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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

IRMÃO DA CANGACEIRA LÍDIA

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=rZr8SJADEzQ

Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com

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ENTREVISTA COM ROBÉRIO SANTOS | LIVROS DE SERGIPE | CNL | 1539

 Por O Cangaço na Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=p0G-syIVK2o

CANAL LIVROS DE SERGIPE ‪@livrosdesergipe3606‬

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NASCEU AREIA GROSSA

 Clerisvaldo B. Chagas, 31 de dezembro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.158

 

Este ano, não havia chegado a chuvinha benfazeja que antecipa a o Natal para deixar a Natureza verde recepcionar o Nascimento e a chegada do novo ano. Vegetação crestada de fazer medo, finalmente nos últimos dias do mês caiu um toró de intensidade pequena e nem sabemos se vai dar tempo para o hoje, a recuperação dos vegetais dos campos.

O intervalo sentido nas crônicas, foi devido à gestação, nascimento e lapidação do filho mais novo do autor. Trata-se do sétimo romance, escrito em 32 dias e único não pertencente ao ciclo do cangaço. O novo romance denominado AREIA GROSSA – homenagem às areias encorpadas do rio Ipanema – é um resgate real, mesclado com ficção, sobre um pedaço de Santana de uma pobreza e abandono extremos entre as décadas de 1950, 1960-70. O epicentro do romance é a Rua do Curral do Gado de Zé Quirino e que vai até o rio Ipanema.

São resgatados mais de 60 nomes de pessoas que viveram na época da infância e adolescência do autor. Só as pessoas mais velhas lembram dos nomes apresentados de personagens reais, situação social e lugares, como os escritores, Luís Antônio, Capiá, João Neto de Dirce (João do Mato) e outras poucas pessoas. Entre os resgatados estão: Alípio, Tributino, Tô, Salvino, Maria Lula, Mário Nambu, Caçador, Zé Limeira, Adercina, Bento Félix, Carrito, Zé Quirino, Elias, Nego Tonho, Mané Bololô, Domício Grosso, Aloisio Firmo, Gerson Sapateiro, Neném, Nicó, Cecílio, Fomento, Perfuratriz, Bacurau, Igreja São Pedro, Sorveteria Maringá, Sementeira, fábricas de sapatos, colchões, malas e muitos mais.

Não vejo a hora de entregar essa obra literária e histórica ao povo santanense e ouvir a sua repercussão.  O rascunho encontra-se nas mãos de famoso escritor alagoano para sua devida apreciação em forma de prefácio. Porém, ainda têm dois ou três livros na fila da gráfica para chegar a vez de AREIA GROSSA. A priori, vamos batalhar por patrocínio para que todos os exemplares sejam distribuídos, principalmente aos santanenses, de forma gratuita. Temos ainda tempo suficiente para mexermos na capa, caso haja alguma crítica negativa justificável.


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GROTA DO ANGICO

 Por Luís Bento


A VISITA HOJE, FOI A GROTA DO ANGICOS NO ESTADO DE SERGIPE, ONDE TOMBARAM MORTOS : LAMPIÃO, MARIA BONITA E MAIS NOVE CANGACEIROS NO DIA 28 DE JULHO DE 1938.








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CHAPÉUS

Por Helton Araújo

 Sem dúvidas os chapéus são uma marca registrada dos cangaceiros, hoje podemos falar que representa bem o nordeste brasileiro.

No último vídeo do ano falamos sobre eles, acompanhe e deixe seu comentário de quais chapéus você achou mais bonitos.
Link abaixo para vocês assistirem.

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TRIBUTO AO CARTEIRO - JOSÉ DI ROSA MARIA - CANTAM: ANTÔNIO DOMINGOS & JOSÉ DI ROSA MARIA

 Por José Di Rosa Maria

https://www.youtube.com/watch?v=Rvk9m3aHCRA

Autor: José Di Rosa Maria Interpretação: Antônio Domingos & José Di Rosa Maria Acompanhamento & Arranjos: Bonedis Eduardo Apoio: Do professor Lucas Vinícius & Severino Inácio (Poeta)

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DESEJO...

Por José G. Diniz.

Desejo que o próximo ano
Seja palco de bons desfiles
E com as cores do arco-iris
Eu possa pintar o meu pano
E som das teclas do piano
Dite o ritmo em minha festa
A estrela que tem na minha testa
Mesmo solitária é relusente
Dando um brilho incandescente
Ao terno verde que usa a floresta
Deus é poderoso e decide
Pelo sim ou pelo não
Salvando da condenação
O homem simples e humilde
O bom não troca o revide
Com agressões de ninguém
Dá abraço e fala um amém
Estes são os conjuntos da obra
Mesmo sem ter o pão de sobra
Reparte com quem não tem.

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

CANGAÇO: LAMPIÃO INVADE ILHÉUS!

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=7jQ5AtNd1Kw

Quando o Bando de Lampião invadiu Ilhéus. Referências: Jornal "O DIÁRIO"; Grupo "Lampião, Cangaço e Nordeste" Imagens: O DIÁRIO; Cariri Cangaço; Blog do Mendes; Internet


LUIZ GONZAGA E O VICIADO

Por Groaíras News

No final dos anos 60, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.
No mesmo veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.
Em Alagoas, quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que tocava o triângulo no trio forrozeiro.
Luiz Gonzaga na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969
Numa dessas viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que precisava de ajuda.
Solidário como todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.
— O amigo tá precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um velho Jeep.
— Vixe, meu Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.
— De carne e osso. Tá precisando de quê?
— Faltou gasolina…
— Não é problema. Vamos resolver agora.
Dominguinhos, que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para retirar o combustível.
— Eu tenho —, informou o proprietário do Jeep.
— E a danada da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia e desconfiança.
— Tenho, sim senhor!
Depois de abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:
— Quer dizer que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?
— Sim, senhor. Sou um homem prevenido.
— É não. Você é um homem acostumado.
Entrou na Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou quem era o tal cidadão.
— Um viciado, um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.
*A partir de um relato de Aldemar Paiva.
23 de abril de 2022
Edberto Ticianeli
Fonte: Contexto Alagoas

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domingo, 29 de dezembro de 2024

CANGAÇO: LAMPIÃO INVADE ILHÉUS!

 Por Fatos na História

https://www.youtube.com/watch?v=7jQ5AtNd1Kw

Quando o Bando de Lampião invadiu Ilhéus. Referências: Jornal "O DIÁRIO"; Grupo "Lampião, Cangaço e Nordeste" Imagens: O DIÁRIO; Cariri Cangaço; Blog do Mendes; Internet

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sábado, 28 de dezembro de 2024

VÍDEOS

Acervo Helton Araújo

Vamos para o vídeo de número 3, do Cangaço Eterno Retrô. Onde falamos um pouco de Anésia Cauaçu e o bando dos Porcinos, primeiro bando onde atuou Lampião.
Para assistir basta clicar no link abaixo.
E lembre-se, trata-se de um vídeo antigo com mais de 4 anos, entendam que na época nossa dicção era fraca e viemos em evolução.
Imagem 1, ilustrativa. Arte de Itamar Nunes.

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PADRE ALENCAR PEIXOTO, SUA VIDA E O ENCONTRO COM LAMPIÃO.

Por Beto Rueda

A religiosidade e o banditismo no sertão nordestino sempre tiveram uma estreita relação. O sentimento religioso do sertanejo era especialmente voltado para a penitência e muitas vezes, ao fanatismo. A ligação entre padres e cangaceiros sempre foi muito forte, despertando em ambos respeito, admiração e ódio.


Joaquim de Alencar Peixoto nasceu na cidade do Crato, Ceará, em 26 de abril de 1871. Oriundo de tradicionais famílias do sertão cearense e pernambucano – Alencar e Peixoto. Seus pais foram Felismino de Alencar Peixoto e Hortulana de Alencar Peixoto. Seus avós paternos, Teodósio Marques de Abreu Peixoto (pernambucano) e Joaquina Xavier de Jesus (de Missão Velha, Ceará); os maternos foram Francisco Leão da França Alencar e Maria Leopoldina do Monte (de Exu, Pernambuco).



Iniciou os seus estudos primários com os professores Raymundo Duarte de Moura e Manoel da Penha de Carvalho Brito. No Colégio Venerável Ibiapina aprendeu português, francês, latim e grego com o padre Joaquim José Teles Marrocos.

Cursou os Seminários de São José do Crato a 17 de Março de 1891, Fortaleza, 1893, e no Estado da Paraíba em 1895. Ordenou-se padre em 1897.

Foi nomeado pároco das cidades de Saboeiros e Arneiroz, Ceará, em 1898. Exerceu importantes funções.

De volta a sua terra natal, fundou o "Ginásio Cratense", em 1903, e mais tarde o "Sul do Ceará".

Em 15 de agosto de 1907 mudou-se para Juazeiro, substituiu na capela de Nossa Senhora das Dores, o padre Agio Maia.

Em 1909 fundou o primeiro jornal juazeirense que tinha o título de “O Rebate”. As publicações davam-se aos domingos até o dia 03 de setembro de 1911, data de seu último exemplar.

Pelo forte e combativo envolvimento político não obteve permissão para confessar e foi suspenso de todas as ordens da igreja. A partir de então se inseriu na luta em prol da independência de Juazeiro e a criação do município, o que aconteceu em 22 de julho de 1911. Depois da vitória em Juazeiro, por divergências com o Dr. Floro Bartolomeu e o padre Cícero, deixou a cidade.


Foi pároco de Belmonte, Pernambuco, no período de 02 de janeiro de 1917 a 23 de novembro de 1919. Foi nomeado como Pároco Encomendado de Granito, Pernambuco, em 16 de dezembro de 1919.

Em setembro de 1926 Lampião entra em Granito acompanhado por mais de cem homens. A população em pânico procura a casa paroquial como refúgio. Padre Peixoto procura Lampião e chama o chefe dos cangaceiros para uma conversa. Depois do diálogo, os invasores vão embora da cidade em paz, inclusive pagando as contas das bodegas.


O comportamento crítico do padre Peixoto em relação às ações do padre Cícero e, distante das brigas enciumadas de intelectuais e do poder financeiro, fez com que ele se afastasse, como se fugindo de algo, morando pelo resto da vida em lugares diferentes; Sabe-se que esteve morando num lugar chamado Sena Madureira, no Acre, na Amazônia, em Mangas, Minas Gerais e em Rubiataba, Goiás.

Com o tempo adquiriu problemas renais dos quais se queixava muito. Em 1950 quando visitou Juazeiro do Norte era um homem pobre, velho e quase cego. Desiludido e por poucos reconhecido.

O padre Peixoto permaneceu lúcido até a madrugada de 24 de fevereiro de 1957 quando faleceu em Rubiataba, Goiás, aos 85 anos e dez meses. Atestada a causa mortis como “bronco pneumonia derivada de diversas causas”. Foi sepultado no Cemitério Público da mesma cidade.


Sacerdote, intelectual, político, grande orador, jornalista, poliglota, escritor de textos em prosa e poesia, escritor de livros dentre os quais: “Juazeiro do Cariri” e “À Margem de um Livro”. Destemido e polemista exaltado, fez história.

Mais uma figura importante que cruzou o caminho do Rei do Cangaço.

REFERÊNCIAS:

JUNIOR, José Peixoto. Padre Peixoto - intelectual, político, sacerdote. Brasília: Editora Ser, 2007.
CAVALCANTE, Francisco José Pereira. Padres do interior II - os padres da paróquia de nossa senhora do bom conselho de Granito. Petrolina: Diocese de Petrolina, 2010.
CRUZ, Maria do Rosário Lustosa da. Padre Joaquim de Alencar Peixoto: o baluarte da emancipação política de Juazeiro. Fortaleza: IMEPH, 2012.
BARRETO, Ângelo Osmiro. Misto de guerra e paz. Lampião Aceso, 02 nov. 2009. Disponível em:<http://lampiaoaceso.blogspot.com/…/padres-e-cangaceiros.htm…>. Acesso em: 25 mar.2020.
SEVERO, Manoel. Padre Cícero e Virgulino. Cariri Cangaço, dez.2015. Disponível em:<http://xn--cariricangao-udb.blogspot.com/…/padre-cicero-e-virgulin…

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