Rocha. Como eu ainda aos dezoito anos achava bonito o toque de violão, tomei emprestado o seu, para que eu pudesse aprender algumas notas (coisa que nunca eu aprendi, e dos piores violonistas, eu sou o pior), mas por má sorte, quebrei o seu amado e zeloso violão.
Os dias foram se passando, e eu com vergonha de falar para ele o que tinha acontecido com o seu instrumento, fiquei na moita. Ele me mandou um recado que eu fosse devolvê-lo. Não havia outro jeito, contei o que tinha acontecido. Mas ele foi compreensivo e me pediu que eu mandasse consertá-lo, isso acontecia com qualquer um.
Procurei um carpinteiro de primeira categoria, e mandei consertá-lo. Dias depois, eu fui entregá-lo. Não sei se foi apenas para me agradar, mas o serviço feito
pelo carpinteiro foi elogiado por ele.
Os tempos se passaram e perdemos por completo o contato. Anos depois, eu
soube que ele estava fazendo serestas por essa Mossoró e região. E
posteriormente o encontrei e lhe fiz a seguinte pergunta:
- Ferreira, quando você descobriu que é cantor?
Ele me respondeu o seguinte:
- Para te falar a verdade, nem eu mesmo sei. Comecei a me apresentar por
aí, o público tem gostado, e eu continuo fazendo as minhas serestas.
José Ferreira foi sem dúvida um dos melhores seresteiros de Mossoró.
Não cheguei a vê-lo em uma cadeira de rodas, mas me falaram que ele chegou a usá-la como meio de se deslocar.
José Ferreira Filho, ou Ferreira da Gazeta faleceu no dia 17 de Agosto de 2010 (15 anos já se foram), vítima de problemas pulmonares.
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DADÁ E ZÉ RUFINO SE ENCONTRAM ANOS DEPOIS...
Por Pedro Gonçalves
O ano era 1968 em Jeremoabo
Bahia, ex cangaceira DADÁ vai ao encontro do então tenente Zé Rufino volante
que encurralou DADÁ e seu companheiro corisco na fazenda Pacheco onde corisco
recebeu uma rajada de metralhadora e DADÁ recebeu um tiro na perna onde
precisou amputar. O encontro teve muitas histórias. ( uma curiosidade sobre
esse encontro que passado alguns meses depois Zé Rufino veio a falecer).
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
SINHÔ PEREIRA E LAMPIÃO TROCAM TIROS COM UM PADRE.
HOMENAGEM AO DR. ANTÔNIO AMAURY
Por luma Hollanda
Homenagem ao grande Escritor, Dr. Antônio Amaury em Paulo Afonso.
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NO LOCAL ONDE TOMBOU LAMPIÃO.
Por Robério Santos
Querem que eu leia este jornal completo? Estou chocado com o conteúdo!
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CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES
Por Aderbal Nogueira
Nesse vídeo falo um
pouco sobre a relação complicada entre cangaceiros, coiteiros e volantes e a
violência embutida em tudo isso. Para participar da Expedição Rota do Cangaço
entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal
e ganhe benefícios: / @cangacoaderbalnogueira
Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
A PRIMEIRA PAIXÃO DE LAMPIÃO
Rosa retirou-se acompanhada da sua família. Encobriu-se na curva da estrada. Virgulino estava apaixonado.
Nas horas vagas, Virgulino dedicava à menina, com carinho, versos de sua autoria, que cuidadosamente guardava no alforje:
(transcrevemos dois dos quatro estrofes)
Cultivei minha paixão,
Amei uma flor mimosa,
Filha lá do meu sertão,
Sonhei de gozar a vida
Bem junto à prenda querida
A quem dei meu coração;
Naquela tarde saudosa,
Não pude mais consolar
A minha alma piedosa,
Rosa aceite um adeus!
Nesta cartinha amorosa
VILA DO ARARIPE, A CASA DE LUIZ GONZAGA
A PRIMEIRA PAIXÃO DE LAMPIÃO
Rosa retirou-se acompanhada da sua família. Encobriu-se na curva da estrada. Virgulino estava apaixonado.
Nas horas vagas, Virgulino dedicava à menina, com carinho, versos de sua autoria, que cuidadosamente guardava no alforje:
(transcrevemos dois dos quatro estrofes)
Cultivei minha paixão,
Amei uma flor mimosa,
Filha lá do meu sertão,
Sonhei de gozar a vida
Bem junto à prenda querida
A quem dei meu coração;
Naquela tarde saudosa,
Não pude mais consolar
A minha alma piedosa,
Rosa aceite um adeus!
Nesta cartinha amorosa
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
UMA VIAGEM AO TEMPO.
Por Astronautila
Hoje, enquanto eu escolhia essa foto para postar, parei por um instante e fiz uma viagem no tempo dentro da minha própria cabeça. Olhei para a mulher que sou hoje e senti uma onda gigante de orgulho invadir meu peito. Mais um ano de vida. Mais um ciclo que se completa. E, sinceramente? Que jornada incrível tem sido.
Feliz aniversário, linda! Deus permanece te amando como sempre! Parabéns para você! Que Deus triplique os seus dias de vida para junta com os seus familiares e amigos, comemorar todos os anos permitidos por ele!
José Mendes Pereira, administrador deste blog.
http://blogdomendesemendes.blogspot.comSABINO GOMES
Por Abdias Filho
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
CABEÇA GIGANTE DO PROFESSOR, ESCRITOR, AGRÔNOMO E PESQUISADOR DO CANGAÇO BENEDITO VASCONCELOS MENDES.
Por José Mendes Pereira
"BENEDITO VASCONCELOS MENDES Formação & Titulação Engenheiro-agrônomo pela Universidade Federal do Ceará (CE), graduado em 1969. Mestrado: Universidade Federal de Viçosa (MG) - Dissertação: Histopatologia de raízes do cafeeiro parasitadas por Meloidogyne exigua. Ano de Obtenção: 1975.
Doutorado: ESALQ/USP-Piracicaba (SP) – Tese: Histologia de galhas da coroa de chuchu (Sechium edule) induzidas por Agrobacterium tumefaciens e infestadas por Meloidogyne incognita e desenvolvimento de dois sistemas de cultivo in vitro para Meloidogyne javanica. Ano de Obtenção: 1980.
Vínculos institucionais & Atuação profissional 1) Docente (Prof. Titular) e Diretor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, antiga ESAM/Escola Superior de Agricultura de Mossoró, RN (1970-1994).
2) Pesquisador/Dirigente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – CPA do Meio Norte (1997-1999).
3) Docente (Prof. Adjunto IV) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Mossoró, RN (1999- ). Endereço: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Centro de Estudos e Pesquisas do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Departamento de Geografia Fafic Caixa Postal 70 59600-970 - Mossoró, RN - Brasil Telefone: (84) 3152 2197 Ramal: 197 Fax: (84) 3152 2197 E-mail: beneditovasconcelos@uern.br
Posições ocupadas na SBN Presidente (1980-1983) e Vice-Presidente (1977-1978 e 1985-1986), organizando as 3ª e 10ª Reunião Brasileira de Nematologia, ambas em Mossoró (RN), em 1978 e 1986. Acesso ao Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/1770891942535885".
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
OS MENINOS DE SERRA TALHADA.
Por Abdias Filho
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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