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domingo, 25 de janeiro de 2015

O FILME PROIBIDO DE LAMPIÃO.

Por Adalto Silva

Como é de conhecimento de todos, o filme do Benjamin Abrahão, que documentou a vida no cangaço, foi apreendido e ficou esquecido nos porões do Governo Getulista, por décadas, somente no ano de 1955, e que tentaram rever esta preciosidade, recuperando em torno de 15 minutos.

Há alguns dias atrás, assistindo a um canal de televisão, vi uma reportagem sobre a recuperação de uma filmagem que estava danificada/perdida, dos primeiros carnavais do Rio de Janeiro, muito mais antiga que a película do Benjamin Abrahão.

Pergunto, será que ainda existe esta película das filmagens de Lampião, e se, este laboratório, usando as mesmas técnicas, não poderia recuperar este tesouro perdido do cangaço ? Fica a dica, a quem possa interessar!

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Eu acredito que é possível, desde que tenham guardado os restos do filme que não foram aproveitados quando fizeram a recuperação nas fitas, filme este produzido por Benjamin Abraão Botto.

Nos dias de hoje, vejo que tendo o material relacionado com fotos, filmes e outros mais, para ser recuperado, nada será difícil, e como exemplo, as fotos do cangaço que têm sido recuperadas pelo professor e pesquisador do cangaço, o Rubens Antonio, que a gente percebe que muitas delas são apagadas, sem nitidez, confundíveis, e ele as coloriza na maior perfeição do mundo, criando uma nova imagem.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

Um comentário:

  1. Anônimo11:06:00

    Caro pesquisador Adauto e amigo Mendes: Não tenho conhecimento no assunto filmes e fotos, mas acho que um filme produzido e arquivado (não sei em quais condições) há mais de 76 anos, se foi afetado por insetos ou por muito calor ou umidade, o estrago está feito. É uma experiência simples que tenho quando guardei fitas e livros dos meus velhos tempos e os encontrei estragados pelo tempo e por insetos. SERIA MUITO BOM SE O CONTRÁRIO ACONTECESSE, como tem acontecido com a bela colorização do pesquisador Rubens Antonio, a quem damos os nossos eternos parabéns.
    Grato,
    Antonio Oliveira - Serrinha

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