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terça-feira, 11 de março de 2014

Filho de cangaceiros.

Por José Mendes Pereira
Foto do acervo do Governador do Sertão - facebook

Filho do cangaceiro Mariano Laurindo Granja, que foi entregue ao Padre Firmino, de Mata Grande no Estado de Alagoas.

Amigo leitor, não fui informado quem era a mãe desta criança. Se era a Otília, ou a Rosinha, que foi assassinada a mando de Lampião. Apesar de antes ter sido a companheira do seu grande cangaceiro, que era o Mariano Laurindo Granja, Lampião não teve dó, ordenou a sua morte.

Após a morte de Mariano, Lampião liberou a Rosinha para visitar os seus pais e irmãos, mas com uma condição: voltaria logo para o coito. Só que a Rosinha não retornou na data combinada. E sabendo que ela poderia ser pega pelas volantes, Lampião mandou que os seus comandados fossem até a casa da Rosinha e a matasse. 

O cangaceiro Mariano Laurindo Granja
 
Mariano Laurindo Granja foi morto pela volante do tenente José Rufino, e que foi um dos cangaceiros que mais sofreu no momento da sua morte.

 Da esquerda para direita: Bem-Te-Vi e o tenente Zé Rufino

Segundo os pesquisadores do cangaço, Mariano levou várias punhaladas, todas aplicadas pelo o volante Bem-Te-Vi, que o acusava pela morte do seu pai. 

Quando o Bem-Te-vi e seus comparsas pensavam que o cangaceiro já estava morto, enganavam-se. O Mariano tentava se levantar. Ficou todo banhado de sangue, mas lutava pela a vida. E nessas horas, o tenente Zé Rufino chamava a atenção de Bem-Te-vi, que não mexesse com a cabeça, pois precisava dela intacta, para apresentar ao povo, que o Mariano estava morto.


Diz o pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Alves da Silveira, que o cangaceiro Mariano Laurindo Granja nasceu em 1898, em Afogados da Ingazeira, no Estado de Pernambuco, e faleceu no dia 10 de outubro de 1936, entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, sendo esta região conhecida como Cangaleixo.

 
Se você quiser conhecer bem a história da Rosinha de Mariano adquira o livro do escritor Alcino Alves Costa, com o título e subtítulo: “Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico”, através do e-mail do seu filho Rangel Alves da Costa.

 http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Um comentário:

  1. Anônimo20:25:00

    Pois é companheiro Mendes, eu não tinha conhecimento de tantos filhos de ex-cangaceiros. Como já lhe falei: Um desses pesquisadores fortes, deveria escrever um livro sobre a vida desses filhos dos homens e mulheres que passaram pelas veredas do cangaço.
    Antonio José de Oliveira - Serrinha - Ba.

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