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sábado, 14 de novembro de 2015

VAMOS QUE VAMOS...

Por Sálvio Siqueira

O Cangaço transforma-se em uma grandiosa 'máquina' de produzir enormes somas de dinheiro, com várias engrenagens, grandes, médias e pequenas. Porém, todas no seu devido lugar. A malha que Lampião consegue formar, é excepcionalmente importante para ele e os vários setores e suas ramificações. 

O produtor de armas vendia a algum comerciante grande, esse, vendia a Lampião, mas, antes de chegar em suas mãos, tem, por obrigação, de passar por outros pequenos comerciantes e coiteiros. Há também aquelas armas e, principalmente, munição vindas do depósito de algum quartel militar. Todos eles levavam sua fatia. Esse inteiro saía do bolso, ou gogó de ema, do Rei do Cangaço. O "Rei", para ter as posses, tinha suas façanhas para adquiri-las. Roubos, sequestros e extorsões, são exemplos do modos operante que ele usava.

Tenente Zé Rufino

Certa vez, após um combate, o mais astuto dos comandantes de volantes, Zé Rufino, ou Zé de Rufina, começa a examinar o local. Descobre que a munição usada pelos cangaceiros eram vários anos mais nova do que aquela que sua coluna usava. No entanto, tinham a mesmo calibre e fabricante. E, na época, eram de uso restrito da Força Militar. Alguém jogava dos dois lados.

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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