Por José Mendes Pereira
Sebastião Pereira da Silva o sinhô Pereira que fora patrão do capitão Lampião no cangaço quando soube
da notícia que ele tinha colocado uma mulher na sua empresa de cangaceiros, estranhou a sua atitude.
Ele nunca permitira a
presença de mulheres no bando. Imaginava que elas só trariam a discórdia e o
ciúme entre seus “cabras”. Mas, depois da chegada de Maria Déa em 1930 ao cangaço, muitos
outros cangaceiros seguiram o exemplo do chefe, levando as suas escolhidas para acompanhá-los nas caatingas sertanejas.
A cangaceira Dadá
ferida junto a Zé Rufino – Fonte – Coleção do autor
A Maria Bonita foi a primeira mulher a entrar para o cangaço, e a cangaceira Dadá esposa do cangaceiro Corisco foi a última a abandonar o movimento social de cangaceiros. Mas ela só deixou o cangaço porque foi atingida na perna no momento que o tenente Zé Rufino os atacou. No hospital foi feita a amputação de uma das suas pernas
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