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domingo, 18 de agosto de 2019

LAMPIÃO MORTE E MISTÉRIO

Por Luiz Bento de Souza

Próximo aos 81 anos da morte do mais temido cangaceiro, Virgolino Ferreira da Silva (Lampião) em 28/07/1938 na Grota do Angico, Estado de Sergipe. 

Passados 81 anos, ainda continuamos o mesmo mistério. A morte de Lampião, a cada dia, vem se tornando motivo de maior polêmica na história do cangaço. Os mais estudiosos, historiadores e pesquisadores têm suas dúvidas em divulgar a natureza da morte de Lampião.


Pedro de Cândida chave fundamental de jogo de sete cabeças, foi assassinado. O mesmo havia responsabilizado o tenente João Bezerra por envenenamento.


Os canoeiros que fizeram a travessia das volantes, foram obrigados a retornarem às margens do rio. Para que se nada pudesse testemunhar. 

Os soldados volantes: compartilharam com o ataque simulante do contrário não seriam promovidos, nem faziam parte da divisão dos pertences dos cangaceiros (ouro, dinheiro, etc.)

Os cangaceiros sobreviventes da chacina, também foram induzidos na farsa simulante do ataque. Caso não compartilhassem com o suposto ataque, não receberiam seu indulto com pena reduzida.

Capitão João Bezerra

João Bezerra: expoente maior desse polêmico mistério. Era acusado pelas autoridades alagoanas em desvio de armas e munições do governo, com vendas clandestinas ao facínora cangaceiro Lampião. 

Em uma entrevista ao jornal alagoano, João Bezerra entrou em contradição em afirmar que, quando foi incumbido da missão de matar Lampião, o governo não estipulou a espécie de morte aplicada; claro, se estivesse que envenenar, envenenaria. Assim, poupava a vida minha e de seus soldados.

Afinal, como morreu Lampião? 

Dê sua sugestão: envenenamento ou bala ?

Escritor: Luis Bento de Sousa
(Lampião, figura controvérsia)

Adendo: http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O escritor fala que o tenente João Bezerra entrou em contradição. Mas eu acho que não. Veja o que ele disse e com certeza disse porque foi questionado por alguém:

João Bezerra: - Claro, se estivesse que envenenar, envenenaria. Assim, poupava a vida minha e de meus soldados.

Ele usou "SE" e se usou "SE" não entrou em contradição, porque ele afirmou uma possibilidade, caso não desse certo de outra maneira. Esta é a minha opinião e não quer dizer que tem que ser válida.

Mas o trabalho do escritor é excelente. De bom tamanho. Legal!


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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