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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

CASARÃO DO COITEIRO ADAUTO FÉLIX EM CAJUEIRO, POVOAÇÃO RIBEIRINHA DE POÇO REDONDO.


Por: Rangel Alves da Costa

Pela sua proximidade com o Rio São Francisco, a Gruta de Angico, os sertões de Poço Redondo e as alagoanas Piranhas e Entremontes, pelos idos dos anos 30 Cajueiro era um verdadeiro reduto de famosos coiteiros, principalmente os da família Félix, como os irmãos Manoel Félix e Adauto Félix. Também de outros renomados nomes como Lourival Félix, Erasmo Félix e Messias Caduda. Adauto Félix era figura de proa na comunidade ribeirinha, sempre vivendo nas suas entranhas e arredores. 

Um dia, depois de juntar os trocados na sua lida do dia a dia, lançou o olhar sobre uma casa grande, verdadeiro sobrado, de paredes largas e dependências confortáveis, com muro à frente e arquitetura esmerada, e resolveu adquirir para nela fincar sua família. E foi assim que o sobrado então pertencente a Durval Rodrigues Rosa (o mesmo Durval político e ex-prefeito de Poço Redondo, que nasceu e por muito tempo viveu na região) passou a ser de propriedade do famoso ribeirinho. Mas hoje, infelizmente, o casarão do saudoso Adauto Félix está praticamente abandonado, sem portas, tomado pelo mato e pela força do tempo. 

Ao adentrar, logo se percebe a pujança de outrora, o que deixa o visitante entristecido pelo abandono a que foi relegada esta grandiosa página da história de Cajueiro e de Poço Redondo. Dizem (e não era nem pra dizer isso) que discordâncias entre os herdeiros se tornou o grande empecilho para que o casarão tenha uma digna destinação. 

Esperamos que logo tudo se resolva. Ou os verdadeiros donos de tudo logo resolverão a questão: O tempo vai se arvorar do que é seu. Dos escombros não restarão nem a poeira nem o pó.


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